COPA LIBERTADORES 2016 - FASE DE GRUPOS
GRUPO 2 - 04ª RODADA
Novo treinador tentou, mas teve pouquíssimo tempo para mudar alguma coisa antes da partida contra o Nacional; derrota em Montevidéu complica o time na Libertadores
Contratado
pelo Palmeiras na segunda-feira, Cuca identificou rapidamente alguns
pontos fracos do time. Rápida também foi a percepção de que não será
fácil corrigi-los. Nesta quinta, na derrota por 1 a 0 para o Nacional, em Montevidéu,
o treinador viu em sua estreia a equipe se complicar na Taça
Libertadores ao apresentar problemas justamente que ele havia tentado
minimizar - à base sobretudo de conversa, dado o pouco tempo de
trabalho.
Primeiro problema:
linha de impedimento. Os jogadores ainda não têm entrosamento e nem treinamento suficientes para deixar o ataque adversário em condição irregular. Aos três minutos, Nico López (que mais tarde faria o único gol da partida) ficou cara a cara com o goleiro Fernando Prass porque Alecsandro não acompanhou a velocidade dos colegas na saída da área.
Segundo problema:
laterais inseguras. Lucas, pelo lado direito, fez outra atuação abaixo
da crítica, bem aquém do que ele já mostrou com a camisa alviverde. Não
deu apoio no ataque e sofreu defensivamente, levando cartão amarelo aos
dez minutos. Egídio, pela esquerda, errou muitos passes e domínios de
bola. Foi sacado no intervalo.
Terceiro problema:
a bola não para no pé. A ideia para o confronto em Montevidéu era ter mais posse, principalmente com Zé Roberto no meio-campo. Não foi o que aconteceu, em especial na primeira etapa. A equipe foi encurralada e se limitou a afastar o perigo de sua área quando o Nacional chegava com perigo ao ataque.
Primeiro problema:
linha de impedimento. Os jogadores ainda não têm entrosamento e nem treinamento suficientes para deixar o ataque adversário em condição irregular. Aos três minutos, Nico López (que mais tarde faria o único gol da partida) ficou cara a cara com o goleiro Fernando Prass porque Alecsandro não acompanhou a velocidade dos colegas na saída da área.
Jogadores avançam em grupo, mas Alecsandro,
dentro da área, dá condição ao atacante López
(Foto: Reprodução)
Lucas e Egídio foram mal; no segundo tempo,
Zé Roberto voltou à lateral esquerda e
também não foi bem
a bola não para no pé. A ideia para o confronto em Montevidéu era ter mais posse, principalmente com Zé Roberto no meio-campo. Não foi o que aconteceu, em especial na primeira etapa. A equipe foi encurralada e se limitou a afastar o perigo de sua área quando o Nacional chegava com perigo ao ataque.
Cuca, que já tinha colocado Robinho e Gabriel Jesus no intervalo, tentou como última cartada substituir o volante Gabriel pelo centroavante Lucas Barrios. Mandou o Palmeiras para frente, foi para o tudo ou nada. Saiu com nada, porque, no único lance de perigo, aos 45 minutos do segundo tempo, o goleiro Esteban Conde defendeu boa finalização de Alecsandro.
– Esse time foi formado há um ano e meio, não é um time maduro que sabe tudo dentro do campo, a hora de defender e de atacar. É uma identidade que estão buscando, cabe ao treinador ajudar nisso – analisou.
Ao treinador, haverá três semanas de trabalho até o próximo compromisso pela Libertadores. Em 6 de abril, agora na terceira colocação, o Palmeiras fará jogo de vida ou morte contra o Rosario Central, na Argentina. Em três semanas, será preciso ajeitar a linha de impedimento, dar segurança às laterais, ter mais a bola no pé... Na prática, não só na teoria.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/noticia/2016/03/analise-teoria-de-cuca-nao-funciona-na-pratica-e-palmeiras-repete-falhas.html
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