Namorada do lateral tem sido pé-quente para o Botafogo no Brasileirão e garante que, de tanto gostar de futebol, dá dicas importantes a ele
Um "lateral-assistência" batido com agilidade para Elkeson e uma
conclusão perfeita após arrancada fulminante de Loco Abreu. Foi tudo o
que Lucas precisou para marcar seu nome na história do Clássico Vovô e
até entrar para a Seleção da Rodada do Armandão.
Destaque da partida, vencida pelo Botafogo por 2 a 1, sábado, com o seu
gol da virada, o camisa 2 curtiu o domingo de sol na Praia da Barra da
Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, com seu “amuleto do amor”: a
namorada Bruna, catarinense pé-quente no Brasileirão.
Como quase todo bom alvinegro é supersticioso, a invencibilidade do
time no Engenhão (dez jogos) pode ter alguma relação com o fato de que a
simpática estudante de medicina viu de pertinho a maioria dos triunfos
do time de Caio Júnior. Uniformizada, ela só não vibrou tanto quanto o
pai de Lucas, seu Maurílio, que sequer conseguiu falar com o filho logo
após a partida, tamanha era a emoção. Papo, mesmo, apenas com a mãe,
dona Norma, em Franca-SP, sua cidade-natal.
- Ela chegou na sexta e virou meu amuleto mesmo. A presença tem sido importante para me fazer companhia e para o Botafogo também (risos). Quase todo mês a Bruna vem e ainda não perdeu nenhum jogo. Já estou vendo isso de acordo com a tabela - brincou Lucas.
Solução curiosa
De tão apaixonada por futebol, Bruna só não era freqüentadora do estádio do Figueirense, clube que revelou o jogador, por ser torcedora do Avaí. Mas nem por isso deixava de assistir às atuações dele. Na verdade, havia uma forma ainda mais eficaz de analisar passo a passo em campo. Isso porque o namorado morava em frente ao Orlando Scarpelli, com vista privilegiada.
- Eu ia para a casa dele e assistia de lá. Mais prático. E evitava que eu precisasse entrar no estádio (risos) - diverte-se Bruna, que dá seus pitacos antes e depois de cada jogo, ainda que Lucas relute um pouco, em tom de gozação, a levar em consideração o entendimento da amada.
- Ela liga antes e depois dos jogos. Sempre pede para eu não ter medo de atacar. E, se perdemos, ela ameniza a derrota - contou o jogador, como numa espécie de preleção.
Meta ambiciosa de gols
A posição ocupada na equipe pertenceu por mais três anos a Alessandro, contestado por uns, elogiado por outros. Para superar o experiente companheiro, de 33 anos, o afirmado camisa 2 sabe que a velocidade no apoio é sua arma principal. E, com ela, usa um artifício que seu "rival" também já provou: os gols. Lucas marcou quatro na temporada, enquanto Alessandro chegou a fazer oito em um ano. E revela sua ambição: quer chegar a dez gols até dezembro.
- Estava sonhando com esse momento, ver a torcida vibrar assim. Já tinha feito outros três (dois contra o América, pelo Carioca, e um diante do River-PI, pela Copa do Brasil), mas esse foi o mais importante de todos na minha carreira. E o melhor é que a equipe está num momento bom também. Acho que dá para chegar a dez, quem sabe? Tem muito campeonato. Preciso de uma sequência grande que ainda não tive por causa de lesões - ressaltou.
Quanto ao momento mágico do gol, lembra que se surpreendeu com a retenção da bola por parte do uruguaio Loco Abreu, que não foi egoísta e mudou de função para serví-lo.
- Ganhei um abraço forte dele depois do gol, e conversamos no vestiário que era a jogada certa. Agradeci ao Loco pela inteligência, e o Caio Júnior também gostou muito.
Alavancado pelo sucesso de Elkeson, o lateral concorda com as
semelhanças com o baiano. Ambos vieram como apostas recentes e, juntos
nas tramas pelo lado direito, já colhem os frutos da escolha de vir para
o Botafogo. Lucas recusou proposta do Grêmio, enquanto o meia deixou de
lado o Fluminense em queda de braço regional que virou polêmica.
- Quando a bola vai para ele, sei que vai sair uma jogada boa. Já me preparo logo - conta.
As palavras foram retribuídas pelo camisa 9.
- Nós temos uma amizade muito grande fora de campo também. Isso
fortalece o entrosamento, que está numa crescente. Procuramos nos
ajudar, e isso mostra que todos se doam ao máximo. Nas duas funções,
marcando e atacando. Não adianta destacar um ou dois jogadores, foram
todos que ganharam o jogo - lembrou Elkeson, autor do primeiro gol
contra o Tricolor.
Admiração
A cabeça boa, aos 22 anos, tem alguns responsáveis no meio do futebol. Segundo Lucas, o veterano Fernandes, meio-campista do Figueira, lhe ajudou muito no início. No Botafogo, o goleiro Jefferson exerceu essa função e teve sua humildade enaltecida. Entre os treinadores, além do atual Caio Júnior, o homem que levou o Esquadrão de Aço de volta à elite, Márcio Goiano, foi enaltecido.
Horas depois de receber o GLOBOESPORTE.COM em seu apartamento, Lucas se despediu de Bruna, que voltou para Florianópolis com mais "três pontos na bagagem". E, desde já, a torcida do Botafogo fica na expectativa da próxima parada dela no Engenhão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/08/heroi-do-classico-lucas-aposta-em-amuleto-do-amor-e-tem-meta-de-gols.html
Lucas e Bruna na varanda do apartamento do lateral, na praia (Foto: André Casado/Globoesporte.com)
- Ela chegou na sexta e virou meu amuleto mesmo. A presença tem sido importante para me fazer companhia e para o Botafogo também (risos). Quase todo mês a Bruna vem e ainda não perdeu nenhum jogo. Já estou vendo isso de acordo com a tabela - brincou Lucas.
Solução curiosa
De tão apaixonada por futebol, Bruna só não era freqüentadora do estádio do Figueirense, clube que revelou o jogador, por ser torcedora do Avaí. Mas nem por isso deixava de assistir às atuações dele. Na verdade, havia uma forma ainda mais eficaz de analisar passo a passo em campo. Isso porque o namorado morava em frente ao Orlando Scarpelli, com vista privilegiada.
- Eu ia para a casa dele e assistia de lá. Mais prático. E evitava que eu precisasse entrar no estádio (risos) - diverte-se Bruna, que dá seus pitacos antes e depois de cada jogo, ainda que Lucas relute um pouco, em tom de gozação, a levar em consideração o entendimento da amada.
- Ela liga antes e depois dos jogos. Sempre pede para eu não ter medo de atacar. E, se perdemos, ela ameniza a derrota - contou o jogador, como numa espécie de preleção.
'Amuleto' Bruna e o namorado Lucas: só alegria
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
A posição ocupada na equipe pertenceu por mais três anos a Alessandro, contestado por uns, elogiado por outros. Para superar o experiente companheiro, de 33 anos, o afirmado camisa 2 sabe que a velocidade no apoio é sua arma principal. E, com ela, usa um artifício que seu "rival" também já provou: os gols. Lucas marcou quatro na temporada, enquanto Alessandro chegou a fazer oito em um ano. E revela sua ambição: quer chegar a dez gols até dezembro.
- Estava sonhando com esse momento, ver a torcida vibrar assim. Já tinha feito outros três (dois contra o América, pelo Carioca, e um diante do River-PI, pela Copa do Brasil), mas esse foi o mais importante de todos na minha carreira. E o melhor é que a equipe está num momento bom também. Acho que dá para chegar a dez, quem sabe? Tem muito campeonato. Preciso de uma sequência grande que ainda não tive por causa de lesões - ressaltou.
Quanto ao momento mágico do gol, lembra que se surpreendeu com a retenção da bola por parte do uruguaio Loco Abreu, que não foi egoísta e mudou de função para serví-lo.
- Ganhei um abraço forte dele depois do gol, e conversamos no vestiário que era a jogada certa. Agradeci ao Loco pela inteligência, e o Caio Júnior também gostou muito.
Lucas observa seu mural de fotos da carreira (Foto: André Casado / Globoesporte.com)
- Quando a bola vai para ele, sei que vai sair uma jogada boa. Já me preparo logo - conta.
As palavras foram retribuídas pelo camisa 9.
Lucas mostra sua outra paixão: o Botafogo
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
(Foto: André Casado / Globoesporte.com)
Admiração
A cabeça boa, aos 22 anos, tem alguns responsáveis no meio do futebol. Segundo Lucas, o veterano Fernandes, meio-campista do Figueira, lhe ajudou muito no início. No Botafogo, o goleiro Jefferson exerceu essa função e teve sua humildade enaltecida. Entre os treinadores, além do atual Caio Júnior, o homem que levou o Esquadrão de Aço de volta à elite, Márcio Goiano, foi enaltecido.
Horas depois de receber o GLOBOESPORTE.COM em seu apartamento, Lucas se despediu de Bruna, que voltou para Florianópolis com mais "três pontos na bagagem". E, desde já, a torcida do Botafogo fica na expectativa da próxima parada dela no Engenhão.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/08/heroi-do-classico-lucas-aposta-em-amuleto-do-amor-e-tem-meta-de-gols.html
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