Em jogo tenso nas provocações e fácil no placar, meninas superam as hermanas e garantem a medalha de ouro nos Jogos de Guadalajara
Pode ser no futebol, no handebol ou em qualquer outro esporte: Brasil e
Argentina é sempre um jogo tenso. Mas seja com a bola nós pés ou nas
mãos, o domínio segue verde-amarelo. Formando uma muralha na defesa e
contra-atacando com maestria, a seleção feminina de handebol venceu as
hermanas por 33 a 15 e conquistou neste domingo, em Guadalajara, o
quarto título pan-americano consecutivo. Junto com ele, veio o mais
importante: o carimbo no passaporte para os Jogos Olímpicos de Londres
em 2012.
- A gente vem lutando muito por isso. É muito esforço que a gente passa para defender o esporte brasileiro. A gente vem lutando há muitos anos lá fora por esse reconhecimento. Hoje estou chorando de emoção. Nós mostramos mais uma vez que não tem para ninguém aqui na América. Nós comos campeãs - afirmou a goleira Chana, de 32 anos, a mais experiente do grupo, muito emocionada após a partida.
Alê festejou o título e já está pensando nos próximos passos.
- Inexplicável a sensação que estamos tendo. O objetivo era esse mesmo, conquistar o ouro e a vaga. Agora é o Mundial no fim do ano e o projeto para 2012 - afirmou a jogadora.
Diplomacia, só antes do jogo
Antes do jogo, imperou a diplomacia. No centro da quadra, brasileiras e argentinas se cumprimentaram. Mas foi só o juíz apitar o início da partida para as duas seleções entraram em ação com sangue nos olhos. Como em qualquer confronto entre Brasil e Argentina, a final do handebol feminino de Guadalajara foi marcada por emoção e disputas que muitas vezes beiraram a agressão.
Em menos de dois minutos de partida, Alexandra Nascimento já deu o seu cartão de visita marcando o primeiro gol para o Brasil. As argentinas não conseguiram acompanhar e muito menos parar a ponta-direita de 30 anos, a não ser forçando tiros de sete metros, que a própria brasileira fazia questão de não desperdiçá-los. Fortes na defesa e velozes no contra-ataque, a seleção verde-amarela fechou sem sustos a primeira parcial em 15 a 5, sendo seis gols de Alê, o grande nome do jogo.
O clima tenso saiu de quadra para dar lugar às mascotes do Pan no intervalo. Enquanto isso, nas arquibancadas, um grupo de dançarinos fantasiados fez uma apresentação ao som de música africana para a plateia que lotou o Ginásio San Rafael. Questionada sobre o motivo de um show com tema africano no México, uma voluntária informou que achava se tratar de uma homenagem ao Brasil. De uma forma ou de outra, a combinação México, África e Brasil deu certo, e a torcida “vestiu” a camisa verde-amarela.
Logo nos primeiros cinco minutos do segundo tempo, o jogo voltou a
ficar nervoso. Com o Brasil pressionando no ataque, as hermanas
começaram a errar a mão na marcação. A brasileira Fabiana Diniz e a
argentina Solange Tagliavini chegaram a se estranhar, e o juiz precisou
intervir. Nada que atrapalhasse, porém, o caminho do Brasil até a
vitória por 33 a 15 somando o quarto título pan-americano consecutivo do
país.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-bate-argentina-no-handebol-conquista-o-tetra-e-vai-londres.html
Festa das meninas do Brasil ao fim da partida: sem sustos, veio o tetra na quadra (Foto: AP)
- A gente vem lutando muito por isso. É muito esforço que a gente passa para defender o esporte brasileiro. A gente vem lutando há muitos anos lá fora por esse reconhecimento. Hoje estou chorando de emoção. Nós mostramos mais uma vez que não tem para ninguém aqui na América. Nós comos campeãs - afirmou a goleira Chana, de 32 anos, a mais experiente do grupo, muito emocionada após a partida.
Apesar do placar amplo, o jogo teve momentos de
tensão (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)
tensão (Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm)
- Inexplicável a sensação que estamos tendo. O objetivo era esse mesmo, conquistar o ouro e a vaga. Agora é o Mundial no fim do ano e o projeto para 2012 - afirmou a jogadora.
Diplomacia, só antes do jogo
Antes do jogo, imperou a diplomacia. No centro da quadra, brasileiras e argentinas se cumprimentaram. Mas foi só o juíz apitar o início da partida para as duas seleções entraram em ação com sangue nos olhos. Como em qualquer confronto entre Brasil e Argentina, a final do handebol feminino de Guadalajara foi marcada por emoção e disputas que muitas vezes beiraram a agressão.
Em menos de dois minutos de partida, Alexandra Nascimento já deu o seu cartão de visita marcando o primeiro gol para o Brasil. As argentinas não conseguiram acompanhar e muito menos parar a ponta-direita de 30 anos, a não ser forçando tiros de sete metros, que a própria brasileira fazia questão de não desperdiçá-los. Fortes na defesa e velozes no contra-ataque, a seleção verde-amarela fechou sem sustos a primeira parcial em 15 a 5, sendo seis gols de Alê, o grande nome do jogo.
O clima tenso saiu de quadra para dar lugar às mascotes do Pan no intervalo. Enquanto isso, nas arquibancadas, um grupo de dançarinos fantasiados fez uma apresentação ao som de música africana para a plateia que lotou o Ginásio San Rafael. Questionada sobre o motivo de um show com tema africano no México, uma voluntária informou que achava se tratar de uma homenagem ao Brasil. De uma forma ou de outra, a combinação México, África e Brasil deu certo, e a torcida “vestiu” a camisa verde-amarela.
Cena repetida 35 vezes durante o jogo de domingo: gol do Brasil contra a Argentina (Foto: Reuters)
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogos-pan-americanos/noticia/2011/10/brasil-bate-argentina-no-handebol-conquista-o-tetra-e-vai-londres.html
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