Jogadores dos Estados Unidos ganham almoço farto nesta quinta, dia de abertura da Copa, e chope estará à disposição. Imprensa ganha “teste” um dia antes
Depois
de passar por todas as barreiras impostas pela segurança reforçada da
seleção dos EUA, quem se aproxima da equipe percebe um ambiente bem
diferente daquele visto do lado de fora do hotel e do centro de
treinamento durante a preparação para a Copa do Mundo. O técnico Jurgen
Klinsmann tem uma cartilha com poucas restrições para seus comandados.
Um exemplo é o churrasco para jogadores e delegação que será promovido
no almoço desta quinta-feira. Carnes de todos os tipos estão liberadas.
Cerveja também. O alemão só fez um veto: ninguém pode tomar Coca-Cola.
Prévia do churrasco contou com a presença
dos jornalistas (Foto: Diego Ribeiro)
Klinsmann
acredita que o refrigerante tem substâncias que fazem mal à saúde. Não
quer nem ouvir falar da bebida perto de seus atletas. O curioso é que
outros sabores, como o guaraná, estão liberados. Os americanos gostaram
muito da bebida quando vieram ao Brasil em janeiro, num período de
intertemporada realizado também no CT do São Paulo.
Por
outro lado, o técnico permitiu o chamado "dia do lixo”. Este é um termo
utilizado frequentemente por preparadores físicos no Brasil. Significa
que em períodos longos de treinamento e preparação, os atletas têm um
dia livre para saciar a vontade de determinados tipos de comida. O
preparador dos EUA, Masa Sakihana, também é adepto desta técnica. Por
isso, aprovou a iniciativa.
- Você precisa ter dias
de prazer. Ajuda a evitar a fadiga física e mental, isto é comprovado.
Ter a cabeça equilibrada também passa por comer o que se quer e gosta –
disse Masa.
A direção da seleção americana solicitou
ajuda ao São Paulo no contato com um buffet para promover o churrasco. A
encomenda foi farta: picanha, batatas fritas, linguiça e costela
bovina. Uma máquina de chope vai completar o cenário.
Jermaine Jones falou com a imprensa
durante o "churrasco teste"
(Foto: Diego Ribeiro)
Nesta
quarta-feira, os jornalistas convidados pelos EUA fizeram uma espécie
de evento teste do churrasco. A intenção era aproximar imprensa e
seleção.
Este relacionamento é praticamente sagrado para os americanos. O
único problema foi para os jogadores: enquanto a carne começava a ser
assada, alguns deles concediam entrevistas em mesas redondas justamente
onde, minutos depois, convidados iriam saborear as carnes preparadas.
Questionado por um jornalista americano, o meio-campista Jermaine Jones brincou:
saiba mais
- Só pelo cheiro, imagino que essa seja uma das melhores carnes que vou comer.
O
estilo descontraído da seleção americana contrasta com a enorme
preocupação de policiais militares e agentes de inteligência dos EUA na
missão de evitar qualquer contratempo. São pelo menos 30 homens de
plantão no hotel e outros 30 no CT diariamente, sem intervalos.
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