PAULISTÃO 2016 - PRIMEIRA FASE
GRUPO A
Ganso, mais uma vez, marcou para o Tricolor contra o Ituano. Mas time se perdeu em campo quando estava em vantagem, teve Thiago Mendes expulso e cedeu o empate
Ganso
tentou salvar mais uma vez, mas o restante do time não ajudou. Dessa
vez nem foi por falta de empenho ou vontade. Falta bola mesmo! Quando o
problema não é nos pés, parece ser na cabeça. Foi assim no último
domingo, no empate por 1 a 1 com o Ituano,
pela 10ª rodada do Paulistão. O camisa 10, autor dos últimos cinco gols
do Tricolor, foi novamente bem. Mas a equipe parece não saber se portar
quando está em vantagem. Resultado: mais um vacilo.
O São Paulo teve mudanças consideráveis para enfrentar o Ituano. Na lateral direita, Bruno, suspenso, deu lugar a Caramelo. Também fora por estar suspenso, Hudson abriu espaço na contenção para João Schmidt. No mais, alterações técnicas: Lugano ficou no banco para a entrada de Maicon, Daniel jogou na vaga de Centurión e Calleri desbancou Alan Kardec.
A
orientação de Bauza era para que o Tricolor tivesse mais efetividade no
ataque. Afinal, fazer gol tem sido um problema nesta temporada. O
rendimento, nesse caso, está bem aquém do esperado por treinador,
torcedor, diretoria... São 16 gols em 15 partidas. Muito pouco para um
time que quer brigar pelos títulos do Paulistão e da Libertadores.
Com quase 60% de posse de bola no primeiro tempo, era de se esperar que o Tricolor criasse boas chances rapidamente. Nada disso. O primeiro chute a gol ocorreu aos 16 minutos de jogo. E mesmo assim, o arremate não foi dos melhores. A bola de Ganso passou por cima do gol, como você pode ver nos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo.
O São Paulo teve mudanças consideráveis para enfrentar o Ituano. Na lateral direita, Bruno, suspenso, deu lugar a Caramelo. Também fora por estar suspenso, Hudson abriu espaço na contenção para João Schmidt. No mais, alterações técnicas: Lugano ficou no banco para a entrada de Maicon, Daniel jogou na vaga de Centurión e Calleri desbancou Alan Kardec.
A escalação titular do São Paulo para o
duelo contra o Ituano, no domingo
(Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
Com quase 60% de posse de bola no primeiro tempo, era de se esperar que o Tricolor criasse boas chances rapidamente. Nada disso. O primeiro chute a gol ocorreu aos 16 minutos de jogo. E mesmo assim, o arremate não foi dos melhores. A bola de Ganso passou por cima do gol, como você pode ver nos vídeos clicando no LINK da FONTE no final da matéria abaixo.
A maior posse de bola do Tricolor, porém, esteve longe de ser sinônimo de eficiência. Até porque o Ituano era mais perigoso quando tinha chance. Bauza se incomodava na área técnica não só com a apatia ofensiva do São Paulo, mas também com os sustos proporcionados pela defesa. O time do interior, aliás, fez dois gols no primeiro tempo. Ambos anulados corretamente.
No primeiro, o árbitro marcou falta de Fernando Viana em Daniel antes do chute que foi para as redes de Denis. O mesmo atacante do Ituano teve gol anulado por impedimento mais tarde.
Se estava difícil coletivamente, individualmente o São Paulo até que conseguia lampejos de bom futebol. Daniel, por exemplo, fez boas jogadas individuais. Em uma delas, aliás, chutou colocado de fora da área e obrigou Fábio a grande defesa. Mas quem mais chamou atenção por categoria foi Calleri. O argentino começou em grande estilo uma jogada.
Aos 33 minutos do primeiro tempo, Calleri acertou lindo passe de letra para Ganso. O camisa 10 avançou a tabelou com Mena. Mas o chileno, na hora de concluir, mandou longe do gol.
Fazer gols tem sido mesmo uma dificuldade para o São Paulo. Mas quando o setor defensivo também fica desestabilizado, os problemas aumentam consideravelmente.
O Ituano, ao perceber a instabilidade tricolor, não se escondeu. Pelo contrário, tentou aproveitar esse fato para surpreender o adversário. Foi assim quando Maicon tentou afastar chute de fora da área e deu um passe para Fernando Viana. O atacante do Ituano, de carrinho, mandou por debaixo das pernas de Denis e acertou a trave. Que susto!
O segundo tempo não foi muito diferente do primeiro. Teve mais elementos, é verdade, mas a essência foi igual: o São Paulo com mais posse de bola e pouca pontaria, e o Ituano esperto no contra-ataque e mais perigoso. Mas como o futebol é dinâmico, nem sempre a lógica prevalece. E o que isso quer dizer? Que o Tricolor, enfim, acertou o pé.
Aos 16 minutos da etapa final, depois de bons lances do Ituano, o São Paulo apareceu bem pela direita com Calleri. O argentino cruzou, e Ganso, sempre ele, completou para o gol (veja abaixo). Este foi o sexto gol do camisa 10 na temporada. Ele tem sido o destaque do Tricolor em 2016. Uma pena para os torcedores que o restante do time não o tem acompanhado no bom futebol.
De maneira equivocada, o São Paulo diminuiu o ritmo de jogo. Melhor para o Ituano. Sem deixar de lado sua maneira de jogar, o time do interior não desistiu. Parecia não confiar que Denis seria capaz de segurar os seus ataques. Por isso, de onde era possível chutar, o Galo chutava.
A situação dos donos da casa ficou ainda melhor depois que Thiago Mendes foi expulso. Aliás, o cartão vermelho para o são-paulino desencadeou uma lambança do árbitro Flávio Rodrigues de Souza. Vamos lá: Lucas Fernandes estava para entrar em campo. Quando Ganso percebeu que Thiago seria expulso, o camisa 10 apressou a saída do companheiro. Mas não deu certo.
Bauza, então, se preparou para colocar Alan Kardec no lugar de Carlinhos. Mas o árbitro logo se atentou que dessa maneira o São Paulo ficaria com um a mais, já que Lucas Fernandes tinha entrado e ninguém saído. Ganso, então, foi o escolhido e o jogo voltou ao normal.
Com um jogador a menos, o São Paulo se acanhou no campo de defesa e foi prejudicado por sua também rotineira instabilidade defensiva. Aos 43 minutos, Leonardo Luiz, de cabeça, fez para o Ituano e empatou a partida em falha coletiva da defesa dos visitantes. Mais uma vez, Denis tomou decisão equivocada ao não sair do gol e ao bater roupa na hora da conclusão.
Passada mais uma rodada, fica claro que o problema do São Paulo, além de técnico, é também emocional. Sem sucesso lá na frente, a defesa também fica instável com a pressão dos rivais. E no gol, está cada vez mais evidente que Denis não é o substituto ideal para segurar a bronca depois de 25 anos de Rogério Ceni no Tricolor.
Assista aos melhores momentos nos vídeos clicando no LINK da FONE abaixo
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/2016/03/sao-paulo-e-um-time-que-nao-sabe-se-comportar-em-vantagem-analise.html
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