Após empate com o Goiás, treinador deixa claro que aguarda para resolver situação contratual com o Galo e diz que aguarda diretoria procurá-lo para conversar
O técnico Levir Culpi não escondeu o incômodo com o fato de ainda não ter a situação definida com o Atlético-MG. Após o empate em 2 a 2 com o Goiás (veja os principais lances no vídeo, clicando no LINK da FONTE no fim da matéria abaixo), neste domingo, no Independência, o treinador foi perguntado se a indefinição sobre sua continuidade ou não no comando do Galo para a próxima temporada o incomodava, bem como as especulações sobre possíveis nomes que podem substitui-lo (neste domingo o nome de Muricy Ramalho surgiu como um alvo da diretoria), e foi bem direto.
- De todas as formas incomoda. Lá no Japão, um mês antes já sabia se eu ia ficar ou não.
Tenho uma relação de amizade no Atlético. Tenho até certo cuidado para não
colocar algumas coisas publicamente aqui, porque estamos no meio de amigos, mas,
profissionalmente, é outra situação. A renovação não depende só de mim. Não
sei quando que eles vão me procurar.
Levir Culpi segue com futuro indefinido no Atlético-MG (Foto: Reprodução / Premiere)
Culpi
mostra que sabe que existe movimentação nos bastidores do clube, e diz
que o presidente Daniel Nepomuceno e o diretor de futebol Eduardo Maluf é
quem têm que definir o que é melhor para o Galo.
-
Sabem quantas pessoas estão ligando para o presidente neste momento?
Quantos agentes de técnicos e jogadores? Sabem quantas pessoas estão
interessadas no meu lugar? Muitas. Quem tem que definir isso é o
presidente e o diretor. Pode começar com quem vai ser nosso técnico?
Qual a característica do técnico? É muito técnico, é mau caráter,
trabalhador? Que perfil a gente quer para o Atlético-MG? O presidente e
diretor têm que resolver.
Para encerrar o assunto
sobre a renovação, o treinador, num único momento em que brincou na
coletiva, falou sobre as opções que tem para o futuro, seja para seguir
no Galo ou para deixar o comando do time.
- Se eu
puder ficar no Brasil, o Atlético-MG é a melhor situação, pela
continuidade. Se não houver essa possibilidade, eu vou ter de ir até
Caiobá, que é a praia que temos em Curitiba e esperar.
Levir também não gostou dos questionamentos sobre uma
possível falta de empenho dos jogadores do Atlético-MG.
O treinador alegou que, o fato de o time ter levado muitos
gols nos últimos jogos, está diretamente relacionado ao fato de o Galo ter
adotado uma postura de agredir mais os adversários.
- Nossa proposta é ofensiva. Nossa campanha é muito regular.
Até hoje, nossa campanha no segundo turno era quase igual à do primeiro. Existe
também a interpretação dos números. Mais de 500 passes hoje, fizemos dois gols.
Não temos um timaço. Precisamos melhorar no sistema ofensivo e defensivo. Agora
que a gente sabe mais ou menos a formação do time, que o torcedor sabe mais ou
menos quem joga. É agora.
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