ATLÉTICO-MG
Considerado um dos melhores elencos do Brasil, Atlético-MG não levanta nenhum título oficial na temporada; presidente do clube admite responsabilidade
Em uma mão de pôquer, no formato mais tradicional, o Texas
Holde’n, a mesa vira cinco cartas para o jogador poder fazer a melhor
combinação e levar o valor apostado. São três cartas viradas: primeiro, o flop;
depois, o turn; e a última é o river. A temporada do Atlético-MG
foi quase uma mão de pôquer, com o time tendo boas cartas, mas vendo o
adversário levar toda a aposta. A última cartada veio na Copa do Brasil, mas a
improvável virada para salvar o ano, que termina sem títulos de torneios oficiais, não ocorreu.
Após o tropeço no primeiro jogo, quando perdeu de 3 a 1 para
o Grêmio, jogando no Mineirão, o time se movimentou nos bastidores e em campo.
O presidente Daniel Nepomuceno trocou de técnico, e Diogo Giacomini deu nova
cara ao time que era comandado por Marcelo Oliveira, mas já era tarde demais, e
a aposta máxima atleticana não surtiu efeito. O empate por 1 a 1, na Arena do
Grêmio, deu o título ao Tricolor e encerrou a temporada atleticana
sem nenhum
novo caneco na sala de troféus da sede de Lourdes. O 2016 em branco, já
que só conquistou o Torneio da Flórida, de pré-temporada, foi analisado
pelo presidente do Galo, que assumiu toda a responsabilidade.
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- Ficamos muito aquém do que eu esperava. A responsabilidade é toda minha. Agora é botar a cabeça para pensar e trabalhar dobrado ano que vem. Vamos confiar no trabalho que o Diogo mostrou, no Roger, que está chegando. Vamos focar para manter o elenco e reforçar nas posições que a gente precisa. Nós perdemos os campeonatos durante os campeonatos, não em partidas como essa.
Última cartada
A concentração estava evidente na chegada do time à Arena. Os jogadores estavam bastante concentrados e cientes da dificuldade que encontrariam. Apenas Fábio Santos e Erazo pararam para falar com os jornalistas, e os dois bem rapidamente. A última reunião antes do jogo foi puxada por Victor, que falou forte com os companheiros.
Quando a bola rolou, podia-se notar a mudança da postura do time com facilidade. Mesmo com pouco tempo de trabalho, apenas 12 dias no comando, Diego Giacomini conseguiu impor um pouco do seu trabalho. Um time muito mais organizado defensivamente e com toque de bola, aspectos positivos. Mas ainda assim o Grêmio foi mais time. O gol de Cazares, quando o placar estava 1 a 0, o mais bonito do Galo no ano, é outro lampejo de que 2017 pode ser uma boa temporada para o equatoriano, grande esperança da torcida.
O discurso após o jogo era um só: a perda do título aconteceu há duas semanas, em Belo Horizonte. A atuação boa diante do Grêmio foi um alento, mas Roger terá muito trabalho na pré-temporada para ajustar tudo.
Ahh... Voltando à mesa de pôquer. Favorito no início do ano, o time não viu boas opções quando as três cartas se abriram. No flop, o primeiro semestre, perdendo o Campeonato Mineiro, a Primeira Liga e a Libertadores. Com boas cartas, a chance de vencer era grande no Campeonato Brasileiro, mas também não conseguiu triunfar. A última chance era a Copa do Brasil, e o time arriscou tudo para poder levar o título, mas não conseguiu e terminou o ano sem troféu.
Robinho passou o ano sem conquistar títulos
no Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini
/ Atlético-MG)
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Última cartada
A concentração estava evidente na chegada do time à Arena. Os jogadores estavam bastante concentrados e cientes da dificuldade que encontrariam. Apenas Fábio Santos e Erazo pararam para falar com os jornalistas, e os dois bem rapidamente. A última reunião antes do jogo foi puxada por Victor, que falou forte com os companheiros.
Quando a bola rolou, podia-se notar a mudança da postura do time com facilidade. Mesmo com pouco tempo de trabalho, apenas 12 dias no comando, Diego Giacomini conseguiu impor um pouco do seu trabalho. Um time muito mais organizado defensivamente e com toque de bola, aspectos positivos. Mas ainda assim o Grêmio foi mais time. O gol de Cazares, quando o placar estava 1 a 0, o mais bonito do Galo no ano, é outro lampejo de que 2017 pode ser uma boa temporada para o equatoriano, grande esperança da torcida.
O discurso após o jogo era um só: a perda do título aconteceu há duas semanas, em Belo Horizonte. A atuação boa diante do Grêmio foi um alento, mas Roger terá muito trabalho na pré-temporada para ajustar tudo.
Ahh... Voltando à mesa de pôquer. Favorito no início do ano, o time não viu boas opções quando as três cartas se abriram. No flop, o primeiro semestre, perdendo o Campeonato Mineiro, a Primeira Liga e a Libertadores. Com boas cartas, a chance de vencer era grande no Campeonato Brasileiro, mas também não conseguiu triunfar. A última chance era a Copa do Brasil, e o time arriscou tudo para poder levar o título, mas não conseguiu e terminou o ano sem troféu.
Última cartada para um título em 2017 foi na
Arena do Grêmio, mas não deu (Foto:
Lucas Uebel/Divulgação Grêmio)
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