Dança dos treinadores foi menos intensa nesta temporada que em todos os outros campeonatos da era dos pontos corridos: 20 mudanças no total
Abel Braga comandou a conquista do tetra desde o
início (Foto: Nelson Perez/Flick Fluminense F.C.)
início (Foto: Nelson Perez/Flick Fluminense F.C.)
Os times que não mexeram seguirão na Primeira Divisão em 2013. Os três primeiros não mexeram no comando: o campeão Fluminense, de Abel Braga, o vice Atlético-MG, de Cuca, e o terceiro colocado Grêmio, de Vanderlei Luxemburgo. Entre os times que asseguraram vaga na Libertadores 2013, apenas o São Paulo mudou de técnico durante a competição. Ney Franco assumiu o cargo que foi de Emerson Leão.
O Corinthians, de Tite, campeão da Libertadores, também não teve motivo para mudar, já que o Brasileiro foi tratado como um grande teste para o Mundial de Clubes. O Botafogo, de Oswaldo de Oliveira, o Santos, de Muricy Ramalho, o Náutico, de Alexandre Gallo, e a Portuguesa, de Geninho, preferiram a manutenção do trabalho e, mesmo sem campanhas brilhantes, todos permaneceram na elite nacional. Por fim, o Cruzeiro até anunciou que Celso Roth não seria mais o treinador para a próxima temporada, mas ele manteve o emprego até a última rodada. A Raposa terminou em nono lugar geral.
Dos rebaixados, só o Palmeiras fez apenas duas trocas: Felipão deu lugar a Gilson Kleina, que seguiu no cargo até o fim. Outro clube que mexeu muito no comando técnico, mas acabou se salvando da Série B na última rodada foi o Bahia. Falcão, Caio Júnior e Jorginho estiveram no comando do Tricolor em 2012.
Na Série B, só quatro clubes não trocaram de técnico
Enderson Moreira conduziu o Goiás ao acesso e ao
título da Série B (Foto: Wildes Barbosa / O Popular)
título da Série B (Foto: Wildes Barbosa / O Popular)
Os outros dois clubes que voltaram à Série A viveram momentos conturbados. No Vitória, Carpegiani mantinha o time no G-4 até a 31ª rodada, quando foi surpreendido pela diretoria com a sua demissão. Ricardo Silva, eterno interino do Leão, foi efetivado, mas durou apenas três jogos. Após duas derrotas seguidas, a diretoria trouxe PC Gusmão para a reta final, que, aos trancos e barrancos, garantiu o acesso. Já no Atlético-PR, Juan Ramon Carrasco começou o campeonato e foi substituído por Ricardo Drubscky. Depois de apenas dois jogos, porém, ele foi "rebaixado" a auxiliar com a contratação de Jorginho. No entanto, o novo comandante também não agradou e Drubscky voltou ao cargo para levar o Furacão de volta à elite.
Apesar das confusões da Série B, a tendência pela manutenção do trabalho parece clara pelos números da Série A. As próximas temporadas vão mostrar se cada vez mais técnicos terão sequência no emprego ou se a pressão interna e externa será mais forte pela quebra da continuidade.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/12/recorde-nove-equipes-terminam-o-brasileirao-sem-trocar-de-tecnico.html
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