17/06/2011 19h43 - Atualizado em 17/06/2011 19h48
Contra Porto Rico, Brasil abre returno da Liga e se despede da torcida em SP
Após os confrontos no Ibirapuera, equipe de Bernardinho disputa o restante da competição no exterior; Globo transmite jogos às 10h de sábado e domingo
A derrota para os Estados Unidos no último domingo ainda está entalada na garganta os brasileiros. E quem vai sofrer com isso é a seleção de Porto Rico, rival deste fim de semana, em dois jogos no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. Com os pontos perdidos em Belo Horizonte, a equipe de Bernardinho precisa começar bem o returno da Liga Mundial para se garantir na ponta do Grupo A. E, para isso, terá o apoio de 11 mil torcedores nos dois últimos jogos em casa no torneio, às 10h da manhã de sábado e domingo. A Rede Globo transmite as partidas ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em tempo real.
Para Porto Rico, o que vier é lucro. Lanterna do Grupo A com seis derrotas em seis partidas, o adversário brasileiro busca o primeiro ponto na competição. Ganhar um set do Brasil já seria um grande feito e provaria a evolução da equipe, que perdeu as duas partidas em San Juan por 3 a 0.
Do lado canarinho, as vitórias são necessárias para diminuir o peso da derrota para os Estados Unidos na busca pela classificação. Caso consiga somar mais seis pontos e a Polônia roube algum dos Estados Unidos, no outro confronto da chave, a equipe de Bernardinho volta a disparar na tabela.
Além dos números, as partidas serão as últimas apresentações dos atletas diante da torcida brasileira na competição, e os possíveis triunfos darão moral para a grande sequência de jogos, cada vez mais difíceis, no exterior.
Bernardinho, técnico do Brasil: “No papel somos um time mais forte, mas a teoria serve pouco na hora da prática. Ainda estamos sobre pressão porque não temos a classificação garantida. A derrota para os Estados Unidos dificultou o nosso caminho. Me desculpei pelas poucas chances que dei a alguns, mas não é momento de testes. O importante é garantirmos a classificação para a fase final”.
Murilo, ponteiro do Brasil: ”Sabemos que tem que ter um cuidado especial com o Soto. Precisamos quebrar o passe para que as jogadas rápidas não aconteçam. Do nosso lado, com o Giba, ganhamos em poder de ataque, em liderança, ganhamos em tudo. “
Soto, oposto de Porto Rico: “No primeiro jogo contra o Brasil, não tínhamos feito sequer um amistoso antes. Agora temos um pouco mais de experiência. Vamos melhorar um pouco mais nosso jogo. Mas sempre será difícil jogar contra o Brasil. Nos falta muito em relação a outras equipes do mundo. Queria que Porto Rico fosse maior para que tivéssemos mais jogadores”.
Carlos Cardona, técnico de Porto Rico: “Entendo que a Liga foi uma conquista muito grande para nós. Fazia uns dois anos que tentávamos jogá-la, mas caímos em uma chave muito pesada. Mesmo assim, vamos tentar manter a moral e o bom espírito para nos apresentar na batalha e lutar para ganhar algum ponto. Muitas vezes perder contra um adversário superior é uma grande lição.”
Ausente nas partidas contra os Estados Unidos devido a compromissos com um patrocinador, Giba volta à equipe titular para compor a linha de passe ao lado de Serginho e Murilo. O caçula da família Endres, inclusive, foi um dos que mais vibrou com o retorno do capitão, o que diminuirá suas obrigações no ataque.
- Voltamos à formação, não digo original, mas aquela que com que jogamos há alguns anos, com um ponteiro mais passador e outro mais atacante. Com o Giba em quadra ganhamos em tudo: em liderança, em poder de ataque… Eu e o Serginho ficamos mais empenhados no passe e ele mais livre para atacar.
A dúvida fica mais uma vez por conta da escalação de Dante. Com uma inflamação no joelho, o ponteiro ainda não estreou e depende de um aval do departamento médico para compor o banco.
No time porto-riquenho, os holofotes caem sobre Hector Soto. O oposto já marcou 92 pontos nesta Liga Mundial, 30 a mais do que Leandro Vissotto, o maior pontuador do Brasil. Somados os dois confrontos entre as duas equipes em San Juan, o atleta também foi quem mais converteu: 29 vezes. A marcação especial, já anunciada, não o intimida.
- Não é algo novo ou que me preocupa. Muitas equipes sabem a quantidade de bolas que ataco por jogo e sempre tratam de minimizar. Estou acostumado e não penso muito nisso.
A única cara nova em relação ao time que jogou na estreia da competição é Juan Figueroa, que substitui Victor Rivera, lesionado.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/diante-de-porto-rico-selecao-abre-o-returno-e-se-despede-da-torcida-em-sp.html
Bernardinho orienta a equipe no Ibirapuera: técnico não dá moleza aos atletas (Foto: Divulgação / CBV)
Lanternas do Grupo A, jogadores de Porto Rico
mostram união (Foto: Divulgação / CBV)
mostram união (Foto: Divulgação / CBV)
Do lado canarinho, as vitórias são necessárias para diminuir o peso da derrota para os Estados Unidos na busca pela classificação. Caso consiga somar mais seis pontos e a Polônia roube algum dos Estados Unidos, no outro confronto da chave, a equipe de Bernardinho volta a disparar na tabela.
Além dos números, as partidas serão as últimas apresentações dos atletas diante da torcida brasileira na competição, e os possíveis triunfos darão moral para a grande sequência de jogos, cada vez mais difíceis, no exterior.
Carlos Cardona já está conformado com a derrota
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
(Foto: Helena Rebello / Globoesporte.com)
Soto, oposto de Porto Rico: “No primeiro jogo contra o Brasil, não tínhamos feito sequer um amistoso antes. Agora temos um pouco mais de experiência. Vamos melhorar um pouco mais nosso jogo. Mas sempre será difícil jogar contra o Brasil. Nos falta muito em relação a outras equipes do mundo. Queria que Porto Rico fosse maior para que tivéssemos mais jogadores”.
Carlos Cardona, técnico de Porto Rico: “Entendo que a Liga foi uma conquista muito grande para nós. Fazia uns dois anos que tentávamos jogá-la, mas caímos em uma chave muito pesada. Mesmo assim, vamos tentar manter a moral e o bom espírito para nos apresentar na batalha e lutar para ganhar algum ponto. Muitas vezes perder contra um adversário superior é uma grande lição.”
Fora contra os EUA, Giba volta diante de Porto Rico
em São Paulo (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
em São Paulo (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
- Voltamos à formação, não digo original, mas aquela que com que jogamos há alguns anos, com um ponteiro mais passador e outro mais atacante. Com o Giba em quadra ganhamos em tudo: em liderança, em poder de ataque… Eu e o Serginho ficamos mais empenhados no passe e ele mais livre para atacar.
A dúvida fica mais uma vez por conta da escalação de Dante. Com uma inflamação no joelho, o ponteiro ainda não estreou e depende de um aval do departamento médico para compor o banco.
No time porto-riquenho, os holofotes caem sobre Hector Soto. O oposto já marcou 92 pontos nesta Liga Mundial, 30 a mais do que Leandro Vissotto, o maior pontuador do Brasil. Somados os dois confrontos entre as duas equipes em San Juan, o atleta também foi quem mais converteu: 29 vezes. A marcação especial, já anunciada, não o intimida.
Principal arma de Porto Rico, Soto tem 92 pontos nesta Liga Mundial (Helena Rebello/Globoesporte.com)
A única cara nova em relação ao time que jogou na estreia da competição é Juan Figueroa, que substitui Victor Rivera, lesionado.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/diante-de-porto-rico-selecao-abre-o-returno-e-se-despede-da-torcida-em-sp.html
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