sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Dois minutinhos com... Medina: medo, timidez, modelo e um livro religioso

Campeão mundial diz não ser muito adepto da leitura, ser introvertido e preferir as mulheres morenas. Entretanto, elege modelo sul-africana loira como a musa ideal


Por
São Paulo



Gabriel Medina inicia 2015 sobre um trono. Os 21 anos contrastam com o tamanho do feito recente do brasileiro. Em dezembro, superou rivais como Kelly Slater, onze vezes melhor do mundo, e Mick Fanning, tricampeão, e se tornou o primeiro representante de seu país a se tornar campeão mundial do esporte. Virou celebridade, viu o assédio aumentar e passou a ser reconhecido. Medina tem tudo para alavancar ainda mais o surfe nas próximas temporadas. Ao GloboEsporte.com, o ainda garoto da praia de Maresias, em São Sebastião (SP), encarou o desafio de revelar, em apenas dois minutinhos, alguns detalhes e segredos pessoais.

Após se tornar campeão do mundo no Havaí, Gabriel se surpreendeu com a recepção que encontrou no desembarque em São Paulo, em dezembro. Naquela terça-feira, se deparou com uma multidão, entre fãs e um batalhão de jornalistas o aguardando. Mas acredite: Medina é tímido. À reportagem, apontou essa como a característica que gostaria de mudar se pudesse.
- Eu me acho tímido. Mas está bom assim (risos) - brincou.

Ao menos dentro do mar, o surfista brasileiro tem a privacidade e o espaço de que tanto gosta. Ali, encara ondas e rivais de bateria, mas não precisa superar a tal timidez. Talvez por isso aponte o mar, lógico, como o lugar onde mais gosta de estar. Algo que não poderia faltar na sua vida. O pico preferido é onde deu as primeiras remadas sobre a prancha: Maresias.

surfe gabriel medina dois minutinhos  (Foto: Editoria de Arte/Fotos Mauro Horita)
(Foto: Editoria de Arte/Fotos Mauro Horita)


O jovem, hiperativo quando mais novo, não é muito adepto da leitura. Talvez pela agitação que seu esporte proporciona. No entanto, quando o assunto é religião, o cenário muda. Em sua cabeceira tem a publicação ''O Pão Diário'', uma leitura chamada de devoção da sua crença. Já o último filme que tinha visto, em dezembro, foi a nova versão do sucesso ''Tartarugas Ninjas''.

- Cada dia tem uma página. É a única coisa que leio. Não gosto de ler, mas leio.

O jeito de menino combina bem com o prato preferido. Como boa parte dos garotos do país, Medina não dispensa arroz, feijão, bife e batata frita. Não é de contar muitas mentiras, a última havia sido há cinco dias. A música que melhor retrata sua vida, até esses 21 anos, é ''Como Tudo Deve Ser'', do Charlie Brown Jr. A letra fala de amor e cita o lugar preferido do brasileiro no refrão: ''Ouvindo o som e olhando o mar/ Foi quando te encontrei/ Ouvindo o som do mar rolar'.


O ídolo já é notório: Ayrton Senna é quem Medina gostaria de ser se não fosse ele mesmo. Curiosamente, Medina não o viu em ação. O piloto brasileiro faleceu meses depois do nascimento do surfista. Morreu na pista, durante um corrida de Fórmula 1, em 1994. A morte é o maior medo do campeão mundial de surfe.

- Morrer. Eu tenho medo. É meu maior medo - diz.


Medina sagrou-se campeão do WCT em 2014. Líder do circuito mundial, ele fez sua própria parte e chegou à final, perdendo o título da etapa de Pipeline para o aussie Julian Wilson por 19,63 a 19,20. O caneco, no entanto, já estava garantido com as eliminações precoces dos principais adversários no Havaí. Depois do feito, ele foi recebido com status de herói no retorno ao Brasil. Após os compromissos, ele curtiu as férias na companhia dos amigos e, inclusive, com o jogador de futebol Neymar. O sucesso já faz parte de sua rotina e o assédio feminino já aumentou. Medina revelou que prefere as morenas. Entretanto, a mulher ideal apontada por ele é a modelo sul-africana Candice Swanepoel.

- Eu gosto de morena né, mas a Candice Swanepoel, modelo da marca ''Victoria's Secrets'', dá uma salvada (risos).


FONTE:
http://glo.bo/1BUemTZ

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