OLIMPÍADAS RIO 2016
VÔLEI MAS CULINO
Depois de quase ter sido eliminada na primeira fase e dos sustos com lesões, seleção deixa para trás a longa fase do "quase" para ser tricampeã dentro do Maracanãzinho
A volta dourada no tempo estava programada para 2004. Era aquela cor de medalha que o Brasil queria repetir depois da prata em Pequim 2008 e Londres 2012. Remanescente da geração de Atenas, Serginho, de 40 anos, foi convencido a deixar a aposentadoria e emprestar um pouco daquele espírito à seleção da Rio 2016. Inspirada pelo veterano, a equipe coroou a recuperação olímpica diante de um Maracanãzinho lotado (assista aos melhores momentos no vídeo clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo)
. No grand finale deste domingo, mostrou quem mandava ali. Conseguiu se impor e fez a torcida lembrar dos velhos e bons tempos, vencendo a Itália por 3 sets a 0 (25/22, 28/26 e 26/24).
As medalhas douradas de Barcelona 1992 e Atenas 2004 ganharam companhia. O resultado pôs fim também a um longo e incômodo jejum. Até então, o último título havia sido conquistado no Mundial da Itália, em 2010.
Lucarelli abraça Bruninho na comemoração
da conquista da medalha de
ouro (Foto: Getty Images)
Brasil no pódio do Maracanãzinho (Foto: AP)
A partida marcou a despedida do líbero Serginho, que agora segue carreira apenas no clube. Com o quarto pódio em quatro edições, ele sai de cena como o maior medalhista olímpico da história do Brasil em esportes coletivos. Sai de cena com o nome gritado, chamado de rei e jogado para o alto pelos companheiros.
Jogadores comemoram o título abraçando
Serginho (Foto: Getty Images)
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O JOGO
Bernardinho e Bruninho comemoram a conquista do ouro (Foto: Mark Kolbe/GettyImages)
Para complicar, o golpe de vista num serviço de Zaytsev levava a Itália à virada: 21/20. Na jogada seguinte, Blengini pedia o desafio para tirar a dúvida sobre um toque no bloqueio e reclamava muito por discordar do resultado. Serginho regia a arquibancada. O som vindo de lá aumentava e o Brasil retomava o comando (23/22). Juantorena dava uma mãozinha, com um contra-ataque que passava da linha. Um saque errado e uma precipitação de Lipe na defesa e lá estava a Itália viva de novo (24/24). Wallace salvava a equipe. As trocas de saques na rede mantinham o equilíbrio (26/26). O duplo brasileiro marcava certinho Zaytsev e Maurício trazia alívio com um ace: 28/26.
Serginho se emociona com a conquista do
ouro (Foto: Getty Images)
Zaytsev evitava o fim do jogo (24/24). Bruninho acionava Lucão pelo meio. Chão. A arquibancada ficava de pé. E explodia logo em seguida ao ver que o duplo formado por Lipe e Lucão colocavam fim a uma longa espera. Serginho se ajoelhava, chorava, revivia a forte emoção agora ao lado de meninos. Havia voltado para ser bicampeão olímpico.
Brasileiros comemoram no pódio a conquista do
ouro olímpico (Foto: AP Photo/Jeff Roberson)
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A CAMPANHA
09/08 - Brasil 3 x 1 Canadá
11/08 - Brasil 1 x 3 EUA
13/08 - Brasil 1 x 3 Itália
15/08 - Brasil 3 x 1 França
17/08 - Brasil 3 x 1 Argentina
19/08 - Brasil 3 x 0 Rússia
21/08 - Brasil 3 x 0 Itália
* Participaram da cobertura: Cahê Mota, Danielle Rocha, Edgard Maciel de Sá, João Gabriel Rodrigues, Richard Souza e Tiago Leme
Jogadores jogam Serginho para o alto
(Foto: REUTERS/Dominic Ebenbichler)
FONTE:
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