Após mudanças, Paulo Nobre ainda vê espaço para reforços: "Ainda está um pouco aquém do que era. Tem jogador para ser investido"
O
Palmeiras é, disparado, o clube mais ativo no mercado nesta janela de
transferências. Já foram 16 reforços - e pode vir mais gente por aí. O
curioso é que a folha salarial do clube, segundo o presidente Paulo
Nobre, não aumentou. Pelo contrário: com a saída de vários jogadores que
custavam caro (como Lúcio, Wesley, Bruno César, Victorino e Eguren) e a
chegada de jovens promessas (como Vitor Hugo, Gabriel, Lucas e Leandro
Pereira), o Verdão gasta hoje menos com salários do que gastava com o
time que lutou até a última rodada para não ser rebaixado no Brasileiro.
Vale ressaltar que, dos 16 reforços, o Palmeiras só precisou comprar três (Dudu, Leandro Pereira e Robinho, totalizando R$ 27 milhões). Os demais estavam livres de contrato ou chegaram por empréstimo. Ano passado, com jogadores como Leandro, Mendieta, Allione, Mouche, Tobio e Cristaldo, o Verdão pagou R$ 36 milhões.
Por isso, há, sim, espaço para contratar mais jogadores, segundo Paulo Nobre
– Estamos lutando para ser a mesma coisa. Ainda está um pouco aquém do que era – disse o presidente, sobre a comparação da folha salarial atual com a do ano passado.
– Tem jogador para ser investido. A minha expectativa é de ter de gasto salarial o mesmo que tivemos em 2014 – emendou o dirigente.
Até
o momento, o Verdão contratou 16 jogadores (Lucas, Vitor Hugo, Victor
Ramos, Jackson, Zé Roberto, João Paulo, Amaral, Gabriel, Andrei Girotto,
Robinho, Alan Patrick, Ryder Matos, Dudu, Rafael Marques, Leandro
Pereira e Kelvin), reintegrou outros quatro atletas que retornaram de
empréstimo (Ayrton, Luiz Gustavo, João Denoni e Maikon Leite) e ainda
aguarda as chegadas de um goleiro e do volante Arouca, que tenta se
desligar do Santos na Justiça. Mas a lista de saídas é bem maior.
Em relação ao time que terminou o ano de 2014, 16 já deixaram o clube: Bruno, Deola, Wendel, Victorino, Juninho, Marcelo Oliveira, Eguren, Washington, Bruno César, Tiago Real, Bernardo, Felipe Menezes, Mazinho, Henrique, Diogo e Patrick Vieira. Além deles, Lúcio pediu para ser negociado e não faz mais parte dos planos, Tiago Alves foi para a Ponte Preta, enquanto Wesley (que irá para o São Paulo no fim de fevereiro), Gabriel Dias, Vinicius, Rodolfo, Lucas Morelatto, Fernandinho, Weldinho, Raphael Alemão, Miguel e Caio treinam em horários alternativos na Academia de Futebol.
Alexandre Mattos, o novo diretor de futebol, é o responsável pela reformulação no clube.
– Diria que o Palmeiras está no patamar das grandes equipes, organizado, com mais planejamento e mais desenvoltura para manter a casa em ordem. Isso não tenha dúvida que vai refletir na organização e na estrutura do clube de uma maneira geral. E obviamente isso reflete dentro de campo – disse Alexandre Mattos, em entrevista recente.
– O Palmeiras não gastou muito dinheiro. Dudu, sim, foi um investimento alto. Os outros não foram. A grande maioria veio por empréstimo e opção, vamos ver e depois a gente compra. São jogadores que, com a exceção de dois ou três, querem alavancar a carreira. E a nossa folha de pagamento é menor que a de outros clubes, mas as receitas são próximas. O Palmeiras ganha muito mais que muitos clubes que têm folha superior – emendou.
Segundo a diretoria alviverde, um dos fatores que possibilitaram ao Palmeiras tais investimentos e dão ao clube a chance de ainda atuar no mercado é o crescimento das receitas gerado pelo programa Avanti. Depois de fechar 2014 com quase 29 mil adesões, sendo o clube que mais aumentou seu quadro de sócio-torcedores no ano passado, o Verdão mantém liderança entre os novos membros e está perto de atingir a marca de 80 mil associados.
Outro ponto importante que agora ajuda a equilibrar as finanças palmeirenses é o acerto com a Crefisa para ser a patrocinadora master do time, em acordo que deve gerar aos cofres alviverdes R$ 23 milhões por temporada. Para os dirigentes, novos parceiros e até jogadores, essa nova fase do clube só é possível por causa da reestruturação administrativa proposta por Paulo Nobre.
– Os patrocínios no ano de 2014 ficaram escassos no meio do futebol, mas o Palmeiras, apesar de muito criticado, fez na verdade um investimento. O clube investiu no sócio-torcedor, no produto Avanti, que hoje chega a ser um segundo master para o clube – disse o presidente.
– O Palmeiras está equilibrado. O grande reforço do clube é a situação financeira organizada e planejada. A grande maioria está com dificuldade. E isso interfere. Como você vai cobrar se você não faz o que prometeu. O presidente foi muito criticado e mostrou que tem um pensamento correto. O que faltava era o equilíbrio da situação financeira com a técnica. É isso que estamos procurando – avaliou Alexandre Mattos.
FONTE:
http://glo.bo/1xNSiYe
Vale ressaltar que, dos 16 reforços, o Palmeiras só precisou comprar três (Dudu, Leandro Pereira e Robinho, totalizando R$ 27 milhões). Os demais estavam livres de contrato ou chegaram por empréstimo. Ano passado, com jogadores como Leandro, Mendieta, Allione, Mouche, Tobio e Cristaldo, o Verdão pagou R$ 36 milhões.
Por isso, há, sim, espaço para contratar mais jogadores, segundo Paulo Nobre
– Estamos lutando para ser a mesma coisa. Ainda está um pouco aquém do que era – disse o presidente, sobre a comparação da folha salarial atual com a do ano passado.
– Tem jogador para ser investido. A minha expectativa é de ter de gasto salarial o mesmo que tivemos em 2014 – emendou o dirigente.
Oswaldo de Oliveira ganhou 16 reforços
(Foto: Marcos Ribolli)
Em relação ao time que terminou o ano de 2014, 16 já deixaram o clube: Bruno, Deola, Wendel, Victorino, Juninho, Marcelo Oliveira, Eguren, Washington, Bruno César, Tiago Real, Bernardo, Felipe Menezes, Mazinho, Henrique, Diogo e Patrick Vieira. Além deles, Lúcio pediu para ser negociado e não faz mais parte dos planos, Tiago Alves foi para a Ponte Preta, enquanto Wesley (que irá para o São Paulo no fim de fevereiro), Gabriel Dias, Vinicius, Rodolfo, Lucas Morelatto, Fernandinho, Weldinho, Raphael Alemão, Miguel e Caio treinam em horários alternativos na Academia de Futebol.
Paulo Nobre e Alexandre Mattos, presidente e diretor de futebol (Foto: Marcos Ribolli)
– Diria que o Palmeiras está no patamar das grandes equipes, organizado, com mais planejamento e mais desenvoltura para manter a casa em ordem. Isso não tenha dúvida que vai refletir na organização e na estrutura do clube de uma maneira geral. E obviamente isso reflete dentro de campo – disse Alexandre Mattos, em entrevista recente.
– O Palmeiras não gastou muito dinheiro. Dudu, sim, foi um investimento alto. Os outros não foram. A grande maioria veio por empréstimo e opção, vamos ver e depois a gente compra. São jogadores que, com a exceção de dois ou três, querem alavancar a carreira. E a nossa folha de pagamento é menor que a de outros clubes, mas as receitas são próximas. O Palmeiras ganha muito mais que muitos clubes que têm folha superior – emendou.
Segundo a diretoria alviverde, um dos fatores que possibilitaram ao Palmeiras tais investimentos e dão ao clube a chance de ainda atuar no mercado é o crescimento das receitas gerado pelo programa Avanti. Depois de fechar 2014 com quase 29 mil adesões, sendo o clube que mais aumentou seu quadro de sócio-torcedores no ano passado, o Verdão mantém liderança entre os novos membros e está perto de atingir a marca de 80 mil associados.
Outro ponto importante que agora ajuda a equilibrar as finanças palmeirenses é o acerto com a Crefisa para ser a patrocinadora master do time, em acordo que deve gerar aos cofres alviverdes R$ 23 milhões por temporada. Para os dirigentes, novos parceiros e até jogadores, essa nova fase do clube só é possível por causa da reestruturação administrativa proposta por Paulo Nobre.
– Os patrocínios no ano de 2014 ficaram escassos no meio do futebol, mas o Palmeiras, apesar de muito criticado, fez na verdade um investimento. O clube investiu no sócio-torcedor, no produto Avanti, que hoje chega a ser um segundo master para o clube – disse o presidente.
– O Palmeiras está equilibrado. O grande reforço do clube é a situação financeira organizada e planejada. A grande maioria está com dificuldade. E isso interfere. Como você vai cobrar se você não faz o que prometeu. O presidente foi muito criticado e mostrou que tem um pensamento correto. O que faltava era o equilíbrio da situação financeira com a técnica. É isso que estamos procurando – avaliou Alexandre Mattos.
FONTE:
http://glo.bo/1xNSiYe
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