quinta-feira, 4 de julho de 2013

Cuca reclama muito de arbitragem após derrota em Rosário: ‘Caseiro’

Técnico não poupa trio, que segundo ele, influenciou diretamente no placar

Por Léo Simonini Rosário, Argentina
 

Os desfalques no sistema defensivo não foram os grandes problemas do Atlético-MG na partida contra o Newell’s Old Boys, mas sim o pouco poder ofensivo apresentado pelo quarteto composto por Ronaldinho, Tardelli, Bernard e Jô. Porém, para o técnico Cuca, além da falta de criatividade ofensiva, o grande problema da noite foi o trio de arbitragem comandado pelo chileno Enrique Osses. Segundo Cuca, o árbitro mostrou-se tendencioso em todo tipo de lance, foi caseiro e responsável direto pela derrota alvinegra. (Veja trechos da entrevista do treinador no vídeo).
- O árbitro é caseiro, uma arbitragem totalmente caseira. Não é choro, na dúvida é tudo contra, tudo, lateral, falta que não é e gera gol, falta que não é e é dada que gera gol, muito complicado. Quando é que um árbitro iria anular um gol como o nosso se fosse lance deles, quando?! Milimétrico aqui ou ali pede-se para seguir e é uma bola fatal, mas nem pensam em anular o gol. Uma arbitragem muito ruim, tendenciosa contra a gente de todas as formas. Não estou tirando o mérito deles, mas a arbitragem foi para um lado só, algo que fez diferença.

De acordo com Cuca, houve falta em Rafael Marques no primeiro gol, Gilberto Silva não cometeu infração no lance que gerou o segundo, além do fato de o impedimento de Jô, corretamente marcado, ter sido por centímetros. (Assista aos gols do jogo no vídeo abaixo).


 - São três lances capitais! No primeiro gol o Rafael Marques foi seguro, ele (o árbitro) pôs o apito para dar a falta e não deu, e no cruzamento tomamos o gol. No segundo o Gilberto sobe de forma natural na bola e ele marca falta, e ainda o gol que fizemos que seria o de empate. São lances capitais que ajudam a definir uma partida dura como esta.

Com toda a irritação, Cuca espera que na volta, em BH, o árbitro a ser escolhido deixe a partida fluir, como ocorreu em Rosário.

- Estamos com uma desvantagem enorme que é o 2 a 0 contra, mas temos uma vantagem enorme que é jogar com o torcedor. E tomara que peguemos um árbitro que também deixe o jogo fluir para o dono da casa como esse aqui deixou, completou.

Os times voltam a se enfrentar na próxima quarta, às 21h50m (de Brasília) no Independência, em BH. É tudo ou nada para o Galo que precisa vencer por três gols de diferença se quiser chegar à sua primeira decisão de Libertadores.

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