Atacante era o mais badalado do time desde a saída de Ronaldinho. Léo Moura diz que grupo ainda conta com peças importantes: 'Temos qualidade'
Petkovic, Adriano, Thiago Neves, Ronaldinho Gaúcho e Vagner Love.
Astros da história recente do Flamengo que transformaram a rotina do
clube. Para o bem e para o mal. A torcida rubro-negra se acostumou a ver
nomes de expressão no time, jogadores contratados para resolver
partidas e conquistar campeonatos. Deu certo em alguns momentos, como na
conquista do hexa, comandada por Pet e o Imperador. Em outras fases,
nem tanto, como a curta passagem da dupla Ronaldinho e Thiago. A
constelação começou a sofrer baixas no ano passado. Thiago Neves não
renovou e se transferiu para o Fluminense; R10 acionou o clube na
Justiça para cobrar atrasados e foi para o Atlético-MG. Restava Vagner
Love, principal expoente do time na última temporada.
Artilheiro e capitão, o camisa 99 se despediu no sábado. Saiu porque o Flamengo alegou que não teria dinheiro para quitar o que deve a ele e ao CSKA. A volta de Love à Rússia apaga a última estrela do céu rubro-negro. Deixa desatualizada a calçada da fama. O Flamengo que começa 2013 é um time sem astros, pelo menos até que a diretoria reponha.
Há quase oito anos no Flamengo, Léo Moura jogou com Pet, Adriano,
Thiago Neves, Ronaldinho e Love. De 2005 até agora, transformou-se em um
dos jogadores mais vitoriosos do clube e virou referência. Léo já foi o
capitão do time e pode retomar a braçadeira com a saída de Vagner. O
lateral-direito diz que, assim como os torcedores, também está
acostumado a conviver com atletas badalados, mas procura valorizar o
grupo.
- O Flamengo sempre tem essas estrelas, virou uma coisa normal no clube. Analisando por 2011, tinha o Ronaldo, Thiago Neves. Agora tinha o Love. Mas ainda existem estrelas no time. Nosso grupo tem Ibson, Alex Silva, Felipe, Liedson. Jogadores com currículo vitorioso. Prefiro dar moral para os jogadores que estão aqui. Mesmo com as saídas, nosso grupo tem qualidade.
Mesmo antes de Love partir, Léo havia notado uma diferença no comportamento dos torcedores. Com menos estrelas para dividir espaço, o assédio aumenta. A pressão sobre quem ficou, segundo ele, também.
- Eu tenho um público, conquistei isso. O assédio está maior porque confiam no meu potencial, colocam uma responsabilidade maior sobre mim e sei disso. Gosto disso. Todas as vezes que isso aconteceu, eu correspondi. Isso me dá a sensação de que vai ser um ano muito bom - disse o camisa 2.
A tendência é que o assédio sobre os mais jovens também aumente. Os meias Mattheus e Adryan, que estão com a seleção brasileira sub-20 na Argentina para o Sul-Americano da categoria, costumam ser os alvos preferidos dos rubro-negros com pedidos de fotos e autógrafos, especialmente em cidades fora do Rio. Em algumas viagens do último Campeonato Brasileiro, a dupla fez sucesso mesmo com a presença de nomes de peso como Vagner Love, Léo Moura, Felipe e Liedson.
Artilheiro e capitão, o camisa 99 se despediu no sábado. Saiu porque o Flamengo alegou que não teria dinheiro para quitar o que deve a ele e ao CSKA. A volta de Love à Rússia apaga a última estrela do céu rubro-negro. Deixa desatualizada a calçada da fama. O Flamengo que começa 2013 é um time sem astros, pelo menos até que a diretoria reponha.
Love deixa a Gávea: última estrela de um time sem brilho do Fla (Foto: Domingos Peixoto / O Globo)
Léo Moura posa para fotos com torcedores na praia(Foto: Janir Junior / Globoesporte.com)
- O Flamengo sempre tem essas estrelas, virou uma coisa normal no clube. Analisando por 2011, tinha o Ronaldo, Thiago Neves. Agora tinha o Love. Mas ainda existem estrelas no time. Nosso grupo tem Ibson, Alex Silva, Felipe, Liedson. Jogadores com currículo vitorioso. Prefiro dar moral para os jogadores que estão aqui. Mesmo com as saídas, nosso grupo tem qualidade.
Mesmo antes de Love partir, Léo havia notado uma diferença no comportamento dos torcedores. Com menos estrelas para dividir espaço, o assédio aumenta. A pressão sobre quem ficou, segundo ele, também.
- Eu tenho um público, conquistei isso. O assédio está maior porque confiam no meu potencial, colocam uma responsabilidade maior sobre mim e sei disso. Gosto disso. Todas as vezes que isso aconteceu, eu correspondi. Isso me dá a sensação de que vai ser um ano muito bom - disse o camisa 2.
A tendência é que o assédio sobre os mais jovens também aumente. Os meias Mattheus e Adryan, que estão com a seleção brasileira sub-20 na Argentina para o Sul-Americano da categoria, costumam ser os alvos preferidos dos rubro-negros com pedidos de fotos e autógrafos, especialmente em cidades fora do Rio. Em algumas viagens do último Campeonato Brasileiro, a dupla fez sucesso mesmo com a presença de nomes de peso como Vagner Love, Léo Moura, Felipe e Liedson.
Adryan e Mattheus no desembarque na Bahia, no ano passado (Foto: Richard Souza / Globoesporte.com)
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