Com apenas duas derrotas em 2015, sérvio chega em momento mais favorável, porém espanhol perdeu só uma vez em toda a carreira jogando em Roland Garros]
Tanto Djokovic quanto Nadal fazem questão de não rotular a partida como uma "final antecipada". No entanto, tirar do caminho um dos principais postulantes ao título terá um grande significado para cada um. O sérvio busca o "Career Slam", já que Roland Garros é o único Grand Slam que lhe falta no currículo. O Touro Miúra, nove vezes campeão em dez edições disputadas, joga pela redenção na temporada. Em sétimo no ranking e com apenas um título em 2015 - o ATP 250 de Buenos Aires - o espanhol vive seu pior momento na carreira e quer aproveitar o "reinado" em Paris para dar a volta por cima.
- Vai ser a quarta de final mais dura que já joguei em Roland Garros. Djokovic é o melhor do mundo, domina, está com uma grande confiança porque só perdeu duas partidas (nesta temporada). É uma partida complicada, ele voltou a ganhar com contundência e isso eleva a sua confiança - analisou Nadal após a vitória sobre Jack Sock nas oitavas de final.
Sérvio jamais foi campeão em Roland Garros,
torneio dominado por Nadal nos últimos
10 anos (Foto: AFP)
O encontro antecipado trouxe uma preocupação ao sérvio, derrotado nos seis confrontos com Nadal no saibro de Paris.
- É claro que é diferente o preparo mental quando você enfrenta Nadal nas quartas de final em relação a outros jogadores. Não há duvidas disso. Eu vou tentar manter a rotina e não dar tanta importância a esse jogo. Eu sei o que preciso fazer para ter chance de ganhar. Isso não significa que eu vou ganhar. O futuro é imprevisível - disse Djokovic.
A partida entre Rafael Nadal e Novak Djokovic pelas quartas de final de Roland Garros será nesta quarta-feira, por volta das 11h (de Brasília) na principal quadra do torneio - a Philippe-Chatrier Court. Quem passar à semifinal pega o vencedor do duelo entre Andy Murray (3º) e David Ferrer (7º).
Djokovic levou a melhor no último confronto,
na semifinal do Masters 1000 de Monte Carlo,
em abril (Foto: Reuters)
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