domingo, 30 de junho de 2013

Há seis anos, Botafogo vencia Flu na inauguração do Engenhão: 2 a 1

Interditado por mais um ano e meio, estádio construído para o Pan de 2007 recebeu o maior público em partida válida pelo Campeonato Brasileiro


Estádio Engenhão dia 11 de julho de 2007 (Foto: Agência AP)Funcionários trabalham no Engenhão dias antes da
inauguração do estádio (Foto: Agência AP)
 
Cercado de polêmicas desde antes de sua inauguração, o Estádio Olímpico João Havelange, erguido para o Pan-Americano de 2007, completa seis anos de existência neste dia 30 de junho de 2013. Orçado em R$ 380 milhões - custo que estourou em até seis vezes o previsto inicialmente -, o Engenhão recebeu o clássico vovô em sua primeira partida oficial. O Botafogo, que ainda não era o concessionário do estádio, venceu o Fluminense de virada pelo Campeonato Brasileiro - dois gols de Dodô e um de Alex Dias para os tricolores, o primeiro a balançar as redes no Engenhão.

Interditado após um laudo alemão apontar risco de colapso do teto de estrutura metálica do estádio, o Engenhão começa a receber obras para reforço e manutenção a partir desta segunda-feira. Após confronto, versões e críticas de engenheiros brasileiros, canadenses, ingleses e alemães, a prefeitura decidiu intervir e paralisar o uso do Engenhão, que ainda deve passar por novas intervenções para receber os Jogos Olímpicos de 2016.

emerson fluminense comemoração brasileiro 2010 (Foto: Ivo Gonzalez / O Globo)Sheik comemora Brasileiro de 2010: a primeira volta
olímpica no estádio (Foto: Ivo Gonzalez / O Globo)
 
Em seis anos de história, o Fluminense foi o time que mais deu volta olímpica no estádio, que pertence ao Botafogo desde setembro de 2010 - em concessão de 20 anos. Foram três títulos: Brasileiro de 2010 (o primeiro título do Engenhão), Carioca de 2011 e Brasileiro de 2012 (quando o Tricolor perdeu para o Vasco por 2 a 1 e, mesmo assim, comemorou o título nacional). Flamengo e Botafogo venceram um Carioca cada (2011 e 2013, respectivamente), enquanto o Vasco é o único dos quatro grandes que não foi campeão ainda no estádio.

No jogo inaugural, Botafogo 2 x 1 Fluminense receberam o maior público da história do estádio. Segundo dados do Botafogo, 40 mil pessoas pagaram para assistir à virada alvinegra, com 43.810 presentes. Relembre os jogadores e mais detalhes da primeira partida do polêmico estádio João Havelange.

Ficha técnica: Botafogo 2 x 1 Fluminense

Data: 30/06/2007 – Horário: 18h10min (de Brasília)

Competição: Campeonato Brasileiro
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)

Assistentes: Gílson Bento Coutinho (PR) e José Amílson Pontarolo (PR)

Renda e público: R$ 600.000,00 / 40.000 pagantes / 43.810 presentes
Cartões amarelos: Renato Silva, Luciano Almeida e Lucio Flavio (BOT); Arouca, Carlinhos e Carlos Alberto (FLU); Cartões vermelhos: Joílson 38'/2ºT (BOT) e Cícero 29'/2ºT (FLU)

Gols: Alex Dias 27'/1ºT (0-1) e Dodô 6'/2ºT (1-1) e 33'/2ºT (2-1)


BOTAFOGO: Julio César, Joílson, Alex, Juninho e Luciano Almeida (Renato Silva); Leandro Guerreiro, Túlio (Diguinho), Lucio Flavio e Ricardinho (André Lima); Zé Roberto e Dodô - Técnico: Cuca.

FLUMINENSE: Fernando Henrique, Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Júnior César; Romeu, Arouca (Cícero), Maurício e Carlos Alberto; Alex Dias (Rodrigo Tiuí) e Adriano Magrão (Somália) - Técnico: Renato Gaúcho.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2013/06/ha-seis-anos-botafogo-vencia-flu-na-inauguracao-do-engenhao-2-1.html

Em festa, Sharapova, Serena e belas do tênis desfilam em trajes de gala

Em dia de folga em Wimbledon, tenistas celebram os 40 anos da WTA

Por GLOBOESPORTE.COM Londres
 
sharapova serena williams wta tenis (Foto: Getty Images)Gerações de tenistas se reúnem para festejar 40 anos da WTA (Foto: Getty Images)
 
Os trajes esportivos brancos deram lugar a elegantes e coloridas roupas de gala em Londres, neste domingo. No dia de folga do Grand Slam de Wimbledon, tenistas de diversas gerações se reuniram para a festa de celebração dos 40 anos da WTA (Associação Feminina de Tênis).

Além de ícones da modalidade, como a s sérvia naturalizada americana Monica Seles e Billie Jean King, desfilaram no tapete rosa da WTA as principais tenistas do atual circuito mundial. Líderes do ranking, Serena Williams e Maria Sharapova optaram por trajes mais comportados. As belas Ana Ivanovic e Eugenie Bouchard ousaram com vestidos curtos azuis (veja abaixo).

As competições em Wimbledon voltam a agitar o All England Club nesta segunda-feira. No torneio de simples feminino, os destaques são os confrontos de Serena contra a alemã Sabine Lisicki e da polonesa Agniezka Radwanska contra a búlgara Tsvetana Pironkova. Os dois deulos são válidos pela quarta rodada.

sharapova serena williams wta tenis (Foto: Getty Images)A russa Maria Sharapova e a americana Serena Williams optaram por modelos comportados (Foto: Getty Images)
 
ivanovic caroline wozniacki Eugenie Bouchard wta tenis (Foto: Getty Images)Eugenie Bouchard, Ana Ivanovic e Caroline Wozniacki foram mais ousadas nos trajes de gala (Foto:Getty Images)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/06/em-festa-sharapova-serena-e-belas-do-tenis-desfilam-em-trajes-de-gala.html

Mari Paraíba chega às quartas de final, mas cai em sua estreia oficial na praia

Ao lado de Natasha, musa vence 2 jogos, perde 2 e não avança no Circuito Sul-Americano. Campeão no feminino, Brasil fica perto de título no masculino

Por GLOBOESPORTE.COM Sobral, CE
 
Mari Paraiba e Natasha volei de praia sul-americano (Foto: Luiz Queiroz/CBV)Mari Paraíba e natasha em ação em Sobral, no
Ceará, pelo Sul-Americano (Foto: Luiz Queiroz/CBV)
 
A primeira experiência de Mari Paraíba em uma competição oficial de vôlei de praia terminou nas quartas de final da última etapa do Circuito Sul-Americano, disputado em Sobral, no Ceará. Com o saldo de duas vitórias e duas derrotas, Mari e Natasha Valente perderem para as chilenas Zapata e Pasdirek (2 a 1) e vencerem as bolivianas Pavisic e Lobo (2 a 1) na sexta-feira. No sábado, bateram as colombianas Guzman e Lopez (2 a 0), mas foram eliminadas nas quartas pelas argentinas Gallay e Klug (2 a 0).

A briga pelo título do feminino ficou entre duas duplas brasileiras, que se enfrentam em uma semifinal, e Argentina e Colômbia, que se encontram na outra. Neide e Carol Horta, que eliminaram as campeãs antecipadas do Circuito Elize Maia e Fernanda Berti, jogarão contra Thaís e Sandressa. Do outro lado, Claudia/Andrea Galindo (COL) x Ana Gallay/Georgina Klug (ARG). 
Brasil fica próximo do título da temporada no masculino

Duas duplas brasileiras se classificaram para as semifinais e também ficaram perto do título da temporada 2012/2013 do Circuito Sul-Americano. As duplas Thiago/Oscar e Saymon/Fábio estão a um passo da final, e basta que uma delas avance à decisão para que os homens igualem o feito das mulheres.

O Brasil lidera o ranking com 1.400 pontos, seguido de Chile (1.360) e Venezuela (1.300). Se chegar à final, já somará no mínimo mais 180, pontuação do segundo colocado. Assim, não poderia mais ser alcançado pelos chilenos, que ainda estão na briga com os primos Marco e Esteban Grimalt, que farão uma das semifinais contra Saymon e Fábio. Na outra, Thiago e Oscar encaram os venezuelanos Ramos e Rangel.

Oscar vôlei de praia circuito sul-americano (Foto: Luiz Queiroz/CBV)Oscar vai à rede para marcar mais um ponto e avançar em Sobral (Foto: Luiz Queiroz/CBV)
 
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/mari-paraiba-chega-quartas-de-final-mas-cai-em-sua-estreia-oficial-na-praia.html

Musa italiana rouba a cena e ilustra posters e peças do Mundial da Polônia

Marta Menegatti é apenas a 18ª do ranking mundial e fica à frente de Emanuel e de atleta da casa em imagens publicitárias de divulgação do campeonato

Por Helena Rebello Direto de Stare Jablonki, Polônia
 
A um dia do início do Campeonato Mundial de Vôlei de Praia, em Stare Jablonki, na Polônia, os organizadores do evento ainda correm contra o tempo para acertar os últimos detalhes da estrutura de alimentação e entretenimento que atenderá aos torcedores nos próximos dias. As sete quadras que receberão jogos e treinos já estão prontas e à disposição dos atletas, com um detalhe curioso em sua ornamentação. A atleta em maior destaque em quase todas as peças publicitárias é a bela italiana Marta Menegatti, apenas 18ª no ranking mundial ao lado da parceira Greta Cicolari.

ônibus posters de Emanuel e Marta Menegatti (Foto: Helena Rebello)Ônibus estampa os rostos de Marta e Emanuel (à. dir.) e Prudel (à esq.) (Foto: Helena Rebello)
 
Marta Menegatti volei de praia (Foto: Red Bull/Divulgação)A beleza de Menegatti (Foto: Red Bull/Divulgação)
 
Os cartazes e posters de divulgação de etapas do Circuito Mundial normalmente são ilustrados por FIVB Heroes (heróis FIVB, na tradução literal), grupo seleto de atletas que compõem um quadro da Federação Internacional de Vôlei. Dentre esta lista, a entidade prioriza a cada torneio a utilização da imagem de atletas locais e outros com destaque em competições internacionais de grande porte. Nas peças expostas em Stare Jablonki, o brasileiro Emanuel representa a figura histórica, e o polonês Mariusz Prudel, os jogadores da casa. Em primeiro plano, à frente deles, Menegatti exibe sua boa forma.

Nesta temporada, o melhor resultado da beldade italiana foi o quinto lugar nos Opens de Haia, na Holanda, e de Roma, na Itália. Mas Stare Jablonki traz boas recordações à moça. No ano  passado, ela ficou com o vice-campeonato no Grand Slam realizado na cidade, tendo perdido a final para a dupla brasileira Juliana e Larissa.

vôlei de praia posters Emanuel e Marta Menegatti (Foto: Divulgação / Fivb)Marta, Emanuel e Prudel são os FIVB Heroes na Polônia  (Foto: Divulgação / Fivb)
 
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/musa-italiana-rouba-cena-e-ilustra-posters-e-pecas-do-mundial-da-polonia.html

Brasileiras batem italianas e levam o bronze no Mundial Juvenil de vôlei

Após perder para a campeã China na semifinal, seleção se recupera e deixa a República Tcheca com uma medalha

Por GLOBOESPORTE.COM Brno, República Tcheca
 
A próxima geração feminina do vôlei brasileiro mostrou, neste domingo, que a seleção tem um futuro promissor. Comandadas pelo técnico Luizomar de Moura, as meninas do time juvenil conquistaram a medalha de bronze no Campeonato Mundial da categoria, realizado na República Tcheca. Lideradas pela oposta Sara, as brasileiras bateram as italianas por 3 a 0 na disputa pela medalha - parciais de 28/26, 25/21 e 25/18. O título da competição ficou com a China, que não perdeu sequer um set e que eliminou o Brasil na semifinal.

- Estou muito feliz. É uma medalha de bronze muito comemorada. Essa geração merecia essa conquista no último ano de juvenil. São excelentes jogadoras, que vão dar um ótimo futuro para o voleibol brasileiro, principalmente a Gabi, que já é uma realidade. Ela comandou o time aqui no Mundial - disse Luizomar.

Brasileiras no Mundial Juvenil de vôlei (Foto: Divulgação/CBV)Brasileiras comemoram bronze no Mundial Juvenil de vôlei (Foto: Divulgação/CBV)
 
A ponteira do Rio de Janeiro, elogiada por Luizomar, foi um dos destaques da partida contra as italianas cravando oito ataques, além de um bloqueio e um ponto de saque. Ela só não foi melhor que a oposta Sara, com 15 pontos, e a também ponteira Rosamaria e a central Valquíria, cada uma com 11 pontos. Além das quatro jogadoras, o sexteto titular contou com a levantadora Giovana e a central Saraelen. Dani Terra foi a líbero brasileira.

As meninas do Brasil fizeram um duelo equilibrado com as italianas no primeiro set e só conseguiram fechar a parcial em 28 a 26, apoiadas na boa atuação de Sara. Rosamaria e Valquíria cresceram no segundo set para levar a seleção à vitória em 25 a 21. A terceira parcial, por outro lado, teve amplo domínio das brasileiras (25/18).

O Brasil perdeu apenas um set até as quartas de final - venceu a Rússia por 3 a 1, além de ter passado por Estados Unidos, México e Bulgária na primeira fase, e Argélia e Sérvia no mata-mata. No entanto, o regulamento da competição colocou o time de Luizomar no caminho da China já na semifinal, o que foi criticado pelo técnico.

- Foi um erro esse novo regulamento. Brasil e China não podiam se enfrentar antes da final. Na minha opinião, o Brasil é o segundo melhor time, atrás da China, que tem uma geração muito boa. Foi muito legal ter 20 equipes na disputa, alguns times africanos, mas acho que não foi justo.
 Fomos terceiro com apenas uma derrota. Já o Japão chegou à final com duas - disse Luizomar.
Enquanto as meninas retornam ao Brasil, a seleção principal se prepara para a disputa do Grand Prix. As campeãs olímpicas comandadas por Zé Roberto estreiam em Campinas, no dia 2 de agosto. A fase final da competição será realizada em Sapporo, no Japão, entre 28 de agosto e 1º de setembro.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2013/06/brasileiras-batem-italianas-e-levam-o-bronze-no-mundial-juvenil-de-volei.html

Brasil defende coroas, hegemonia e rankings no Mundial de vôlei de praia

Em cenário bucólico na Polônia, oito duplas brasileiras iniciam luta para tentar manter títulos no masculino e no feminino e ampliar vantagem do país

Por Helena Rebello Direto de Stare Jablonki, Polônia
 
À margem de lagos, entre centenas de pinheiros, sete quadras de areia destoam e, ao mesmo tempo, se encaixam no cenário bucólico. De 1º a 7 de julho, elas estarão cercadas de torcedores a aplaudir a principal disputa do vôlei de praia depois dos Jogos Olímpicos. Em Stare Jablonki, vilarejo localizado na região de Mazury, na Polônia, a elite da modalidade compete pelo título de campeão mundial pela primeira vez no novo formato de seleções. Atual detentor do posto e líder do ranking mundial em ambos os naipes, o Brasil conta com oito duplas para manter sua hegemonia na competição e brigar por um prêmio de US$ 60 mil (cerca de R$ 133 mil). O SporTV transmite o evento.

Mundial de volei de praia 2011 (Foto: Divulgação/FIVB)Stare Jablonki recebeu uma edição de Grand Slam do Circuito Mundial em 2011 (Foto: Divulgação/FIVB)
 
A delegação verde-amarela chega a Stare Jablonki com o peso de uma escrita histórica e outra recente sobre os ombros. Primeiro campeão do torneio em 1997, o país repetiu a dose dupla em Roma, em 2011. Entre uma edição e outra, acumulou um total de cinco títulos no masculino e quatro no feminino – mesmo número dos Estados Unidos. Alison e Emanuel, que não mantiveram o padrão habitual desde a prata em Londres 2012, terão a chance de defender a coroa e usar a competição para se reerguer no cenário internacional.

- Nós nos reunimos nesta última semana para fazer um balanço e ficou claro que os últimos sete meses de treinamento foram direcionados para esta semana. Queremos lembrar como foi o nosso foco para Londres, o nosso trabalho em equipe para reencontrar nosso espírito vencedor como antes. Independentemente das lesões enfrentadas neste período, tudo foi feito para que atingíssemos nosso máximo neste Mundial. E vamos fazer de tudo para atingir esse bom desempenho esperado - disse Emanuel, dono de três títulos mundiais com três parceiros distintos.

FONTE:
http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2013/06/brasil-defende-coroas-hegemonia-e-rankings-no-mundial-de-volei-de-praia.html

Lugano aprova participação uruguaia e já pensa nas eliminatórias da Copa

Zagueiro fica satisfeito com desempenho da Celeste na Copa das Confederações e espera que seleção mantenha a pegada nos próximos jogos

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 

 Mesmo com a derrota na disputa de pênaltis pelo terceiro lugar da Copa das Confederações (confira no vídeo acima), o zagueiro Diego Lugano viu com bons olhos a participação do Uruguai na competição. A equipe Celeste vendeu caro as derrotas para o Brasil, na semifinal e para a Itália, mostrando porque foi campeã da Copa América e quarto lugar na última Copa do Mundo.
Ao deixar o gramado após a derrota nas penalidades, Lugano reconheceu que o Uruguai sai da competição com o orgulho resgatado, já que a Celeste não vem bem nas eliminatórias da Copa.

- O Uruguai mostrou na Copa América, na Copa das Confederações, que esse é o Uruguai.

Lugano comentou sobre o desgaste sofrido durante as partidas no Brasil, onde o calor prejudicou algumas seleções.

- Precisamos nos adaptar às condições climáticas na América do Sul. Precisamos desempenhar de uma forma diferente para não sofrer tanto.

Lugano Brasil x Uruguai (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Lugano já pensa nas eliminatórias da Copa
(Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
 
Lugano gostou da participação do Uruguai e saiu satisfeito com a imagem deixada pelos uruguaios na competição.

- Ficou essa imagem em um torneio com as melhores equipes do mundo. Infelizmente contra o Brasil e hoje faltou um pouco para chegarmos a ter uma posição mais de destaque.

Na quinta colocação nas eliminatórias, o Uruguai ocupa a posição de repescagem contra um representante da Concacaf, caso a competição terminasse agora. A Celeste está a quatro pontos do Chile, quarto colocado, e voltará a disputar a eliminatórias em setembro. Lugano já pensa nos próximos adversários e encara a sequência de jogos com seriedade.

- É um time que há muitos anos tem decidido competições importantíssimas. E agora jogaremos contra Peru e Colômbia e serão jogos muito importantes também.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/selecoes/uruguai/noticia/2013/06/lugano-aprova-participacao-uruguaia-e-ja-pensa-nas-eliminatorias-da-copa.html

Especialista em Itália, Cavani faz sua parte, mas não evita jejum do Uruguai

Artilheiro pelo Napoli, atacante tem grande atuação em Salvador. Escrita, porém, segue: Celeste também ficou sem o bronze em 54, 70, 97 e 2010

Por Edgard Maciel de Sá Salvador
 

Não é exagero algum afirmar que Edinson Cavani é um especialista em furar defesas da Itália. Afinal de contas, o atacante já joga no país há seis anos e foi o artilheiro do último Campeonato Italiano com 29 gols vestindo a camisa do Napoli. Neste domingo, em Salvador, o goleador mostrou mais uma vez que está em dia com as redes. Inspirado e sempre sorridente, comandou o Uruguai contra a Itália na disputa do terceiro lugar da Copa das Confederações.

Mas nem mesmo seus dois gols foram suficientes para ajudar a Celeste a quebrar uma incômoda escrita. A seleção principal do Uruguai nunca ganhou a disputa de terceiro lugar em uma competição Fifa. Em outras quatro oportunidades, a Celeste também havia sido derrotada: nas Copas do Mundo de 1954, 1970 e 2010, e na Copa das Confederações de 1997.

Cobiçado por clubes como Real Madrid, Chelsea e Manchester City, Cavani fez de quase tudo em campo. Orientou, deixou Maxi Pereira na cara do gol, reclamou, teve gol anulado, marcou em uma bela cobrança de falta - característica que não é uma de suas principais especialidades - e converteu sua cobrança na decisão por pênaltis. Foi eleito até o melhor da partida. Em vão.

Gol de fata Cavani (Foto: Agência AP)Cavani cobra falta com perfeição e dá empate ao Uruguai. Não foi suficiente (Foto: Agência AP)
 
Gol anulado e orientações

Mesmo sob o sol forte do início da tarde na Bahia, Cavani já deu dicas no primeiro tempo que estava em um dia inspirado. Sempre orientando os companheiros, comandava quase todas as ações ofensivas da Celeste. Como um garçom, chegou a deixar Maximiliano Pereira em ótima condição para marcar. Quando teve a chance, estufou a rede de Buffon de cabeça após cobrança de falta. E reclamou muito quando o bandeirinha assinalou impedimento corretamente. Por vezes, até voltava para ajudar na marcação.

Cavani comemora gol de falta (Foto: Agência AP)Cavani foi o principal nome do Uruguai na partida
(Foto: Agência AP)
 
Assim como diante do Brasil, o atacante cresceu ainda mais no segundo tempo. O gol saiu logo no começo outra vez. Após boa jogada de Gargano, outro que atua na Itália, a finalização saiu fraca, mas colocada no canto e sem chances para Buffon. A comemoração foi efusiva na lateral do campo. Àquela altura, o gol serviu para empatar o jogo em 1 a 1. Ajudou também para animar o Uruguai, que quase virou em seguida: Buffon precisou fazer milagre para defender duas finalizações seguidas de Forlán.

Quando Diamanti recolocou a Itália na frente em cobrança de falta, o Uruguai teve de recorrer a Cavani mais uma vez. E o atacante devolveu na mesma moeda. Minutos depois do segundo gol italiano, ele pegou a bola e cobrou a infração com perfeição. Buffon até pulou, mas não alcançou.
Melhor da partida e pênalti convertido

Mesmo cansado, ele ainda quase decidiu o jogo na prorrogação. Foram pelo menos quatro chances. Na mais clara delas, foi travado na hora do chute pela defesa italiana. Nem mesmo a pressão uruguaia após a expulsão de Montolivo impediu a decisão nos pênaltis. Cavani foi o segundo a cobrar pela Celeste. Converteu com tranquilidade. Mas foi um dos poucos uruguaios a vencer Buffon, que pegou os chutes de Forlán, Cáceres e Gargano. Talvez por conhecer de longa data o goleiro da Juventus.

Vivendo um momento conturbado fora de campo diante das especulações sobre seu futuro (o presidente do Napoli já deu até declarações que desagradaram o jogador), o especialista fez sua parte. No fim do jogo até ganhou o prêmio de melhor da partida mesmo diante das três defesas de Buffon na disputa por pênaltis. Só não conseguiu sorrir por último e conquistar o que mais queria: o terceiro lugar da Copa das Confederações.

cavani italia x uruguai (Foto: AFP)Cavani faz sua parte na disputa do terceiro lugar. Agora, ele vai pensar no futuro (Foto: AFP)
 
FONTE:

Buffon alfineta críticos: 'Eles querem que você defenda cinco pênaltis'

Com fama de não pegar cobranças, goleiro segura três e se redime com grande atuação na vitória sobre o Uruguai, neste domingo, em Salvador

Por Carlos Augusto Ferrari Salvador
 

Campeão do mundo e um dos maiores goleiros da história, Buffon carregava nas costas o peso de defender poucos pênaltis. Ao longo da carreira, ficou marcado por nunca brilhar nas cobranças. Mas, aos 35 anos, virou o jogo. Com três defesas, foi o herói da Itália na vitória sobre o Uruguai, neste domingo, na Fonte Nova, pela decisão do terceiro lugar da Copa das Confederações (veja a disputa por pênaltis no vídeo). Bem humorado como de costume, aproveitou para alfinetar os críticos.

– Pegar três pênaltis na Itália não quer dizer muito. Eles sempre querem que você defenda cinco (risos) – disse.

Buffon enfrentou momentos de dificuldades no torneio, principalmente quando teve uma atuação irregular na derrota por 4 a 2 para o Brasil – teria falhado em três gols. Diante da Espanha, não cometeu erros, mas também não impediu a eliminação da Azzurra nos pênaltis.

O goleiro deixou a Fonte Nova neste domingo satisfeito com o rendimento da Itália e com a perspectiva de evolução para os próximos confrontos das eliminatórias. O time foi a campo desfalcado de vários jogadores, como Pirlo e Balotelli duas referências da equipe.

– Mostramos que podemos jogar contra todos. Sofremos muito pelo horário e por termos vindo de uma partida muito longa contra a Espanha. Temos um grupo fantástico, com jogadores de muita personalidade e vontade.

A Itália retorna à Europa neste domingo à noite e começa a pensar nas eliminatórias. A Azzurra lidera o Grupo B, com 14 pontos, quatro a mais que a Bulgária. Restam apenas quatro partidas para o fim. Apenas o primeiro colocado se classifica diretamente.

Buffon defesa pênalti Itália (Foto: Reuters)Buffon se estica para defender um de seus três pênaltis contra o Uruguai (Foto: Reuters)
 
FONTE:

Drama tropical: Buffon brilha nos pênaltis, e Itália leva o terceiro lugar

Após empate por 2 a 2 até a prorrogação, sob muito calor, Azzurra vence batalha nos pênaltis contra o Uruguai, com três defendidos pelo goleiro

A CRÔNICA 
 
Em alguns anos, talvez, poucas pessoas se recordarão que Uruguai e Itália terminaram a Copa das Confederações de 2013 entre os quatro melhores. Seria “apenas” a disputa do terceiro lugar, mas o jogo deste domingo, na Arena Fonte Nova, em Salvador, foi digno de uma final, uma mistura de drama e crueldade com dois times esgotados fisicamente debaixo de muito sol pelo horário ingrato. Depois do empate por 2 a 2 no tempo normal e de 30 minutos sem gol na prorrogação, Buffon pegou três pênaltis e deu a vitória à Azzurra por 3 a 2.

O lendário goleiro italiano de 35 anos se redimiu depois de um torneio instável, principalmente quando falhou na derrota para o Brasil. No tempo normal, fez defesas importantes e um milagre com os pés em chute de Forlán cara a cara - embora tenha pulado atrasado no segundo gol celeste. Nas batidas, repetiu a dose e defendeu a cobrança do atacante do Inter. Em seguida, para salvar o erro de De Sciglio, pegou o de Cáceres e o de Gargano, assegurando o honroso terceiro lugar. Com isso, acabou sendo, ao lado de Cavani, eleito melhor em campo, o destaque da partida, ainda que os pênaltis tenham sido mal cobrados.

Com público pagante anunciado de 43.382, em um estádio com o gramado sofrido no final, Celeste e Azzurra mostraram desde o início os motivos por quase terem eliminado Brasil e Espanha nas semifinais. Foram gigantes, legítimos donos de seis títulos mundiais somados. Os italianos superaram qualquer escala de esforço físico e psicológico depois de enfrentarem um duelo de 120 minutos e uma decisão por pênaltis há três dias. Sem Pirlo e tantos outros, brilharam os reservas. Astori, em falha do goleiro Muslera, e Diamanti, de falta, marcaram.

buffon festa penalti italia x uruguai (Foto: Getty Images)Time italiano festeja vitória nos pênaltis, após terceira defesa de Buffon (Foto: Getty Images)
 
Os uruguaios não ficaram atrás no empenho para subir ao pódio. Estiveram sempre em desvantagem no placar e, como manda sua tradição, não desistiram em nenhum momento. Nem mesmo com o sol de quase 30 graus às 13h na Bahia. Fazer gols em italianos é rotina para Cavani, artilheiro do último Calcio, com 29. Fez logo dois para levar o time à prorrogação e assegurou o prêmio de melhor em campo. Só não deu nos pênaltis.

A derrota, porém, não é problema. A Celeste mostra reação para continuar lutando por uma vaga na Copa do Mundo de 2014. O time está em quinto nas eliminatórias (iria para a repescagem) e tem pela frente quatro jogos decisivos: Peru, Colômbia, Equador e Argentina. A Itália também vai buscar a classificação no segundo semestre, mas em situação mais cômoda, liderando o Grupo B, quatro pontos acima da Bulgária.

Ah, Muslera...
Não pense em uma disputa de terceiro lugar com dois times desinteressados. Uruguai e Itália mostraram na Fonte Nova que ficar fora da decisão não foi motivo para desânimo. Em um primeiro tempo equilibrado, com nove oportunidades de gol, os italianos tiveram ligeira superioridade e contaram com a ajuda do goleiro Muslera para ficar em vantagem.


O calor de quase 30 graus ferveu os 22 jogadores, principalmente a defesa da Azzurra e o ataque da Celeste, posicionados em uma faixa de campo em que o sol não teve piedade. Talvez, por isso, a Itália começou melhor, trocando passes na sombra e ignorando o desgaste pelo duro duelo contra a Espanha na última quinta.

Chellini e suarez uruguai e itália (Foto: Getty Images)Chellini e Suárez disputam a bola sob sol
castigante em Salvador (Foto: Getty Images)
 
O sol, porém, não pode ser o culpado pelo gol de Astori, aos 23 minutos. Muslera pode. De novo na competição. E de novo pelo alto, seu grande defeito. Assim como no lance decisivo de Paulinho contra o Brasil, a bola batida por Diamanti viajou (na sombra) e passou por cima do goleiro. Desta vez, bateu na trave, voltou no ombro dele e quicou na linha até que o zagueiro completasse.
A marcação teve a ajuda do chip na bola, novidade no torneio. O árbitro havia dado o gol para Diamanti, mas o recurso mostrou que a bola não passou a linha por completo, permitindo que Astori fosse apontado como o autor.

O Uruguai teve de se desdobrar para reagir. O empate não veio, mas o time subiu de produção quando Cavani e Suárez acordaram e se movimentaram com mais frequência. O atacante do Liverpool obrigou Buffon a fazer boa defesa, enquanto o artilheiro do Napoli marcou em impedimento bem assinalado pela arbitragem.


O cansaço bateu nos minutos finais. As equipes perderam o poder de marcação e abriram o meio de campo. A Celeste foi para o intervalo revoltada com a não marcação de um pênalti depois que a bola tocou no cotovelo de Chiellini na área. Pouco antes, El Shaarawy (sim, ele jogou) só não ampliou porque Godín salvou após a bola passar por Muslera.

Terceiro lugar? Vale muito!

A troca de lado no segundo tempo claramente favoreceu o Uruguai. Sem tanto sol na cabeça dos atacantes, o time ganhou poder para envolver a defesa rival e controlar os primeiros minutos. A pressão começou, e o empate não demorou. Aos 12, em contra-ataque, o badalado setor ofensivo finalmente funcionou. Cavani recebeu de Suárez na área e tocou certeiro, no canto esquerdo de Buffon.


A Itália foi desmoronando gradativamente. A movimentação no ataque diminuiu, e o time recuou, permitindo que o Uruguai avançasse suas peças. Só Buffon não oscila. De quebra, fez milagres. Forlán chutou forte e o goleiro rebateu. No rebote, o atacante colorado soltou nova bomba, e o capitão da Azzurra tirou de forma espetacular, com a perna esquerda.

Gigi, como é chamado pelos companheiros, talvez pudesse prever que aquela defesa seria o choque necessário para o time despertar. Seis minutos depois, os italianos aproveitaram um lance de bola parada para recuperar a vantagem. Da intermediária, Diamanti cobrou falta com perfeição por cima da barreira, no canto direito baixo. Sem chances para Muslera.

buffon caceres penalti italia x uruguai (Foto: AFP)Detalhe de Buffon na defesa do pênalti mal batido por Cáceres (Foto: AFP)
 
A resposta sul-americana foi tão bela e precisa quanto a batida rival. Resposta de quem está acostumado a brilhar justamente na Itália, com seus 29 pelo Napoli no último
campeonato nacional. Cavani, aos 32, chutou falta de longe. Candreva não pulou, e a bola passou exatamente por cima dele. Buffon voou, mas era tar


A feição dos jogadores assim que soou o apito final denunciou o esgotamento. Água na cabeça, atletas deitados no gramado, massagem nas pernas...tudo foi tentado para aliviar a dor. No reinício, o Uruguai mostrou ter mais fôlego para suportar. Suárez e Chiellini arriscaram uma arrancada de dar inveja pela esquerda. O atacante pediu pênalti, ignorado pelo árbitro, e ainda levou bronca do zagueiro, com quem havia se estranhado no primeiro tempo.

Os últimos 15 minutos de tempo extra foram ainda mais arrastados. Ninguém queria se arriscar. Não havia força. Montolivo ainda foi expulso ao fazer falta por trás em Suárez. O Uruguai teve o domínio, chegou a pressionar, mas o mesmo Suárez e Gargano perderam as últimas chances e não mexeram no marcador, que apontava para a marca da cal.

Forlán abriu a série parando nas pernas de Buffon - ele já havia desperdiçado contra o Brasil. Aquilani, Cavani, El Shaarawy e Suárez fizeram. De Sciglio errou, mas o goleiro salvou novamente nos chutes de Cáceres e Gargano. Era o dia de Gigi, o herói da Azzurra.

torcida Uruguai e Itália (Foto: Getty Images)Torcida aplaude muito os times e apoia, em sua maioria, os italianos (Foto: Getty Images)
 



 

 
FONTE:

Curtinha: Mandela ganhará camisas autografadas de Brasil e Espanha

Blatter mostra uniformes que serão dados de presente ao ex-presidente sul-africano, que está internado em estado crítico, mas estável

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Nelson Mandela receberá um presente dos dois finalistas da Copa das Confederações. O  presidente da Fifa Joseph Blatter mostrou camisas autografadas de Brasil e Espanha que serão entregues ao ex-presidente da África do Sul, de 94 anos, que está internado em um hospital em estado crítico, mas estável.

Blatter camisa Seleção autografada presente Mandela (Foto: Reuters)Blatter mostra camisas autografadas que serão dadas de presente para Nelson Mandela (Foto: Reuters)
 
- Para Mandela, um presente da seleção brasileira e o desejo de uma boa recuperação - diz uma frase na camisa do Brasil.

Mais cedo, Mandela recebeu uma homenagem no Maracanã, com uma mensagem dando força ao político postada no telão do estádio.

Blatter camisa Seleção autografada presente Mandela (Foto: Reprodução / Twitter)Blatter mostra camisas autografada que serão presente para Mandela (Foto: Reprodução / Twitter)

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/06/curtinha-mandela-ganhara-camisas-autografadas-de-brasil-e-espanha.html

Shakira vai ao Maracanã para torcer pelo namorado Piqué e a Espanha

Hospedada em hotel em Ipanema, cantora pop aumenta torcida espanhola

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Entre os mais de 78 mil torcedores presentes no Maracanã para assistir à final da Copa das Confederações, uma causa sempre rebuliço. A cantora pop Shakira não deixou de ir ao estádio torcer pelo namorado Piqué e a seleção da Espanha.

Durante a tarde, momentos antes do clássico, Shakira, hospedada em um hotel em Ipanema, relaxou na piscina com o filho, Milan. Ela está no mesmo hotel dos pais de Piqué.
Na quinta-feira, a cantora foi vista também no Castelão, em Fortaleza, na partida contra a Itália, válida pelas semifinais. E não conseguiu esconder o nervosismo durante a decisão por pênaltis. As câmeras captaram a reação de alívio quando Piqué marcou o seu gol.

Shakira Maracanã final (Foto: Reuters)A cantora Shakira vai ao Maracanã para torcer por Piqué e pela Espanha (Foto: Reuters)
 
 FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/06/shakira-vai-ao-maracana-para-torcer-pelo-namorado-pique-e-espanha.html

Perto do coração: namorada de Fred assiste à final na terceira fileira

Vestida com a camisa 9, Ana Gabriela dá sorte de novo ao amado. Do outro lado, Shakira vê Piqué perder disputa de bola para atacante no primeiro gol

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro
 

Moradora de Niterói, a empresária Ana Gabriela foi ao Maracanã para assistir ao namorado Fred jogar a final da Copa das Confederações entre Brasil e Espanha. Acompanhada de uma amiga e um amigo, ela sentou-se na terceira fileira, à esquerda da cabine de televisão, próximo aos familiares do atacante. E mostrou que é pé-quente mesmo, vibrando com o gol do amado logo no começo da partida, aos dois minutos (assista no video acima).

Ana Gabriela foi ver Fred em outros dois jogos que ele marcou. Na Copa das Confederações, assistiu à vitória do Brasil por 4 a 2 sobre a Itália, na Arena Fonte Nova, em Salvador, com dois gols do atacante. Na comemoração, o camisa 9 fez o gesto do coração para as arquibancadas. Ela também estava presente no empate por 2 a 2 do Brasil com a Inglaterra, no amistoso de reabertura oficial do Maracanã do dia 2 de junho, quando o amado balançou a rede também.

Namorada Fred Final Maracanã (Foto: Marcelo Baltar)Ana Gabriela com a camisa 9, ao lado de amiga, na final da Copa no Maracanã (Foto: Marcelo Baltar)
 
Ana tem 24 anos, é torcedora do Fluminense e conheceu Fred há pouco tempo por intermédio de amigos em comum. Formada em marketing, é sócia de uma loja de roupas femininas de dois amigos.

Namorada Fred Final Maracanã (Foto: Marcelo Baltar)Ana Gabriela confere o celular antes da final no Maracanã (Foto: Marcelo Baltar)
 
Do outro lado, quem não ficou muito feliz no início da partida foi a cantora colombiana Shakira. Namorada do zagueiro espanhol Piqué, assistiu ao amado perder a disputa de bola para Fred no lance do gol de abertura do placar.

Shakira Maracanã final (Foto: Reuters)Shakira assiste à final da Copa da Confederações no Maracanã (Foto: Reuters)
 
Durante a tarde, antes do clássico, Shakira relaxou com o filho Milan na piscina do hotel onde está hospedada, em Ipanema, o mesmo em que os pais do zagueiro curtem a estada no Rio de Janeiro. Na quinta-feira passada, a cantora colombiana assistiu à vitória da Espanha sobre a Itália nos pênaltis, no Castelão, em Fortaleza, pelas semifinais.

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2013/06/perto-do-coracao-namorada-de-fred-assiste-final-na-terceira-fileira.html

Neymar é eleito o melhor do torneio, e Julio César ganha a 'Luva de Ouro'

Após ser o 'homem do jogo' em quatro das cinco partidas do Brasil, atacante é escolhido o craque da final. Goleiro também fatura prêmio individual

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
 

O atacante Neymar foi eleito o melhor jogador da Copa das Confederações. A escolha foi feita por jornalistas pouco antes do término da final deste domingo, no Maracanã. A votação consagrou o camisa 10 da Seleção após a conquista do torneio. Na decisão, o Brasil venceu a Espanha por 3 a 0 (veja os gols no vídeo acima).

Nos cinco jogos que disputou no torneio, Neymar foi eleito o melhor da partida em quatro oportunidades: Japão, México, Itália e Espanha. Além disso, foi fundamental para a conquista do tetracampeonato brasileiro no torneio. Foram quatro gols e duas assistências durante a Copa das Confederações.

O volante Paulinho foi eleito o terceiro melhor da competição. O jogador, que pertence ao Corinthians e está de malas prontas para defender o Tottenham, marcou duas vezes na competição da Fifa. Iniesta, da Espanha, ficou com o segundo posto na eleição entre os jornalistas.

Fred Fernando Torres Neymar artilheiros chuteira de ouro Confederações (Foto: AFP)Fred, Torres e Neymar com as chuteiras de prata, ouro e bronze, respectivamente, do torneio (Foto: AFP)
 
Além do prêmio, o craque do Barcelona também recebeu a chuteira de bronze, por ter ficado em terceiro lugar na artilharia do torneio. Autor de cinco gols e uma assistência, Fred ficou com a de prata. Só perdeu a de ouro para o espanhol Fernando Torres por ter jogado mais minutos do que o rival. O atacante do Chelsea sequer era titular, mas se beneficiou por jogar na goleada por 10 a 0 sobre o Taiti e balançar a rede quatro vezes - marcou também contra a Nigéria.

Brasil também leva prêmio individual no gol

Julio César foi escolhido o melhor goleiro da Copa das Confederações e ganhou a “Luva de Ouro”. No duelo contra o Uruguai, pelas semifinais do torneio, o atleta defendeu o pênalti cobrado por Diego Forlán e ajudou a Seleção a avançar às finais. Na partida, foi eleito o “homem do jogo”.

Neste domingo, Julio César voltou a ter uma boa atuação. No pênalti cobrado por Sérgio Ramos, o goleiro saltou no canto certo, mas o zagueiro chutou para fora. Nos últimos minutos, quando o Brasil diminuiu o ritmo, e a Espanha chegou mais ao ataque, mostrou que estava atento, fazendo boas defesas.

julio cesar brasil penalti espanha copa das confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)Julio César pula certo, mas cobrança de pênalti vai para fora (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
  
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/06/neymar-e-eleito-o-melhor-do-torneio-julio-cesar-leva-luva-de-ouro.html

Atuações: Neymar e Fred comandam Brasil em partida quase perfeita

Atacantes dão o tom dos incontestáveis 3 a 0 sobre a Espanha, mas quase o time todo vai bem. Na Fúria, só Iniesta tenta alguma coisa diferente

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Headers_materia_Brasil (Foto: Infoesporte)
 
JULIO CÉSAR – GOLEIRO
Efetivo e seguro, mas a bola quase não chegou. Pulou no canto certo no pênalti cobrado por Sergio Ramos para fora e fez boas defesas no fim, quando o Brasil diminuiu o ritmo, e a Espanha chegou mais.
Nota 7,0

DANIEL ALVES – LATERAL
Bem discreto, o que não significa nada ruim. Cuidou bem da marcação de Juan Mata, e depois Pedro. Poucas ações no ataque.
Nota 6,0

THIAGO SILVA – ZAGUEIRO
Bem nas antecipações e seguro na marcação de Fernando Torres. Como capitão, não deixou o Brasil se enervar e perder o ritmo imposto no início.
Nota 7,0


DAVID LUIZ – ZAGUEIRO
Não perdeu uma bola de cabeça e ainda fez um "gol" ao salvar chute de Pedro que tinha endereço certo. Seu corte foi um dos lances capitais da partida.
Nota 8,0


MARCELO – LATERAL
Um pouco mais nervoso do que os companheiros. Fez um pênalti infantil em Jesús Navas que poderia ter assustado a Seleção.
Nota 5,5


LUIZ GUSTAVO – VOLANTE
Implacável na marcação, contagiou os companheiros do setor ofensivo e cobrou atenção a todo momento. Boa participação nos desarmes a Iniesta, Mata e Torres.
Nota 7,0

PAULINHO – VOLANTE
Teve liberdade para avançar e quase fez um golaço por cobertura. Mesmo assim, o maior trabalho foi na marcação, na pegada.
Nota 6,5


fred brasil coração espanha copa das confederações (Foto: André Durão / Globoesporte.com)Fred é o cara da final: dois gols, muita raça e símbolo da Seleção (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
 
OSCAR – MEIA
Enfim, participativo. Surpreendeu com a disposição na marcação da saída de bola e deu passe perfeito para o gol de Neymar, segundo do Brasil no jogo. A bola sempre passou por ele.
Nota 7,5

HULK – ATACANTE
Outro que não economizou raça na hora de marcar. No ataque, iniciou as jogadas dos dois gols de Fred, sempre com bons passes. Saiu aplaudido merecidamente.
Nota 7,5


NEYMAR – ATACANTE
Deitou e rolou sobre Arbeloa, e depois Azpilicueta. Foi acionado em vários contra-ataques e sempre se deu bem. O golaço de canhota coroou uma ótima Copa das Confederações do camisa 10.
Nota 9,0

FRED – ATACANTE
O dono da final. Um gol de pura raça, outro de pura técnica. Se não tiver problemas físicos, será, sem dúvida, o camisa 9 da Copa do Mundo. É um dos símbolos da nova era Felipão.
Nota 9,0


JADSON
Seus primeiros minutos na Copa das Confederações foram mais para curtir, sentir o Maracanã. Bons passes e alguns contra-ataques.
Nota 6,0



Com pouco tempo em campo, quase deixou sua marca mais uma vez. Deixa a Copa das Confederações em alta.
Nota 6,0


HERNANES
Entrou no fim, apenas para dizer que esteve em campo na grande final.
Sem nota



Headers_materia_ESPANHA (Foto: Infoesporte)
 
CASILLAS – GOLEIRO
Não teve o que fazer em dois dos três gols. Pulou atrasado no último, de Fred.
Nota 5,5


ARBELOA – LATERAL
Levou um baile de Neymar pelo lado direito da defesa. Um cartão amarelo logo cedo o impediu de marcar melhor o craque brasileiro.
Nota 4,0


PIQUÉ – ZAGUEIRO
Atuação para esquecer. Sem o tempo de bola correto, falhou no primeiro gol e chegou atrasado na maioria das jogadas. Expulso após pontapé em Neymar.
Nota 3,0


SERGIO RAMOS – ZAGUEIRO
Na defesa, o único que deu alguma segurança. Na frente, atreveu-se a cobrar um pênalti que poderia devolver à Espanha a possibilidade de vitória. Errou feio a cobrança.
Nota 4,5


JORDI ALBA – LATERAL
Um dos poucos que tentou se movimentar e confundir a defesa brasileira. Mesmo assim, longe do jogador insinuante que brilhou nos outros jogos.
Nota 5,0


Brasil iniesta e fernando torres espanha final copa das confederações (Foto: Agência Getty Images)Cabisbaixo, Iniesta é o melhor da Espanha na final (Foto: Agência Getty Images)
 
BUSQUETS – VOLANTE
Muito nervoso, errou passes e tentou arrumar confusão no primeiro tempo. Deu muitos espaços no meio-campo.
Nota 4,0


XAVI – MEIA
O grande organizador do meio-campo ficou incomodado com tanta pressão. Sempre bem marcado e sem tempo para pensar, perdeu eficiência nos passes.
Nota 5,0


INIESTA – MEIA
Não conseguiu se infilitrar na defesa brasileira e apelou para uma arma incomum na seleção espanhola: os chutes de fora da área. Com o pouco que fez, foi o melhor da Fúria.
Nota 6,0


PEDRO – ATACANTE
Sem espaços, tentou se movimentar entre as pontas, mas só teve um chute a gol - David Luiz tirou quase em cima da linha.
Nota 5,5


JUAN MATA – ATACANTE
Outro que não teve qualquer espaço para atuar. No único contra-ataque efetivo, deu a bola para a finalização de Pedro que a zaga brasileira salvou.
Nota 5,5


FERNANDO TORRES – ATACANTE
Nulo em campo. A bola praticamente não chegou nele. Foi substituído no segundo tempo.
Nota 4,0


AZPILICUETA
Entrou com a ingrata missão de tentar parar Neymar. Obviamente, não conseguiu.
Nota 4,0


JESÚS NAVAS
Sofreu um pênalti de Marcelo e colocou mais velocidade no jogo. Sozinho, porém, não tinha como mudar o jogo.
Nota 6,0


DAVID VILLA
Jogou como centroavante, mas num momento em que o jogo já estava decidido.
Nota 5,0


FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/06/atuacoes-neymar-e-fred-comandam-brasil-em-atuacao-quase-perfeita.html

Da marchinha ao funk: torcida vê novo baile e provoca Espanha

Depois de goleada na Copa de 1950, no mesmo Maracanã, torcedor assiste ao renascimento da seleção brasileira com triunfo por 3 a 0 sobre os rivais

Por Márcio Iannacca Rio de Janeiro
 

 “Quer jogar? Quer jogar? O Brasil vai te ensinar.” Foi com esse grito, de quem já comemorou cinco títulos mundiais e não vivia uma boa fase desde 2009, que os mais de 70 mil torcedores que compareceram ao Maracanã extravasaram o sentimento de que a seleção brasileira voltou ao topo do futebol mundial. Desta vez, a marchinha “Touradas de Madri”, entoada na última goleada sobre a Fúria, na Copa de 1950 (6 a 1), no mesmo “Maior do Mundo”, deu lugar ao ritmo do funk (na versão de o “Bonde do Tigrão”), que embalou os gritos dos brasileiros que comemoraram o tetracampeonato da Copa das Confederações.

Mas não foram apenas os gritos após o Brasil impor o placar de 3 a 0 que chamaram a atenção no Maracanã. O torcedor “jogou” junto o tempo todo. E já era de se esperar que a pressão sobre a Fúria seria grande. Antes mesmo do apito inicial, as vaias não paravam quando qualquer menção ao time espanhol surgia no telão ou na arquibancada do estádio.

Os atletas da equipe comandada por Vicente del Bosque até tentaram conquistar os torcedores ao acompanhar a cerimônia de encerramento do torneio do banco de reservas. Mas foi em vão. Vaias, vaias e mais vaias. Era a resposta das arquibancadas do Maracanã. Ninguém queria saber do melhor futebol do mundo.

jogadores brasil torcida final copa das confederações (Foto: Agência Reuters)Jogadores fazem a saudação no fim: torcida joga junto com a Seleção rumo ao título (Foto: Agência Reuters)
 
No hino nacional da Fúria, respeito. Mas bastou o alto-falante cessar para o apupo surgir em todo o estádio. E no Hino Nacional Brasileiro? “Ouviram do Ipiranga...” a plenos pulmões. A cada frase, a entonação era ainda mais alta, e tudo com o consentimento dos jogadores que, abraçados, pareciam buscar ainda mais fôlego para mostrar que todos estavam prontos para jogar juntos.

E, logo nos primeiros minutos, 11 espanhóis pareciam estar encarando mais de 70 mil brasileiros.
 Aos dois, Fred abriu o marcador e incendiou o estádio. A partir daí, os torcedores passaram a mostrar ainda mais confiança na conquista do título: “O campeão voltou! O campeão voltou!.”

Os torcedores seguiram jogando junto com os 11 de Felipão. Chamavam a Espanha de “timinho” a cada falta e vaiavam o árbitro holandês Bjorn Kuipers após as marcações contra o time canarinho. No fim do primeiro tempo, Pedro recebeu de frente para Julio César e tocou para o gol. David Luiz apareceu de carrinho para cortar. Parecia o segundo gol do Brasil.

- David Luiz! David Luiz – gritavam os torcedores.

Neymar comemoração torcida final Brasil Espanha (Foto: EFE)Neymar vai comemorar nos braços da torcida o segundo gol da vitória brasileira sobre a Espanha (Foto: EFE)
 
Mas não poderia faltar o gol do camisa 10. O gol do principal jogador da seleção brasileira na Copa das Confederações. E ele apareceu. Aos 44, Neymar recebeu pelo lado esquerdo e soltou a bomba: 2 a 0. Foi aí que o estádio entrou em êxtase: “Olê, olê, olê, olê, olá, Neymar, Neymar!”.

Foi o clima mais do que favorável para o time descer ao vestiário e ouvir novas instruções de Felipão. Bate-papo que não mudou o estilo de jogo. Marcação forte e contra-ataques rápidos. E, aos dois minutos da etapa final, Fred marcou mais um em lance rápido. O que antes do apito inicial poderia ser uma dúvida, um triunfo sobre a poderosa Espanha, tornou-se realidade. E novos gritos surgiram no estádio. Desta vez, para tripudiar os rivais: “É chocolate!”

Até mesmo a cantora colombiana Shakira foi lembrada pelos torcedores brasileiros. Piqué fez falta dura em Neymar e levou o cartão vermelho. E ele jamais esperou ouvir os gritos da torcida por sua amada na saída do gramado.  Mas não era para vangloriar uma boa atuação. E sim para comemorar a expulsão, que facilitou ainda mais a vida da seleção brasileira. A partir daí, o que se viu no Maracanã foi uma grande festa. De funk a sambas-enredos. Tudo era motivo para vibração. E os ecos no estádio no fim não poderiam ser diferentes.

- É campeão! É campeão!

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/copa-das-confederacoes/noticia/2013/06/da-marchinha-ao-funk-torcida-ve-novo-baile-e-provoca-espanha.html

Bom humor no Maracanã: torcedores levam cartazes divertidos ao estádio

Mulheres espanholas recebem promessas de 'consolo' em caso de vitória brasileira, Shakira é lembrada, e atacante Hulk ganha mensagem de apoio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
Antes do início da partida entre Brasil e Espanha, no Maracanã, pela final da Copa das Confederações, o clima é festa no estádio. O bom humor dos torcedores, alguns deles usando máscaras de celebridades, pode ser verificado em cartazes provocando os espanhóis, uma homenagem a Shakira - namorada do zagueiro Piqué - e até mensagens de apoio de um super-herói para o outro.

Torcida Shakira Maracanã (Foto: Agência AFP)Torcedor leva foto de Shakira para o Maracanã (Foto: Agência AFP)
 
cartaz torcida Brasil engraçado (Foto: Agência Estado)De olho nas meninas: torcedores querem 'consolar' mulheres rivais (Foto: Agência Estado)
 
cartaz torcida Brasil engraçado (Foto: Agência Estado)Vingadores: 'Homem de Ferro' manda apoio para o atacante Hulk (Foto: Agência Estado)
 
Mascaras Maracanã (Foto: Agência AP)'Celebridades' no Maraca: torcedores usam máscaras de famosos (Foto: Agência AP)
 
torcida máscara Bruna Marquezine Neymar  (Foto: Gustavo Poli)Casal posa com máscaras de Neymar e Bruna Marquezine (Foto: Gustavo Poli)
 

O campeão voltou! Brasil atropela a Espanha no Maracanã: 3 a 0

Vitória, com dois gols de Fred e um de Neymar, dá à Seleção seu quarto título da Copa das Confederações. Espanha não perdia há 29 jogos
 
 
A CRÔNICA 
 
por Alexandre Alliatti
 

Não tem balança que defina o peso de uma camisa. Tradição não se mede com uma régua, não se calcula com uma máquina. Mas existem Campeões, com letra maiúscula, e campeões. Existem Seleções, com letra maiúscula, e seleções. E existem pentacampeões. Com vitória de 3 a 0 no Maracanã, o Brasil mostrou ao (ex?) melhor time do mundo que não é da noite para o dia que cinco estrelas vão parar em um peito. Fred, destruidor, marcou duas vezes. Neymar, eleito o melhor em campo, fez o outro. O Brasil é campeão da Copa das Confederações pela quarta vez. Campeão em uma noite em que a torcida resumiu tudo ao gritar:

- Ôoooo, o campeão voltou! O campeão voltou!

Fred gol final Brasil Espanha (Foto: Reuters)Fred, destruidor, faz dois gols e Brasil atropela a Espanha no Maracanã (Foto: Reuters)
 
O campeão voltou jogando um absurdo. David Luiz talvez tenha feito a melhor partida da vida. Neymar foi infernal como poucos sabem ser. Hulk assinou seu atestado de permanência no time. E Fred foi Fred, foi matador, foi aquele sujeito que nasceu para vestir a 9.

Um dia cairia a casa da Espanha, esse timaço que tanto, e a tantos, encantou nos últimos anos. A Roja não perdia há 29 partidas - consideradas as oficiais. Pois aconteceu justamente contra um adversário no qual eles mesmos se espelham, contra a escola que, não por acaso, é chamada de “jogo bonito”. A Fúria, que certamente seguirá forte na Copa de 2014, foi engolida em campo. Não é exagero: foi um passeio, um baile, um chocolate. Uma vitória que a torcida novamente soube resumir:

- Oooooooooolé! Oooooooolé! Oooooooolé!


Um atropelamento

Fred é um caso para se estudar. Ele faz gol de pé – aos montes. Faz gol no ar – às pencas. Mas, cá entre nós, gol deitado não é em toda lua cheia que sai. Que gol. Que gol. Eram só dois minutos do primeiro tempo. Do concreto cheirando a novo do Maracanã, parecia pulsar um organismo vivo, como se o estádio fosse, por si só, um torcedor – o maior dos torcedores.

Fred gol Brasil final Espanha  (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)Habitat natural: dentro do gol, Fred comemora (Foto: Ivo Gonzalez / Agencia O Globo)
 
Hulk recebeu da direita e mandou na área, enquanto urros de otimismo saíam das cadeiras. Fred foi na jogada. Neymar também. O camisa 9 desabou no chão. E a bola, companheira como o mais fiel dos cães, resolveu se aninhar nele. Reparemos que o jogador tinha um milésimo de segundo para pensar, feito o sujeito que precisa decidir se corta o fio azul ou o vermelho na hora de desativar uma bomba prestes a explodir. Fred foi ágil. Foi decidido. Deitado, no pequeno espaço de campo onde estava, encaixou o pé sob a bola e a ergueu. Casillas foi vencido. Gol do Brasil. Gol de Fred.

Ah, aí o Maracanã entrou numa euforia que parecia guardada nos três anos em que o estádio ficou fechado. Por uns 15 minutos, a Espanha pareceu atordoada. Paulinho, por cobertura, quase fez um gol histórico, mas Casillas salvou. Arbeloa, logo depois, levou amarelo ao evitar arrancada de Neymar que fatalmente renderia gol. Era impressionante a superioridade do Brasil.

Neymar comemoração gol final Brasil Espanha (Foto: AP)Neymar comemora segundo gol do Brasil, uma pancada de esquerda (Foto: AP)
 
Do outro lado, porém, estava a Espanha. Aos poucos, a Fúria começou a reagir. Voltou a ter mais posse de bola – uma tatuagem de seu futebol. Deu sinais de que poderia empatar. Iniesta bateu de fora da área, e Julio César espalmou. Pedro, livre pela direita, bateu cruzado após passe de Mata, e David Luiz (enorme em campo) cortou quase em cima da linha.

A Espanha se acalmou, entrou no jogo, enfrentou o Brasil. Mas a Seleção jamais deixou de buscar o segundo gol.  Fred bateu cruzado, para fora. Também tentou de cabeça, novamente fora do alvo. E recebeu livre, frente a frente com Casillas, mas chutou em cima do goleiro.

Enquanto isso, Neymar era arisco, envolvente, agudo. Participava dos ataques. Parecia bufar em busca de um gol. E conseguiu. Foi aos 44 minutos. Ele pegou a bola pela esquerda, acionou Oscar e logo recebeu de volta. Nem pensou: já emendou um chute seco, forte, no ângulo. Casillas vai passar o resto da vida procurando a bola. Que pancada: 2 a 0.

Festa completa: mais um de Fred

 Gerard Pique cartão vermelho final jogo Espanha Brasil (Foto: Reuters) Piqué expulso por falta em Neymar. Brasil muito
superior em campo (Foto: Reuters)
 
E não é que tinha como ficar melhor? Veio o segundo tempo, e o Brasil logo fez mais um. Com Fred, sempre com Fred. Aos dois minutos, Hulk acionou Neymar, que teve inteligência para dar, vender e emprestar ao deixar a bola passar para o centroavante. A conclusão foi precisa, no cantinho. Casillas ainda tocou nela. Em vão: era o terceiro gol.

Acabou. A Espanha, por melhor que seja, por mais talento que tenha, não poderia virar. Mas bem que tentou. Aos oito minutos, Marcelo fez pênalti em Navas. Poderia ser a sobrevida do adversário, não fosse esse domingo um dia dedicado ao Brasil. Sergio Ramos bateu. Para fora. A torcida vibrou como se fosse gol.

O Brasil seguiu atacando. A Espanha também. Em uma arrancada verde-amarela, Piqué derrubou Neymar, seu futuro colega de Barcelona, e foi expulso. Estava aberto o caminho para mais gols.
Mas eles não saíram. O Brasil teve outras chances, inclusive em contra-ataques com quatro jogadores contra dois. Falhou em um detalhe ou outro – um conforto permitido àqueles que têm a vitória nas mãos. A Espanha, com Villa em campo, teve honradez para sempre buscar seu gol, como se estivesse 0 a 0.

Inútil. Era a noite da queda dos grandes campeões mundiais, dos grandes bicampeões europeus. Acima de tudo, era a noite do retorno do maior campeão.

jogadores brasil comemoração final copa das confederações (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)Jogadores festejam em campo após o apito final (Foto: Alexandre Durão / Globoesporte.com)
 
 
FONTE: