O técnico da seleção brasileira feminina de vôlei, Zé Roberto
Guimarães, fez mistério sobre a relação das 12 atletas que vão
representar o Brasil nas Olimpíadas, nesta quinta-feira, em Saquarema
(RJ). O treinador disse que vai levar 13 jogadoras para a Europa no 21
julho para disputar uma série de amistosos e deverá cortar um dos nomes
até o prazo final para a inscrição do grupo nos Jogos, no congresso
técnico do dia 26, na véspera do torneio. Tudo isso para esperar uma
recuperação plena de Natália, que foi submetida a duas cirurgias na
tíbia esquerda para tratar um tumor benigno e ficou afastada das quadras
por um ano. Caso ela ainda não esteja em condições, Zé Roberto fica com
uma carta na manga para substituir na última hora.
Natália e Zé Roberto em um treino da seleção brasileira feminina de vôlei (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
- Sou sempre otimista, acho que a Natália está melhorando, ela tem se
apresentado bem nos treinos e, às vezes, a canela fica mais sensível,
mas isso é normal devido à cirurgia recente. Ela tem treinado
normalmente, com qualquer outra jogadora e vamos gradativamente subindo a
quantidade de saltos para ela chegar a um patamar legal. Se até o dia
26 eu não puder contar com a Natália, a 13ª jogadora entra no lugar dela
- revelou o técnico, que conta com um grupo de 14 atletas no Centro de
Desenvolvimento do Vôlei (CDV).Contratada como o principal reforço do Rio de Janeiro para a temporada, a paranaense de Ponta Grossa, que atuou pelo Osasco, precisou assistir à Superliga como torcedora e agora corre contra o tempo para poder se juntar ao time verde-amarelo em busca do bicampeonato olímpico. A quase duas semanas para os Jogos, a ponteira já está liberada para saltar e treina duro para provar que pode chegar ao Reino Unido com os potentes ataques que são sua marca registrada.
Jaqueline aprovou os jogos-treino com as seleções
infanto-juvenis (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
O técnico da seleção brasileira contou que uma das estratégias na
preparação para Londres é realizar jogos-treino contra as seleções
infanto-juvenis masculinas com o objetivo de simular a força física de
futuras rivais. A situação vem se repetindo com frequência e os
resultados foram positivos. Esse tipo de treinamento já foi usado
anteriormente na preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008,
mas era tratado com sigilo pelas atletas.infanto-juvenis (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
A ponteira Jaqueline aprovou a atividade e falou sobre a potência dos ataques dos novatos.
- É legal disputar jogos-treino com as seleções infanto-juvenis, somos testadas ao máximo e vamos evoluindo. Os meninos soltam o braço, estou toda roxa - disse Jaque, bem-humorada.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2012/07/ze-roberto-espera-por-natalia-ate-data-limite-e-leva-13-atletas-para-europa.html
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