Elogiada por Zé, estrela da Rússia confia na força de sua seleção para buscar ouro no Rio: "Nós podemos, sim. Estamos fazendo tudo para que isso aconteça", afirma
Nataliya Goncharova em ação pela Rússia
no Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)
A oposta diz que ainda há um longo caminho a percorrer. Reconhece
que a equipe não está em sua melhor forma. Torce, porém, para um novo encontro
contra o Brasil, na decisão de domingo. E garante que, apesar de toda a
rivalidade em quadra, não tem problema algum com as brasileiras.
- Não é verdade (que tenhamos problemas). Eu jogo no mesmo
time que a Fernanda Garay (Dínamo de Moscou). É uma ótima garota. Eu não acho que
as meninas do Brasil sejam ruins. São ótimas garotas, estão sempre sorrindo. Isso é bom. Quando dois
bons times se enfrentam, é normal (que haja algum momento mais ríspido) em
quadra. Mas eu respeito muito todas elas.
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Nataliya Goncharova dá entrevista durante
etapa do Grand Prix (Foto: Divulgação/FIVB)
Antes do duelo contra o Brasil, Goncharova era o principal temor
de Zé Roberto. O técnico apontou a jogadora como uma das melhores do mundo e
pediu atenção. Ao saber dos elogios do treinador, a russa abriu um sorriso sem
graça e agradeceu.
- É tão bom saber que um técnico assim, da seleção
brasileira, diz algo assim. Fico muito feliz.
Em Bangcoc, Goncharova afirma que a equipe tem sentido a
ausência de Tatiana Kosholeva, que permaneceu na Rússia para tratar uma lesão
nas costas. Para ela, a ponteira, com quem divide a responsabilidade ofensiva
em sua seleção, é essencial nos planos para o Rio.
- Sentimos falta de Tatyana. Se ela tivesse jogado aqui,
seriam jogos mais leves. Contra o Brasil, sentimos a falta dela. Ela é ótima
jogadora, ótima no ataque. Precisamos dela.
A derrota não abalou a confiança da oposta. Diz que o time
precisa evoluir até os Jogos, mas aposta em um ouro olímpico. E dá até bronca
quando ouve a palavra “talvez” ao falar sobre as chances de sua seleção.
- Acho que precisamos treinar ainda mais. Não estamos em
nossa melhor forma aqui em Bangcoc. Ainda temos duas semanas. Precisamos
treinar. Por que você diz talvez? Nós podemos, sim. Estamos fazendo tudo para
que isso aconteça. Estou ansiosa.
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