segunda-feira, 21 de março de 2016

Concorrência joga até 12 vezes mais, e Renato Augus


Com apenas dois jogos desde a vitória do Brasil sobre o Peru, em novembro, meia que mudou tática da Seleção enfrenta ritmo de jogo de Oscar, Lucas Lima e Coutinho




Por
Teresópolis, RJ




Willian Filipe Luis Renato Augusto treino seleção granja comary (Foto:  Lucas Figueiredo / MoWA Press)
Renato Augusto participa do primeiro 
treino da Seleção na Granja Comary 
nesta segunda-feira (Foto: Lucas 
Figueiredo / MoWA Press)


Na convocação, Dunga deu indícios de que deseja construir a equipe para os jogos contra Uruguai e Paraguai a partir da vitória por 3 a 0 sobre o Peru. Manteve 19 dos 23 da última lista. Caso ele siga essa mesma tendência na escalação do time titular, Renato Augusto está cotadíssimo para começar a partida da próxima sexta-feira, no Recife.

Titular e autor de um gol sobre os peruanos, o meia foi peça fundamental para a implantação de um novo sistema, o 4-1-4-1, onde ele exerceu função muito semelhante à que fez no Corinthians, durante a campanha do título brasileiro no ano passado.

Só que desde aquela bela atuação em Salvador, Renato Augusto entrou em campo apenas mais duas vezes em partidas oficiais. Pelo Corinthians contra o Vasco, no jogo que garantiu o hexa, e no último dia 16 de março, com a camisa do Beijing Guoan, no empate sem gols com o Tianjin Teda. Ou seja, não tem nem como negar que está sem ritmo de jogo.

– Amistoso não é a mesma coisa, mas como tive uma pré-temporada muito longa, me preparei mais especificamente. Como tudo na vida, há prós e contras, fisicamente, talvez eu esteja até melhor do que antes, mas sem campeonato perde-se ritmo de jogo. Por eu estar bem hoje, acho que consigo render em alto nível – afirmou Renato Augusto.

No quesito “ritmo de jogo”, os concorrentes dão um baile. Oscar, Lucas Lima e Philippe Coutinho, no mesmo período, disputaram finais, partidas decisivas, clássicos... Oscar, por exemplo, mesmo não tendo sido titular do Chelsea durante todo o tempo, participou de 25 jogos desde então. É seu trunfo para recuperar a posição na Seleção.

Philippe Coutinho tem sido ainda mais decisivo no Liverpool, onde entrou em campo 17 vezes, 15 desde o início. O meia continuou sendo fundamental nas mãos de seu novo técnico, o alemão Jürgen Klopp.

Philippe Coutinho comemora gol Liverpool (Foto: Adam Davy / PA via AP)
Philippe Coutinho vive excelente fase no 
Liverpool e ganhou mais uma chance 
com Dunga (Foto: Adam Davy / PA via AP)


Lucas Lima, em razão das férias dos clubes brasileiros, foi quem menos jogou, mas não fica tão atrás: 14 partidas, desde as finais da Copa do Brasil de 2015, quando seu Santos foi derrotado pelo Palmeiras, até o início do atual Paulistão. Titular no empate por 1 a 1 com a Argentina, ele é outro que vive a expectativa de começar o jogo contra o Uruguai, na sexta-feira.
Se Dunga optar mesmo por manter toda a base possível, e escalar Renato Augusto, o meia certamente vai notar uma diferença considerável: a ausência de Elias, seu parceiro no meio-campo tanto no Corinthians quanto na última partida da Seleção. Machucado, o volante do Timão nem sequer foi convocado.

– Entrosamento se perde, a gente se conhecia muito bem. Ele nem precisava falar e eu já entendia o que ele queria em campo. Essas coisas que se leva do clube para a Seleção fazem diferença. Na Alemanha, por exemplo, vários atuam no Bayern de Munique, aqui é um de cada lugar. Mas, pela qualidade dos nossos jogadores, não teremos problema nenhum – disse o meia.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2016/03/concorrencia-joga-ate-12-vezes-mais-e-renato-augusto-tenta-ficar-na-equipe.html

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