sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Levir celebra vitória com altos e baixos e já mira clássico contra o Cruzeiro

Treinador explica estratégia de poupar jogadores diante do Goiás - Tardelli, Luan e Leonardo Silva - não atuaram e reclama do dia a menos para trabalhar do que o rival


Por Goiânia



Depois de quase quatro meses, o Atlético-MG voltou a ganhar fora de casa. Com os 3 a 2 em cima do Goiás no Serra Dourada, voltou a sonhar com uma vaga no G-4 do Brasileirão. Por si só esse fato já seria motivação de sobra para a próxima rodada mas, por se tratar de um clássico contra o principal rival, o ânimo está ainda mais elevado. Após a partida, o treinador analisou a vitória que, segundo ele, veio com uma atuação até pior do que em outras vezes, mas mostrou já estar com as atenções voltadas para o jogão de domingo no Mineirão.

Sobre o triunfo em Goiânia, Levir acredita que o jogo só mostrou como é irregular o futebol brasileiro e as equipes. Ele avalia que o Galo jogou melhor em outras partidas, mas não conseguiu vencer, diferentemente do ocorrido no Serra Dourada. 
  
- Já jogamos partidas melhores que a de hoje (quinta-feira) mas não vencemos. E hoje fizemos 3 a 0 no primeiro tempo. Difícil explicar, mas é a irregularidade que a maioria dos times passa no Brasileiro. Acontece que nas oportunidades que surgiram fizemos os gols. Isso faz a diferença e, em alguns jogos, tivemos momentos melhores e empatamos ou perdemos. O Goiás nos venceu lá com um gol contra, que desviou no Rosinei, se não me engano. Mas hoje nossa finalização foi legal e praticamente decidimos no primeiro tempo. 
  
 Já jogamos partidas melhores que a de hoje mas não vencemos. E hoje fizemos 3 a 0 no primeiro tempo. Difícil de explicar, mas é a irregularidade que a maioria dos times passa no Brasileiro.
Levir Culpi

Sobre os erros do segundo, quando o time tirou o pé do acelerador e permitiu uma reação do esmeraldino, Levir chamou a responsabilidade, mas também reclamou da falta de padrão dos estádios brasileiros.

- A responsabilidade maior é minha. Mexi muito no time e, aí, sofremos um pouco. O Goiás tinha que vir, e sabíamos que o segundo tempo  ia ser mais difícil fisicamente. Ainda não entendo a situação dos dirigentes que não conseguem padronizar as dimensões dos gramados. E não sei se nós erramos ou foi a arbitragem na jogada do impedimento (do segundo gol do Goiás - veja o vídeo abaixo), mas assumo, a responsabilidade é minha. Achei que era o momento certo de fazer. No geral, tivemos altos e baixos, mas ganhar aqui foi importante e difícil.  
 

Estratégia

Por fim, o treinador projetou o clássico, explicou a estratégia adotada em Goiânia pensando nele - ele poupou Tardelli, Luan e Leonardo Silva - e reclamou do dia a menos para trabalhar do que o rival. 
  
- Não entendo muito porque o Atlético sempre joga quinta e domingo. E agora com um clássico pela frente, sendo que o Cruzeiro jogou na quarta. Um dia de recuperação representa muito, por isso tivemos que fazer algo para controlar os jogadores desgastados com as armas que temos. Mas no domingo vamos chegar bem, muito motivados e vamos fazer um bom jogo.


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