Brasileiro bateu Andre Agassi na final da Masters Cup de Lisboa de 2000 e atinigiu a liderança inédita do ranking mundial
Relembre momentos marcantes da carreira de Guga!
Depoimentos importantes que vivenciaram a campanha de perto:
Gustavo Kuerten | "Na hora do título na Masters Cup, era mais a conquista em si e a possibilidade de alcançar os caras. Depois de alguns anos, e principalmente hoje, há uma maior interpretação daquela magnitude e do efeito que aquilo teve no tênis brasileiro, quebrando paradigmas no Brasil e na América do Sul. Foi até um pouco assombroso. Eu queria que as pessoas saboreassem aquele momento. Todo mundo teve sua importância no meu desejo final e na minha atuação final, do Larri ao cara que assistia aos meus jogos pela TV. Era um título de todos. Sem sombra de dúvida, foi a partida (contra Andre Agassi, na decisão da Masters Cup) mais perfeita da minha carreira. Teve até dias em que joguei melhor, mas dada a situação, o adversário, o que estava em jogo, aquela foi a maior partida. Se eu não tivesse tido um limitação física, poderia ter ido mais longe, e por ainda associar minha vida ao tênis, parece que o tempo está mais colado" |
Rafael Kuerten (irmão) | "Parece que não passou tanto tempo. É legal de ver que os anos que antecederam aquilo e o próprio torneio tornaram o dia a dia em Lisboa tão normal que na hora em que ele ganhou aquele jogo e se tornou número 1 do mundo e campeão do Masters parecia algo tão natural. Se parar para pensar, foi absurdo. Mas foi muito legal. Vão se passar dez anos e estou emocionado agora de lembrar isso. Tenho de respirar fundo. Ali, não sabia se estava sonhando ou acordado. Foi um dos maiores momentos como torcedor, irmão e parceiro dele. Não sabia se era realidade" |
Alice Kuerten (mãe) | "Foi o auge da coisa, não pelo número 1, mas pela dedicação e pela humildade dele em me homenagear com o título. Tudo deu certo. Foi muito bonito, ele ganhou dos dois maiores tenistas da época (Pete Sampras e Andre Agassi). Uma coisa batalhada, uma coisa conquistada. Maravilhoso" |
Yeveny Kafelnikov (rival) | "Quando se há tamanha pressão para alcançar um objetivo, e você precisa vencer os melhores jogadores do mundo, é algo muito grandioso. Aquela campanha na Masters Cup de 2000 serviu para mostrar que grande campeão e grande competidor o Guga sempre foi" |
Andre Agassi (rival) | "Eu me lembro muito bem da decisão. Venci Guga na primeira fase, mas ele jogou um tênis incrível nas finais da Masters Cup. Havia tanto em disputa para ele, havia tanta pressão para ser o número 1 do mundo. Poder ver um campeão como ele aumentar o nível de qualidade em seu jogo prova quanto coração e talento Guga tinha e ainda tem" |
Magnus Norman (rival) | "Ser capaz de ganhar de Pete Sampras e Andre Agassi na mesma competição é uma grande façanha, que nunca havia sido feita antes! Na minha opinião, Guga sempre levou samba e cor para a quadra. Eu gostava de seu estilo surfista, embora isso o tornasse muito diferente de mim, uma pessoa tímida e calma. Sempre nutri grande respeito por ele, por conta de sua gentileza dentro e fora da quadra, e até hoje acho que Guga sempre foi muito especial para o tênis" |
Larri Passos (técnico) | "O que mais me vem à mente é, por exemplo, quando estou em uma cidade do Uzbequistão ali, no meu canto, e dois velhinhos que eu nunca vi na vida vêm e pedem para tirar uma foto. Isso é o maior prêmio que tenho na minha vida. Saber que o Guga foi número 1 do mundo e eu ter recebido isso de volta. Imagine: estar no Uzbequistão e receber o respeito pelas conquistas que tive com o Guga. Isso faz lembrar que ele foi número 1 do mundo" |
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