Ernests Gulbis, eliminado na segunda rodada em Roland Garros, atacou Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray em entrevista
Ernests Gulbis não foi tão longe em Roland Garros. Depois de eliminar o
brasileiro Rogério Dutra e Silva, o letão caiu para o francês Gael
Monfils na segunda rodada da competição. O número 40 do mundo, porém,
mostrou estar com a língua mais afiada que seus golpes dentro de quadra.
Em entrevista ao jornal “L’Equipe”, não poupou críticas aos quatro
melhores jogadores do circuito.
- Eu respeito Roger (Federer), Rafael (Nadal), Novak (Djokovic) e (Andy) Murray, mas, para mim, todos os quatro são jogadores chatos. As entrevistas deles são chatas. Honestamente, eles são chatos. Eu vou ao YouTube para ver suas entrevistas. Eu paro rápido. É uma piada. Foi Federer quem começou essa moda. Ele tem uma imagem de perfeito suíço. Eu repito: respeito Federer, mas não gosto que jovens jogadores tentem imitá-lo. Quando eu os ouço respondendo como Roger, eu sou atingido com respostas como: “Eu tive mais sucesso em alguns momentos e por isso venci”. Quando eu venço, eu mando o cara do outro lado da rede para casa. Essa é a realidade.
Gulbis não liga para a fama de bad boy. O letão, de 24 anos, diz não
ter problemas em ser conhecido por sua acidez fora de quadra.
- Eu não ligo. Eu não tenho interesse em ser legal. Dentro de quadra, é uma Guerra. Fora, sem problemas. Eu tenho uma boa relação com a maior parte dos jogadores. Mas eu quero dizer o que penso. E, se meu prognóstico é de que eu vou vencer a partida, eu não ligo de dizer.
O letão afirma que o tênis precisa ser “emotivo”. Por isso, pede que o esporte tome lições com uma modalidade que pouco tem a ver com a bolinha amarela.
- Eu queria que as entrevistas fossem como são no boxe. Tudo bem, talvez aqueles caras não sejam os mais brilhantes do mundo, mas quando eles encaram os outros na pesagem, eles dão o que o público quer: guerra, sangue, emoção. Tudo o que falta no tênis, onde tudo é limpo e branco, com apertos de mão políticos e algumas boas jogadas, enquanto as pessoas querem ver raquetes quebradas e ouvir palavrões em quadra.
Gulbis diz que apenas os líderes do ranking podem mudar isso. Para ele, nomes como Federer, Nadal, Djokovic e Murray poderiam dar mais emoção e justiça ao circuito.
- O sistema é muito burocrático. Seria preciso que os líderes concordassem em mudar algumas coisas. Mas eles preferem que os jogadores menores sejam tratados como lixo e que não tenham dinheiro suficiente para pagar treinadores melhores.
Apesar dos ataques aos líderes, Gulbis não tem um bom histórico contra os rivais. Até aqui, perdeu seus seis jogos para Nadal e seus cinco para Murray. Venceu Federer uma vez, mas perdeu outras duas. Diante de Djokovic, conseguiu um triunfo, mas levou a pior em outros quatro confronto
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/05/letao-nao-poupa-criticas-lideres-da-atp-honestamente-sao-chatos.html
- Eu respeito Roger (Federer), Rafael (Nadal), Novak (Djokovic) e (Andy) Murray, mas, para mim, todos os quatro são jogadores chatos. As entrevistas deles são chatas. Honestamente, eles são chatos. Eu vou ao YouTube para ver suas entrevistas. Eu paro rápido. É uma piada. Foi Federer quem começou essa moda. Ele tem uma imagem de perfeito suíço. Eu repito: respeito Federer, mas não gosto que jovens jogadores tentem imitá-lo. Quando eu os ouço respondendo como Roger, eu sou atingido com respostas como: “Eu tive mais sucesso em alguns momentos e por isso venci”. Quando eu venço, eu mando o cara do outro lado da rede para casa. Essa é a realidade.
Ernests Gulbis não poupou críticas aos líderes do ranking (Foto: AFP)
- Eu não ligo. Eu não tenho interesse em ser legal. Dentro de quadra, é uma Guerra. Fora, sem problemas. Eu tenho uma boa relação com a maior parte dos jogadores. Mas eu quero dizer o que penso. E, se meu prognóstico é de que eu vou vencer a partida, eu não ligo de dizer.
O letão afirma que o tênis precisa ser “emotivo”. Por isso, pede que o esporte tome lições com uma modalidade que pouco tem a ver com a bolinha amarela.
- Eu queria que as entrevistas fossem como são no boxe. Tudo bem, talvez aqueles caras não sejam os mais brilhantes do mundo, mas quando eles encaram os outros na pesagem, eles dão o que o público quer: guerra, sangue, emoção. Tudo o que falta no tênis, onde tudo é limpo e branco, com apertos de mão políticos e algumas boas jogadas, enquanto as pessoas querem ver raquetes quebradas e ouvir palavrões em quadra.
Gulbis diz que apenas os líderes do ranking podem mudar isso. Para ele, nomes como Federer, Nadal, Djokovic e Murray poderiam dar mais emoção e justiça ao circuito.
- O sistema é muito burocrático. Seria preciso que os líderes concordassem em mudar algumas coisas. Mas eles preferem que os jogadores menores sejam tratados como lixo e que não tenham dinheiro suficiente para pagar treinadores melhores.
Apesar dos ataques aos líderes, Gulbis não tem um bom histórico contra os rivais. Até aqui, perdeu seus seis jogos para Nadal e seus cinco para Murray. Venceu Federer uma vez, mas perdeu outras duas. Diante de Djokovic, conseguiu um triunfo, mas levou a pior em outros quatro confronto
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2013/05/letao-nao-poupa-criticas-lideres-da-atp-honestamente-sao-chatos.html
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