PAULISTÃO 2016 - PRIMEIRA FASE
GRUPO B
Gol do Audax com 10 minutos do primeiro tempo derrubou o mínimo de organização que Cuca planejava; em desvantagem, time se mostrou perdido em campo de novo
O
torcedor do Palmeiras, hoje em dia, não tem 100% de otimismo antes de
nenhum jogo. Seja o adversário o desconhecido River Plate uruguaio, a
Ferroviária, o Linense. Seja na arena, seja fora de casa. Às vezes, o
time até surpreende e vence um clássico, mas, uma semana depois, é
derrotado pelo Audax, como aconteceu neste domingo: 2 a 1, em Osasco.
A equipe agora treinada por Cuca – treinada entre aspas, já que teve pouquíssimo tempo para ensaios – pode reclamar de um pênalti não marcado em Robinho, mas foi dominada no primeiro tempo por um oponente muito organizado, que tem formação e estratégia bem definidas de longa data. O Palmeiras, ao contrário, ainda não tem padrão algum. É preciso mudar muita coisa mesmo, como planeja o treinador.
A equipe agora treinada por Cuca – treinada entre aspas, já que teve pouquíssimo tempo para ensaios – pode reclamar de um pênalti não marcado em Robinho, mas foi dominada no primeiro tempo por um oponente muito organizado, que tem formação e estratégia bem definidas de longa data. O Palmeiras, ao contrário, ainda não tem padrão algum. É preciso mudar muita coisa mesmo, como planeja o treinador.
No domingo, acuado de cara pelo Audax, o Palmeiras foi vazado aos 10 minutos do primeiro tempo, após pênalti cometido por Zé Roberto. Daí em diante, perdeu-se o mínimo de organização que havia sido combinada na teoria, já que quase não houve prática na Academia de Futebol. O que se viu em Osasco foi uma aula de bola.
Os palmeirenses tentaram compensar na vontade, mas correr a qualquer custo saiu caro. Principalmente contra uma equipe que, com um goleiro líbero, tem sempre um a mais. Você abandona posição, oferece espaços, é envolvido. Aos 30 minutos, Camacho arrancou de trás, tabelou com extrema facilidade, invadiu a área e fez um golaço.
– A gente não está conseguindo marcar nem jogar – resumiu no intervalo o zagueiro Vitor Hugo, que ganhou a braçadeira de capitão mesmo com Zé Roberto em campo.
Zé Roberto, que perde a braçadeira para
Vitor Hugo, fez pênalti no começo (Foto:
Marcos Bezerra / Agência Estado)
No
intervalo, tentativa de Cuca foi recuar Robinho
para ajudar na
transição do campo de defesa para
o ataque; mais tarde, gastou a última
substituição
trocando Gabriel Jesus por outro velocista: Erik,
que
entrou bem, assim como Barrios
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/analise-sem-padrao-tatico-palmeiras-recebe-outra-aula-de-bola-em-osasco.html
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