A CRÔNICA
por
Edgard Maciel de Sá
Agora, o Fluminense volta suas atenções momentaneamente apenas para a Libertadores, competição na qual já está classificado para as oitavas de final. E, no papel de campeão da Taça Guanabara, espera o vencedor da Taça Rio para decidir o título do Campeonato Carioca nos dias 6 e 13 de maio.
O Fluminense volta a campo já na próxima quarta-feira para enfrentar o Arsenal-ARG, em Sarandí, na grande Buenos Aires, pela última partida do Grupo 4 da Libertadores. Uma vitória dá ao Tricolor o primeiro lugar da chave e pode até mesmo garantir a liderança geral da fase de grupos. O elenco embarca para a capital argentina na tarde de segunda-feira.
Rafael Moura faz dois e espanta a má fase
Fluminense e Olaria entraram em campo com objetivos bem opostos. Se o Tricolor precisava vencer para tentar a classificação às semifinais, a equipe azul e branca lutava para evitar o rebaixamento. A missão do Olaria era mais fácil, mas quem começou o jogo aparentemente desinteressado foi o clube das Laranjeiras. Com passes para o lado e pouca objetividade, o Flu precisou de dez minutos para obrigar o goleiro Wanderson trabalhar pela primeira vez. A essa altura, o Vasco já vencia o Nova Iguaçu.
Mas bastou pressionar um pouco para o Tricolor abrir o placar. E foram logo dois gols de uma só vez. Aos 16, Leandro Euzébio apareceu como homem surpresa pela direita e tocou para Wellington Nem. O atacante rolou para trás e Rafael Moura tocou para acabar com um jejum que já durava quase dois meses. Na comemoração, o He-Man fez um "L" com a mão em homenagem à sua tia Leda, falecida recentemente. Dois minutos depois, foi a vez de Deco receber de Carlinhos na entrada da área e chutar de esquerda para ampliar.
Rafael Moura comemora gols, mas lamenta eliminação da Taça Rio (Foto: Photocamera)
O gol adversário, no entanto, não desanimou o Fluminense, que chegou ao terceiro logo depois. Após boa jogada de Bruno, Rafael Moura recebeu na área, dominou e girou para fazer seu segundo gol no jogo e espantar de vez a má fase. Logo depois, O Nova Iguaçu marcou o gol de empate diante do Vasco e aumentou ainda mais a comemoração em Volta Redonda. A decepção, no entanto, veio logo em seguida. Quando o cronômetro marcava 40 minutos, o Tricolor sofreu dois gols de uma vez só. E nenhum deles saiu no Estádio da Cidadania. No mesmo momento em que Alecsandro colocou novamente o Vasco em vantagem em Moça Bonita, o Bangu abriu o placar diante do Resende com Thiago Galhardo. A equipe do técnico Abel Braga desceu para o vestiário vencendo e sendo eliminada.
Goleada em vão
Aparentemente o placar parcial dos outros jogos abalou os tricolores no intervalo. Tanto que o Olaria voltou melhor no segundo tempo e teve duas boas chances de diminuir logo no início. Na primeira, Pedrinho deu lindo passe para William tentar encobrir Diego Cavalieri. A bola bateu caprichosamente no travessão. Pouco depois, o próprio Pedrinho chutou de fora da área com
perigo.
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O jogo continuou em marcha lenta. Com Thiago Neves ainda sumido e Deco
aparentemente cansado, o Fluminense pouco atacava e o Olaria trocava
passes sem objetividade. O primeiro ataque perigoso do Tricolor saiu
apenas aos 18 minutos, após boa jogada de Rafael Moura que Carlinhos
finalizou para fora. Logo depois, Neves mostrou porque não estava em uma
boa tarde; O camisa 7 recebeu livre, entrou na área e pisou na bola.A essa altura, o Bangu já vencia o Resende por 3 a 0. A esperança era por um possível tropeço do Vasco, que vencia o Nova Iguaçu por 2 a 1. O jogo em Volta Redonda só voltou a esquentar perto do fim. Aos 35, Anderson aproveitou chute de Carlinhos para fazer o quarto. Dois minutos depois, foi a vez de Thiago Neves escorar de cabeça um cruzamento da esquerda e fechar a goleada em 5 a 1. Logo em seguida chegou a notícia do terceiro gol do Vasco e a eliminação foi confirmada. O Fluminense bem que tentou. Mas de nada adiantou.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/15-04-2012/fluminense-olaria.html
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