OLIMPÍADAS RIO 2016
Do choro de Serginho pelo ouro até o garotinho que invadiu a quadra de tênis para pegar a caneta de volta, Rio 2016 foi marcada por imagens que ficarão para sempre
A
Olimpíada do Rio de Janeiro por si só será inesquecível. Não só para os
brasileiros, mas para o mundo, que se encantou com a alegria de nosso
povo, com arenas de Primeiro Mundo e competições de altíssimo nível. Por
aqui passaram os grandes nomes do esporte, como Usain Bolt, Michael
Phelps, Simone Biles, Novak Djokovic, entre tantos outros. Alguns
levaram medalhas para casa, outros tiveram resultados abaixo do
esperado, mas a certeza é que nenhum deles vai se esquecer dos Jogos de
2016. O GloboEsporte.com separou 16 momentos que certamente serão lembrados para sempre como símbolos do evento. Confira:
O início de tudo: a cerimônia de abertura que encantou o mundo
Se o Brasil não se destacou no quadro de medalhas, ao menos o país abriu os Jogos Olímpicos com chave de ouro. A cerimônia de abertura foi de tirar o fôlego, emocionou todos os presentes no Maracanã e arrancou inúmeros elogios na redes sociais por conta da beleza do espetáculo. Um momento ainda mais inesquecível para Vanderlei Cordeiro de Lima, que teve a honra de acender a pira olímpica.
+ Veja como foi a cerimônia de abertura em fotos
O início de tudo: a cerimônia de abertura que encantou o mundo
Se o Brasil não se destacou no quadro de medalhas, ao menos o país abriu os Jogos Olímpicos com chave de ouro. A cerimônia de abertura foi de tirar o fôlego, emocionou todos os presentes no Maracanã e arrancou inúmeros elogios na redes sociais por conta da beleza do espetáculo. Um momento ainda mais inesquecível para Vanderlei Cordeiro de Lima, que teve a honra de acender a pira olímpica.
+ Veja como foi a cerimônia de abertura em fotos
"Minha caneta": garotinho invade quadra de tênis e assusta Andy Murray
Além da medalha de ouro no tênis, Andy Murray provavelmente não vai se esquecer também do susto que levou ao ser abordado ainda em quadra pelo pequeno torcedor João Victor, de apenas nove anos. E o garotinho não foi nem tietar o ídolo, mas apenas recuperar sua caneta "roubada" pelo britânico para dar autógrafos após mais uma vitória.
+ Veja o que disse João Victor sobre seu dia de estrela no tênis
João Victor assusta Andy Murray em quadra
ao correr para pedir a caneta de volta
(Foto: REUTERS/Kevin Lamarque )
Foi na prova de 5.000m rasos no atletismo que o Rio de Janeiro viu uma das maiores provas de espírito olímpico na Olimpíada. A americana Abbey D'Agostinho tropeçou na adversária Nikki Hamblin, da Nova Zelândia, torceu o joelho direito e ainda assim prosseguiu na prova, amparada por sua adversária.
+ Lembre como foi o momento de ajuda das atletas americana e neozelandesa
Nikki Hamblin e Abbey D'Agostino se abraçam:
prova do espírito olímpico no Rio (Foto:
David Gray/Reuters)
Foram três medalhas de ouro no Rio de Janeiro, mas Usain Bolt chamou a atenção desde o primeiro dia na cidade por sua irreverência. Sempre brincalhão e de bom humor, o homem mais rápido do mundo não perdeu a oportunidade de aprontar para um repórter brasileiro. Quando entraria ao vivo,
Bolt fez um "chifrinho" sem que o profissional percebesse e logo virou "meme" na internet.
Usain Bolt mostrou a irreverência de sempre
durante os Jogos e sobrou até para o repórter
brasileiro (Foto: Reprodução)
Aos 13 anos, Joseph Schooling era apenas fã. Realizou o sonho de conhecer o já campeão olímpico Michael Phelps e não perdeu a oportunidade de tirar uma foto. Quem diria que oito anos depois ele seria algoz. O jovem de Cingapura foi o único a derrotar o americano no Rio de Janeiro, nos 100m borboleta, um feito inesquecível. Phelps certamente não deve ter se importado tanto: foram cinco ouros e uma prata na Olimpíada.
+ Conheça Joseph Schooling, o homem que desbancou Michael Phelps
Oito anos antes de vencer Phelps, Schooling
era apenas esse garotinho tietando o ídolo
(Foto: Agência Reuters)
Teresa Almeida, a goleira de Angola do handebol que conquistou o público
A jogadora mais aclamada no handball feminino fala português, mas não é brasileira. A goleira Teresa Almeida foi um dos destaques de Angola na Olimpíada e virou "xodó" do público por conta de seus quilinhos a mais, que não a impediram de fazer uma grande competição. Ajudou sua seleção a ir às quartas de final e só parou na campeã Rússia.
+ Conheça mais sobre a goleira angolana de 98kg que ganhou o público
A "fofinha" Teresa Almeida se destacou
debaixo das traves e levou Angola até as
quartas de final (Foto: Reuters)
Mo Farah "doa" medalha de ouro a repórter
O atletismo parece mesmo ser o lugar das brincadeiras com os profissionais de imprensa. Além de Bolt, Mo Farah deu show de simpatia após ser bicampeão olímpico nas provas de 5.000 e 10.000m e "presenteou" o repórter Tiago Maranhão, do SporTV, com nada menos que sua medalha de ouro. Tá bom ou quer mais?
+ Fã de Neymar, Farah celebra ouro, tira selfie e "doa" medalha para repórter
A simplicidade da mãe de Isaquias
Primeiro atleta brasileiro a conquistar três medalhas em uma mesma edição da Olimpíada, o canoísta Isaquias Queiroz fez história na Lagoa Rodrigo de Freitas. Enquanto isso, na torcida pelo filho estava Dilma Queiroz, que mostrava sua simplicidade e emoção, em um retrato de um Brasil que canta, sofre, mas é feliz.
+ Dilma de Isaquias: retrato de um Brasil que sofre, mas é feliz. E vitorioso
A simplicidade de dona Dilma foi tão marcante
quanto as três medalhas do filho Isaquias no
Rio (Foto: Gabriel Fricke)
Cortado da seleção às vésperas da Olimpíada por causa de uma fratura no cotovelo, o goleiro Fernando Prass não fez parte do elenco que conquistou o inédito ouro olímpico no futebol, mas não foi esquecido pela equipe. Na comemoração do título no Maracanã, atletas como o goleiro Weverton, seu substituto no time, além de Gabriel Jesus e Gabigol, vestiram a camisa com o nome de Prass para homenageá-lo.
Jogadores da seleção vestiram a camisa de
Fernando Prass, que foi cortado antes da
competição (Foto: Reprodução)
A medalha de ouro no vôlei masculino marcou o último dia de Olimpíada no Rio e também a última partida do líbero Serginho pela seleção brasileira. Aos 40 anos, o jogador se despediu da equipe nacional com o título e ganhando o prêmio de MVP (jogador mais valioso) da competição. Serginho foi ovacionado pelos torcedores presentes ao Maracanãzinho e não segurou a emoção.
+ Após ouro e adeus, Serginho avisa: ''Meu próximo sonho é parar de vez''
Serginho é celebrado pelos jogadores na
conquista de ouro do vôlei (Foto:
ASSOCIATED PRESSAP)
Depois de um surpreendente 0 a 0 - placar incomum nos jogos de rugby - a partida entre a Argentina e Grã-Bretanha precisou da prorrogação para ser decidida. E, com um try aos quatro minutos, os britânicos garantiram a vitória, levando os "hermanos" ao desespero. Solidariedade foi a palavra da vez no dicionário inglês, e os vencedores foram logo consolar os argentinos numa bela imagem do fair play olímpico.
Britânicos consolam argentinos após vitória no
rugby (Foto: David Rogers/Getty Images)
A maior jogadora da história da seleção brasileira e melhor do mundo por quatro vezes, Marta por pouco não se tornou a vilã de uma eliminação contra a Austrália no futebol feminino. Depois de perder o quinto pênalti, a camisa 10 viu Barbara defender a cobrança seguinte e o Brasil garantir vaga na semifinal com vitória por 8 a 7 sobre as adversárias. No fim, a seleção acabou perdendo a disputa pelo bronze para o Canadá.
Marta é consolada por Bárbara após vitória
do Brasil nas quartas de final nos pênaltis
(Foto: Pedro Vilela/Getty Images)
A Rio 2016 também foi a Olimpíada do amor. Não faltaram momentos românticos nos Jogos, com direito a três pedidos de casamento. No rugby, Izzy Cerullo disse "sim" à namorada Marjorie Enya; no hóquei sobre a grama, o goleiro do Brasil, Rodrigo Faustino, pulou na arquibancada para fazer de Maria Luiza sua noiva; e, após a medalha de prata nos saltos ornamentais, a chinesa He Zi foi surpreendida ainda no pódio pelo até então namorado Qin Kai, competidor da mesma modalidade.
Chinesa He Zi é pedida em casamento no pódio
(Foto: Clive Rose/GettyImages)
Foram duas quedas em Olimpíadas: Diego Hypólito caiu de bunda em Pequim e de cara em Londres, ficando com a frustração de, mesmo bicampeão do mundo, jamais ter conseguido uma medalha olímpica. E, quando parecia que nem disputaria a Rio 2016, Diego foi convocado na última hora e calou os críticos: fez 15,533 na final do solo e se emocionou com a prata.
+ LEIA: Das quedas à prata, o renascimento do campeão mundial Diego Hypolito
O choro foi de alegria: Diego Hypolito ficou
com a prata e emocionou todos (Foto: AP
Photo/Dmitri Lovetsky)
Depois da derrota na Olimpíada de Londres, em 2012, Rafaela Silva sofreu com a reação do público, que a criticou e até teceu comentários racistas. Foram quatro anos de espera para dar a melhor das respostas: com o ouro, no tatame, e no Rio de Janeiro, sua casa. Perto de onde nasceu e cresceu, na Cidade de Deus, a menina dourada não segurou as lágrimas pela vitória.
+ ESPECIAL: Das ruas ao tatame: Rafaela Silva, um diamante lapidado com pés no chão
Rafaela Silva fez a redenção completa desde
a queda em Londres (Foto: REUTERS/Kai
Pfaffenbach)
Animado na chegada ao Rio de Janeiro, Novak Djokovic tinha um sonho: conquistar sua primeira medalha de ouro e completar a coleção de títulos com a única peça que faltava em sua tão vitoriosa carreira. Mas o destino foi ingrato com o tenista, que enfrentou o ex-número 4 do mundo Juan Martín Del Potro, logo na primeira rodada, e acabou derrotado e sem um pódio sequer na Olimpíada.
Djokovic não segura as lágrimas após cair na
primeira rodada e ter nome gritado pela
torcida brasileira (Foto: Reuters)
FONTE:
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