Consórcio admite estudar forma de "recompor equilíbrio econômico-financeiro", mas Pezão questiona: "Será que se fosse outra licitação, outras empresas não entrariam?"
Estádio é administrado pelo consórcio Maracanã SA, controlado pela Odebrecht (Foto: Staff Imagens)
- As obrigações da concessão caíram de R$ 600 milhões para R$100 milhões. Será que se fosse feita outra licitação, outras empresas não entrariam? É isso que vamos analisar. Já mandei um pedido à Procuradoria - afirmou Pezão em entrevista coletiva, acrescentando ainda que vai encontrar maneiras de utilizar o estádio de Atletismo Célio de Barros, que teve parte de sua estrutura demolida para a Copa do Mundo.
O projeto do governo para o Maracanã sofreu mudanças com o tempo. O cancelamento da construção de estacionamentos e lojas ao redor do estádio, por exemplo, diminuiu o lucro dos administradores e dos investimentos requisitados no contrato.
Consultado pelo GloboEsporte.com, o Maracanã SA admitiu por e-mail que estuda junto ao governo do Rio de Janeiro uma forma de "recompor o equilíbrio econômico-financeiro" entre as partes. Porém, o consórcio reafirmou a vontade de cumprir o contrato pelo tempo firmado.
- A Concessionária Maracanã reafirma o seu interesse em manter o contrato de concessão e está estudando junto ao governo do Estado a melhor maneira para recompor o equilíbrio econômico-financeiro do contrato firmado por 35 anos.
Estádio de Atletismo Célio de Barros durante
obra em 2013: Pezão que usar local
(Foto: Alexandre Cassiano/Ag.O Globo)
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