Equipe de Bernardinho vence por 3 sets a 0 diante de 6.200 torcedores no Maracanãzinho. Internada desde terça, líbero Stacy Sykora é homenageada
- O time jogou muito bem taticamente. Dani Lins jogou muito bem, nossas centrais... Sabemos que, para chegar forte em uma decisão, o time tem que jogar muito coeso, não depender só de uma ou outra jogadora. Nosso bloqueio funcionou pressionando o time delas - disse Fabi, eleita a melhor em quadra.
Karine, escalada como titular do Pinheiros na vaga de Fabíola, que sofreu uma torção no tornozelo na última terça e assistiu ao jogo da arquibancada, lamentou os erros da equipe.
- Treinamos muito bem o saque durante a semana, mas hoje não entrou. Parar um time como o Rio sem quebrar o passe é muito difícil. Além disso, a nossa defesa poderia ter funcionado um pouco mais, e perdemos momentos cruciais no ataque - avaliou.
O Rio de Janeiro agora aguarda o vencedor do confronto entre Vôlei Futuro e Osasco, que ainda não tem data para ser realizado devido ao acidente de ônibus envolvendo o clube de Araçatuba.
Destaque no terceiro set, Juciely comemora um de seus 14 pontos no jogo (Foto: Fabio Castro / Adorofoto)
Antes da partida, durante a execução do Hino Nacional, o Pinheiros estendeu uma faixa em homenagem a líbero Stacy Sykora, do Vôlei Futuro, que está internada no hospital Sírio Libanês desde a última terça-feira: “Nós do Pinheiros estamos orando pela sua recuperação. Volta logo, Stacy”.
Saque e bloqueio fazem a diferença no placar
Karine substituiu Fabíola no Maracanãzinho (CBV)
A bronca de Bernardinho surtiu efeito, e a defesa da equipe carioca melhorou significativamente. Foi a vez do bloqueio ser determinante, sobretudo com Juciely e Valeskinha, e o time da casa retomou a dianteira. Como estava Sheilla muito marcada, Dani Lins explorou bem as jogadas pelo meio ou na ponta com Mari. Desestabilizado pela diferença no marcador e pelas vaias da torcida na arquibancada, o Pinheiros cometeu erros bobos. Após uma grande defesa de Lia, que buscou a bola nas placas de publicidade, uma indefinição sobre quem passaria deu o ponto de graça ao Rio, por exemplo.
A vantagem da equipe carioca, que chegou a ser de nove pontos, caiu para cinco com novas falhas na recepção. Mal no fundamento e mais explorada pelas rivais, Regiane deixou a quadra para a entrada de Suelle. Discreta durante o primeiro set, a maior pontuadora desta edição da Superliga pôs a bola no chão na hora certa: Sheilla fechou a parcial em 25 a 18.
Campeãs olímpicas aparecem
Sheilla apareceu mais no segundo set da partida
(Foto: Maurício Val / Vipcomm)
(Foto: Maurício Val / Vipcomm)
Mesmo atrás, o time paulista não se entregou facilmente. Se Sheilla virava de um lado, Ju Costa cortava do outro. Os acertos, porém, não foram mais numerosos que os erros, e a diferença, ao invés de diminuir, aumentou: 25 a 19.
Juciely chama a responsabilidade
Bloqueio triplo: pontos no fundamento fazem a diferença a favor do Rio (Foto: Fabio Castro / Adorofoto)
Ainda acreditando na improvável virada, Soninha, Lia e Ju Costa se alternaram em uma grande sequência de pontos no ataque. A diferença no placar caiu para apenas dois pontos, e Bernardinho pediu tempo técnico. Na volta à quadra, as meio de rede brilharam. Primeiro, Juciely fez dois pontos em sequência, um de ataque e outro de bloqueio. Depois, foi a vez de Valeskinha ser decisiva. Um saque para fora selou o destino das equipes na competição: 25 a 19.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/04/rio-de-janeiro-repete-placar-vai-setima-decisao-seguida-da-superliga.html
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