domingo, 10 de julho de 2011

No duelo pior ataque x pior defesa, Atlético-PR e Avaí não saem do zero

CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL 2011 - Série A


Times seguem sem vencer no Brasileirão após nove rodadas. Jogo marca a estreia de Renato Gaúcho no Furacão e mantém pressão em Gallo, do Avaí



por GLOBOESPORTE.COM



Atlético-PR e Avaí se enfrentaram na noite deste sábado, na Arena da Baixada. Os times, respectivamente donos do pior ataque (dois gols) e da pior defesa do Campeonato Brasileiro (14 gols), não conseguiram o que mais queriam: a primeira vitória após nove rodadas da competição. Até houve luta, emoções, mas o placar acabou mesmo 0 a 0.
Com o resultado, os dois times seguem nas últimas posições da tabela de classificação. O Avaí, que tem o técnico Gallo pressionado, agora soma quatro pontos, dois a mais que o Atlético-PR, do estreante Renato Gaúcho. Na próxima rodada, o Furacão vai ao Rio de Janeiro para enfrentar o Vasco, enquanto os catarinenses medem forças com o Atlético-GO, em Goiânia.

O jogo começou muito lento, com os dois times abusando da cautela. Com apenas um atacante de origem cada (o estreante uruguaio Morro García, pelo Furacão, e William, no lado avaiano), as duas equipes demoraram exatos 19 minutos para produzir um lance de perigo. Após escanteio batido por Madson, Cleber Santana desviou de cabeça e o goleiro Felipe, ex-Santos, fez grande defesa.


Kleberson se destaca pelo Furacão. Avaí responde
A partir daí, o jogo passou a esquentar. O Atlético-PR, buscando mais o ataque (o Avaí se propunha a explorar contragolpes), voltou a assustar quando Kleberson exigiu que Felipe fizesse outra difícil defesa.
O Avaí então se deu conta de que precisava buscar o ataque e acordou na partida, assustando pela primeira vez, em chute de Cleverson. O goleiro Renan Rocha tirou com as pontas dos dedos. Com o clima mais quente no gramado, apesar do frio de 13ºC na Arena, o jogo ganhou em qualidade. Kleberson passou a chamar a responsabilidade no lado do Furacão e distribuiu bons passes. Um deles deixou Madson na cara de Felipe, mas o baixinho bateu mal.
william cleber santana avaí x atlético paranaense (Foto: Agência Estado)William, do Avaí,  recebe o combate do atleticano Cleber Santana (Foto: Agência Estado)

Morro pede pênalti, mas não é atendido
O estreante Morro García também tentou pôr as manguinhas de fora. Ele, que já estivera perto de concluir um lance de carrinho, esteve envolvido em lance polêmico, aos 37. O atacante foi tocado e caiu na área do Avaí, mas a arbitragem mandou o lance seguir, sem marcar penalidade. Antes do intervalo, Renan Rocha voltou salvar o Furacão, em voleio de Gustavo Bastos.
No segundo tempo, o Atlético-PR voltou mais animado do que o Avaí, buscando mais o ataque e tendo Kleberson ainda como destaque. Ele foi o responsável pelo primeiro lance de perigo na segunda etapa, ao arriscar de fora da área. Aos poucos, o Avaí deu mostras de que não ficaria apenas se defendendo. Com bom toque de bola, passou a ocupar mais espaços no campo de ataque, embora não conseguisse criar grandes chances de gol.
A partir dos dez minutos, os dois treinadores resolveram abrir um pouco mais seus times. Primeiro, Renato Gaúcho sacou o lateral Marcelo Oliveira e lançou o atacante Adaílton. Madson foi recuado para recompor a defesa e, pensando nisso, Gallo também mexeu na equipe do Avai: o meia-atacante Robinho entrou para jogar aberto pela direita. Saiu o volante Batista. O novo panorama ficou um pouco melhor para o Avaí, que passou a levar perigo pelo lado direito.


Madson acerta a trave
Tentando ganhar força no meio, Renato Gaúcho resolveu então, lançar sangue novo. O veterano Paulo Baier deu lugar a Branquinho. O expediente deu certo. O Furacão melhorou na partida e esteve muito perto de marcar, com outra conclusão de Kleberson.
O técnico Gallo queimou as substituições a que ainda tinha direito mexendo no setor ofensivo: Pedro Ken e Cleverson saíram para as entradas de Fabiano e Marquinhos Gabriel. Mas quem seguiu dominando foi o time da casa, que chegou muito perto de seu terceiro gol no campeonato quando Madson carimbou a trave direita de Felipe.
O técnico Renato tentou então a última cartada: trocou o uruguaio Morro pelo argentino Nieto no comando de ataque. Não adiantou. Apesar de seguir tentando, o Furacão não encontrou a rede e teve de se contentar com um pontinho diante do penúltimo colocado.
Ficha técnica:
ATLÉTICO-PR 0 X 0 AVAÍ
Renan Rocha; Wagner Diniz, Manoel, Fabrício e Marcelo Oliveira (Adaílton); Deivid, Cleber Santana, Kleberson; Paulo Baier (Branquinho) e Madson; Morro García (Nieto). Felipe; Daniel, Welton Felipe, Gustavo Bastos e Romano; Bruno Silva, Batista (Robinho), Diogo Orlando, Pedro Ken (Fabiano) e Cleverson (Marquinhos Gabriel); William.
Técnico: Renato Gaúcho. Técnico: Alexandre Gallo.
Cartões amarelos: Wagner Diniz, Adaílton (APR), Romano, William, Bruno Silva, Fabiano e Pedro Ken (AVA).
Estádio: Arena da Baixada, Curitiba (PR). Data: 09/07/2011. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (SP). Assistentes: Emerson Augusto de Carvalho (SP) e Alessandro Rocha de Matos (BA).

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/brasileirao2011/09-07-2011/atletico-pr-avai.html

Nenhum comentário: