segunda-feira, 30 de abril de 2012

Nadal diminui diferença para Djokovic, e Sharapova se aproxima de Azarenka

Campeões da semana, vice-líderes chegam mais perto do topo dos rankings

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Nadal é campeão em Barcelona (Foto: AP)Nadal comemora o heptacampeonato (Foto: AP)
 
A última semana no mundo do tênis foi marcada pela boa atuação dos vice-líderes dos rankings. Heptacampeão no ATP 500 de Barcelona, o espanhol Rafael Nadal diminuiu a diferença para o sérvio Novak Djokovic. No feminino, a russa Maria Sharapova se aproximou mais da bielorussa Victoria Azarenka após faturar o WTA de Stuttgart.

Djokovic segue no topo do ranking mundial, mas sua vantagem em relação a Rafael Nadal reduziu para 2.850 pontos depois do triunfo de Nadal na Espanha. O sérvio está com 13.020 pontos, enquanto o espanhol soma 10.170. Roger Federer é o terceiro, com 8.880.
Finalista em Barcelona, David Ferrer também se aproximou mais do quinto colocado, o francês Jo-Wilfried Tsonga. Mas a única novidade mesmo do top 10 é o americano John Isner, que subiu para a 10ª colocação, ocupando o lugar do argentino Juan Martín del Potro, que caiu para 12º. O brasileiro Thomaz Bellucci perdeu uma posição e está em 41º.

No feminino, Maria Sharapova diminuiu em 310 pontos a distância para a líder Victoria Azarenka. A musa russa chegou a 8.280 pontos justamente depois de bater a bielorussa na final do WTA de Stuttgart. A número um do mundo soma 9.020 pontos. A tcheca Petra Kvitiva segue em terceiro, com 7.110 pontos.

tênis maria sharapova wta de stuttgart (Foto: Agência AP)Maria Sharapova comemora o título em Stuttgart após bater a líder na final (Foto: Agência AP)
 
Confira o top 10 masculino: 1. Novak Djokovic (SER) 13.020
2. Rafael Nadal (ESP) 10.170
3. Roger Federer (SUI) 8.880
4. Andy Murray (GBR) 7.860
5. Jo-Wilfried Tsonga (FRA) 4.830
6. David Ferrer (ESP) 4.280
7. Tomas Berdych (CZE) 4.080
8. Janko Tipsarevic (SER) 2.820
9. Mardy Fish (EUA) 2.725
10. John Isner (EUA) 2.620


Veja as 10 melhores entre as mulheres:
1. Victoria Azarenka (BLR) 9.020
2. Maria Sharapova (RUS) 8.280
3. Petra Kvitova (CZE) 7.170
4. Agnieszka Radwanska (POL) 6.710
5. Samantha Stosur (AUS) 5.825
6. Caroline Wozniacki (DIN) 5.330
7. Marion Bartoli (FRA) 5.020
8. Na Li (CHN) 4.940
9. Serena Williams (EUA) 4.300
10. Vera Zvonareva (RUS) 3.775

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2012/04/nadal-diminui-diferenca-para-djokovic-e-sharapova-se-aproxima-de-azarenka.html

Sharapova bate Azarenka na final de Stuttgart e leva primeiro título no ano

Pela primeira vez em 2012, russa bate número 1 do mundo, por 2 sets a 0

Por GLOBOESPORTE.COM Stuttgart, Alemanha

Em 2012, foram duas derrotas nas duas partidas em que enfrentou Victoria Azarenka. Mas, no terceiro duelo no ano, Maria Sharapova reagiu e levou o título do WTA de Stuttgart, seu primeiro na temporada. Na final da competição alemã, realizada no saibro, a musa russa superou a bielorrussa Victoria Azarenka por 2 sets a 0, com parcias de 6/1 e 6/4, em 1h24m.

tênis maria sharapova wta de stuttgart (Foto: Agência EFE)Sharapova derrota a número um do mundo em apenas 1h24m na final (Foto: Agência EFE)
No primeiro set, Sharapova não teve dificuldades para vencer a rival. Com duas quebras contra nenhuma de Azarenka, a segunda colocada no ranking liquidou a parcial em apenas 29 minutos. Em seguida, a número um do mundo começou a dar trabalho para a adversária. A reação, porém, foi por água abaixo quando a bielorrussa teve um problema no pulso, sofreu uma quebra, e foi derrotada novamente, por 6/4.

Azarenka, que já conquistou quatro títulos este ano, havia vencido Sharapova no Australian Open e em Indian Wells em 2012. No retrospecto geral agora, são nove confrontos e apenas quatro triunfos da russa.

tênis maria sharapova wta de stuttgart (Foto: Agência AP)O título do WTA de Stuttgart é o primeiro da musa russa nesta temporada (Foto: Agência AP)
FONTE:

Ricardo/Cunha vence jogão contra Márcio/Solberg e leva ouro na Polônia

Após atropelarem os compatriotas na primeira parcial, baiano e carioca sofrem para fechar o jogo e conquistar primeiro título no Circuito em 2012

Por SporTV.com Myslowice, Polônia

Um primeiro set arrasador passou a impressão de que Ricardo e Pedro Cunha conquistariam seu primeiro título na temporada 2012 do Circuito Mundial com facilidade. O renascimento dos rivais na segunda parcial, porém, mudou o panorama da partida e adiou a festa. Com grandes ralis e emoção até o fim do tie-break, o baiano e carioca superaram Márcio e Pedro Solberg e conquistaram, em Myslowice, o primeiro título no ano na competição internacional (21/8, 19/21 e 15/13). Os espanhois Herrera e Gavira, que venceram os italianos Nicolai e Lupo por 21/16 e 21/15, levaram a medalha de bronze.
- Foi um ótimo jogo, cheio de emoções e com uma participação intensa dos torcedores. Foi uma semana incrível para nós, que conseguimos terminar o torneio invictos. É uma vitória importante na classificação olímpica, pois Márcio e Pedro são nosso principais rivais, mas ainda não acabou - disse Cunha.
Próximo compromisso será o Grand Slam de Xangai. Confira o calendário do Circuito
Este foi o terceiro título de Ricardo e Cunha no Circuito Mundial. Juntos há cerca de nove meses, os dois já haviam sido campeões no Grand Slam de Klagenfurt, na Áustria, e do Open da Holand. Este ano, os dois haviam conquistado o bronze na etapa de abertura, no Distrito Federal.

Ricardo, Pedro Cunha, volei de praia myslowice (Foto: Divulgação / FIVB)Ricardo e Pedro Cunha exibem o ouro conquistado em Myslowice, na Polônia (Foto: Divulgação / FIVB)
 
Set atípico e arrasador
Com o saque forçado em Pedro Solberg, Ricardo e Pedro Cunha (de verde) abriram 4 a 0 e forçaram o pedido de tempo dos rivais. No retorno à quadra, a dupla de amarelo finalmente inaugurou o placar, mas seguiu sofrendo. Após três bloqueios seguidos de Ricardo em Solberg, a vantagem chegou a 12/3 e irritou o carioca, que puxou a rede e recebeu advertência da arbitragem. Desequilibrado emocionalmente, o filho de Isabel perdeu o tempo de bola e cedeu pontos bobos. Em um ataque dele para fora, o set se encerrou em surpreendentes 21/8.

Solberg renasce e dá trabalho
A segunda parcial começou com a tônica da anterior: bloqueio de Ricardo em Solberg. Quando o placar marcou 3 a 0, Márcio e Solberg finalmente reagiram e, em uma bola de segunda do carioca, empataram em 4 a 4. Quando o cearense acertou a mão no saque, a parceria assumiu a frente pela primeira vez no jogo (9/8). As duplas se alternaram mais duas vezes na liderança e Solberg, agora confiante, conseguiu dois bons bloqueios. Ricardo e Cunha pararam o jogo, mas não conseguiram reverter a desvantagem: 21/19.

Ricardo, Pedro Cunha, Pedro Solberg volei de praia myslowice (Foto: Divulgação / FIVB)Muito mal no primeiro set, Pedro Solberg dá trabalho no restante da partida (Foto: Divulgação / FIVB)
 
Embalado, Solberg abriu o placar no tie-break, e a parceria abriu 4 /1 em ponto de bloqueio.
Uma série de erros permitiu que Ricardo e Cunha empatassem em 4/4. Márcio atacou bem para retomar a ponta, e a vantagem foi administrada até Cunha, com uma largada no fundo de quadra, igualar em 9/9. O pedido de tempo de Solberg e Márcio não interrompeu a excelente série do rival, que virou para 12/9. Dois erros e um bloqueio de Solberg deixaram o jogo empatado novamente. Em um ataque na linha de Cunha, ele e Ricardo puderam comemorar o ouro sobre os compatriotas: 15/13.


FONTE:
 http://sportv.globo.com/site/eventos/circuito-mundial-de-volei-de-praia/noticia/2012/04/ricardocunha-vencem-jogao-contra-marciosolberg-e-sao-ouro-na-polonia.html

Talita e Maria Elisa voltam a superar Juliana e Larissa e são ouro em Sanya

Parceria repete resultado das oitavas de final, que havia mandado as compatriotas para a repescagem, e vence a decisão por 21/17, 17/21 e 15/16

Por SporTV.com Sanya, China

Desta vez, o jogo foi mais duro, mas Talita e Maria Elisa voltaram a rir por último. Neste domingo, a dupla vice-campeã na etapa de Brasília superou as compatriotas Juliana e Larissa – que também haviam derrotado nas oitavas – e conquistaram o primeiro ouro do ano no Circuito Mundial. A decisão em Sanya foi ao tie-break, e a parceria formada pela sul-mato-grossense e pela carioca venceu por 21/17, 17/21 e 15/13. Este foi o oitavo título das duas na competição internacional.
Vencedoras em Brasília, as chinesas Xue/Zhang Xi levaram o bronze após vencerem as austríacas Montagnolli/Hansel em sets diretos (21/16 e 21/17). Apesar da vitória em quadra, a dupla asiática vai terminar o dia no hospital. Xue se chocou com Hansel ainda no primeiro set e sofreu uma lesão na mão, que terá a gravidade avaliada após a realização de exames.

O próximo compromisso será o Grand Slam de Xangai. Confira o calendário completo

Talita e Maria Elisa e Juliana e Larissa em Sanya. volei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)Pódio tem Talita/Maria Elisa no topo, Juliana/Larissa em segundo e chinesas em 3º  (Foto: Divulgação / FIVB)

- É um bom começo para nós. Na última temporada não largamos tão bem assim. Neste ano é importante ter um bom começo e nós já fizemos duas finais, com um primeiro e um segundo lugar. Podemos ter a certeza que o nosso time está fazendo um bom trabalho – disse Talita.
Para Maria Elisa, a conquista serviu para amenizar um pouco a derrota na decisão na primeira etapa da temporada, no Distrito Federal, na última semana.

- Estamos lutando muito para ganhar. Foi muito difícil perder no Brasil porque queríamos muito ganhar diante da nossa torcida, mas agora também estamos muito felizes porque gostamos da China. Sempre marcamos pontos importantes aqui. É uma viagem dura, mas gostamos das pessoas. Acho que o nosso resultado é positivo porque acreditamos nessa boa atmosfera da China.


Talita e Maria Elisa em Sanya. volei de praia (Foto: Divulgação / FIVB)Talita e Maria Elisa vibram muito com vitória em final brasileira na China (Foto: Divulgação / FIVB)
volei de praia chinesa Xue machuca a mão em Sanya (Foto: Divulgação / FIVB)Xue machuca a mão na disputa do bronze e joga partida no sacrifício (Foto: Divulgação / FIVB)
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Teve Isso! Gandulas ligeirinhos brilham em rodada decisiva

Reposições rápidas de bola nem sempre são bem recebidas pelos boleiros. Apagão e golaço no Capixaba e carreata penapolense também se destacam

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Os Estaduais estão chegando ao fim, e o "Teve Isso!" se despede de sua primeira temporada nesta segunda-feira. E mais uma vez, os gandulas tiveram destaque em jogos no Rio de Janeiro, Porto Alegre e até em Bragança Paulista. Nem sempre a função de recolocar a bola em campo é bem recebida pelos boleiros. Mas o fim de semana também teve homenagem de Neymar, golaço antes do apagão em Colatina e torcida apaixonada lotando estádio em Belém. Confira, e até a segunda temporada, quando a bola estiver rolando pelas divisões do Brasileirão!

Gandula ligerinha rouba a cena - 1


A rodada deste fim de semana mais uma vez teve gandulas roubando a cena. Desta vez sem entrar em campo para evitar gols, como outrora no Sergipano. Mas agindo rápido para recolocar a bola em campo nas finais do Carioca e do Gauchão. No Engenhão, Fernanda Maia, que há três dos seus 23 anos vem se dedicando à função de devolver a bola aos gramados, virou musa botafoguense ao participar do primeiro gol do clube nos 3 a 1 sobre o Vasco (assista ao vídeo). Alvinegra de carteirinha, ela participou da volta olímpica e, ao pé do ouvido do camisa 7 Maicosuel, disse "eu te amo" e pediu uma lembrança. Ganhou uma munhequeira, mas evitou abrir seu coração alvinegro.
- Pode ser Botafogo, Vasco , Flamengo ou Fluminense... Eu sou sempre ligeirinha. O mérito é daquele cara ali. Foi o Maicosuel que cobrou rápido. Podem pegar os VTs dos jogos, eu sempre faço isso – justificou Fernanda Maia, que trabalhou neste domingo com as unhas pintadas de preto e branco.

fernanda maia gândula engenhão botafogo e vasco maicosuel (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Fernanda Maia posa com a munhequeira presenteada por Maicosuel
(Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
Gandula ligeirinho rouba a cena - 2


No Beira-Rio, o gandula ligeirinho não teve o mesmo tratamento carinhoso dispensado por Maicosuel. Pelo contrário, acabou se envolvendo em confusão daquelas com o técnico do Grêmio, Vanderlei Luxemburgo, na derrota por 2 a 1 para o Inter. João Pedro Teixeira, de 26 anos, foi questionado pelo treinador tricolor ao recolocar a bola rapidamente para que Dátolo cobrasse imediatamente o corner. Luxa foi cobrar do gandula, e após confusão generalizada, acabou sendo expulso (assista ao vídeo). Teixeira, porém, negou que tivesse sido agredido.
- Ele tentou pegar meu pescoço. Não conseguiu. Não tocou em mim. Não lembro de ter tocado. Ninguém me tocou. Agora, se ele quiser, meu pescoço está aqui esperando ele. Não gosto de briga, mas se ele quiser, estou na minha, tranquilo – contou João Pedro, gandula há sete anos no Beira-Rio.
Clemer aprovou a atuação do gandula, que virou personagem do clássico:
- Tira a foto que ele merece - disse o atual técnico do sub-17 do Inter.

Gandula que se envolveu em polêmica com Luxemburgo (Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)Gandula que se envolveu em polêmica com Luxa vira ídolo na festa do Inter
(Foto: Diego Guichard / GLOBOESPORTE.COM)
 
Gandula ligeirinha rouba a cena - 3


No sábado, a gandula até que foi rápida na devolução, mas pecou pelo excesso de zelo. Na semifinal entre Bragantino e Mirassol, vencida nos pênaltis pela equipe de Bragança Paulista após empate por 1 a 1, uma das estudantes de Educação Física que prestavam serviço na partida, recolocou uma bola em campo, mas sem perceber que a outra que estava em jogo ainda não tinha saído. Acabou levando uma bronca da chefe no intervalo.
Na sequência, em outro lance da mesma partida, o goleiro Fernando Leal, do Mirassol, se distraiu e deu uma trombada na trave, mas sem sofrer lesões mais graves que o pequeno mico diante dos colegas (assista ao vídeos com os dois lances).

Apagão quase rouba a cena do golaço


O primeiro duelo das finais do Campeonato Capixaba teve de quase tudo: o jogo foi interrompido no sábado por causa de um apagão e teve que continuar no domingo, quando foi confirmada a vitória do Conilon por 2 a 1 sobre o Aracruz, em Colatina. Mas apesar do incidente, o que marcou mesmo o jogo foi o golaço marcado pelo atacante Edu. Em um passe preciso do volante Bruno Mineiro, o jogador recebeu na pequena área, deu um lençol no zagueiro Ney e bateu forte para fazer o primeiro da decisão. Um golaço (assista ao vídeo)!
Antes da bola rolar, um fato curioso. O artilheiro da competição, Paulinho Pimentel, subiu para o o gramado com a camisa 20, diferente do habitual 9, usado em toda a competição. De acordo com a reportagem da TV GAZETA, a camisa 9 ficou em Jaguaré e o jogador foi para campo com a numeração alternativa.

Apagão interrompe jogo de ida da final entre Conilon e Aracruz (Foto: Simon Diaz/Rádio ES)Apagão interrompe jogo de ida da final entre Conilon e Aracruz (Foto: Simon Diaz/Rádio ES)
 
Neymar 'rouba' a coreografia de Juary


O 'moleque atrevido' Neymar continua aprontando das suas. Todos já sabem que ele marcou os três gols da vitória por 3 a 1 sobre o São Paulo; que ele pediu música pelo feito no 'Fantástico'.
Mas ao marcar o segundo gol, aos 31 minutos do primeiro tempo, ele chegou ao seu 102º gol, ultrapassando a marca de Juary, atacante santista dos anos 70 e 80. Na comemoração, nem todos repararam, mas Neymar mostrou que sabe das coisas e usou a coreografia que o jogador fazia no passado. Uma homenagem de quem está escrevendo a nova história do clube.

Torcida do Remo rouba cena no Pará


Precisando ser campeão paraense para não ver o ano acabar antes mesmo que o primeiro semestre, o Remo está no caminho certo. Neste domingo, derrotou o Águia de Marabá por 2 a 0 e conquistou o segundo turno da competição. Mas o que mais chamou a atenção no jogo, fora a coreografia do primeiro gol no banco colocado para cinegrafistas e fotógrafos, foi a presença da apaixonada torcida remista, motivada pelo ingresso promocional a dez reais. No total, foram 40.139 espectadores (sendo 36.809 pagantes).

Torcida azulina (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)Torcida azulina faz a festa nas arquibancadas do Mangueirão (Foto: Marcelo Seabra/O Liberal)
 
Quem é que sobe??
Neste fim de semana, quatro times comemoraram em grande estilo o acesso para a Série A1 do Paulistão em 2013. Atlético Sorocaba, Penapolense, São Bernardo e União Barbarense estarão na elite do futebol paulista do ano que vem. Na volta, o time de Penápolis, que vai estrear na Primeirona, viajou a madrugada de busão e, quando chegou em casa, foi recebido com uma carreata ainda na estrada.

Carreata em Penápolis para comemorar o acesso do Penapolense (Foto: Silas Reche/Penapolense)Carreata em Penápolis para comemorar o acesso do Penapolense (Foto: Silas Reche/Penapolense)
 
FONTE:

SALVE o AMÉRICA/MG, DECA-CAMPEÃO UNICO CLUBE BRASILRIRO A CONSEGUIR E POSSUIR ESTA FAÇANHA

Parabéns América pelo seu centenário que  todos americanos como eu comemoram neste  30 de Abril de 2012, com este presente antecipado dado na data de oontem pelos jogadores, derrotando o poderoso Cruzeiro, e se candidatando a disputaer com o Atético mineiro o Título de Campeão Mineiro  no ano de seu Centenário!!!

Será uma tarefa bastante dificil. apezar do Coelho possuir um Time que nada deve ao Galo seu futuro adversário, bem como aos demais, haja visto a superioridade sobre a Raposa nos dois jogos da semi-final!!! Sim .... será muito difícil  pois ainda existe no futebol Mineiro e Brasileiro juzes iguais ao "famoso Cidinho-bola nossa" o "soprador de apito", (atleticano confesso)  que  em jogo AméricaXAtletico depois de uma bola saida pela lateral, o Zé do Monte indagou do mesmo, de  querm era a bola, e ele simplismente respondeu dizendo: bola nossa!!!

Mais uma vez meus parabéns ao América pelo seu Centenário, e quero demonstrar aqui a minha alegtia de na vespera de completar meus 84 anos de idade ter na minha infancia pertencido e jogado no infantil do Clube treinado pelo saudoso e folclorico massagista PAUlAO;

Sem jogadores, torcida festeja na sede, e Manequinho vira atração

Enquanto time vai para churrascaria, botafoguenses fazem festa em General Severiano. Estátua ganha camisa alvinegra e 'posa' para fotos

Por Janir Júnior Rio de Janeiro

A festa pela conquista da Taça Rio sobre o Vasco saiu do Engenhão para as ruas do Rio de Janeiro. Um ponto de grande concentração de botafoguenses na noite deste domingo foi em General Severiano. A torcida estava à espera de uma possível visita dos jogadores. O elenco, porém, foi para uma churrascaria na zona oeste da cidade.

manequinho devidamente vestido com a camisa do Botafogo general severiano (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Manequinho é vestido com camisa do Botafogo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
 
Com a ausência dos atletas, o Manequinho virou atração. O boneco urinando que virou marca registrada do Botafogo foi devidamente vestido com a camisa do clube. Tinha até fila para tirar fotos. Se não fosse uma estátua, Manequinho teria até distribuído autógrafos.

Mesmo sob chuva fina, torcedores se aglomeraram em frente à sede do Alvinegro. A festa foi aos gritos de “Fogo” e ironias com o vice-campeonato do Vasco.

- Agora, é a vez do Fluminense – afirmou o torcedor Marcos Vinícius, que exibia orgulhoso a faixa de campeão e outra com a frase: “Vasco, vice de novo”.


torceodr do botafogo com a faixa de campeão da taça rio (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Torcedor do Botafogo exibe faixa de campeão da Taça Rio (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com
 
Torcedores que passavam de carro pelo local também protagonizaram um buzinaço. Mas os vendedores ambulantes não deviam estar confiantes no título. Havia apenas um, que esgotou seu estoque de cerveja rapidamente.

manequinho devidamente vestido com a camisa do Botafogo general severiano (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)Torcedores comemoram título em General Severiano (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
 
FONTE:

Do Uruguai ao Hospital Militar: a saga de Loco em mais uma conquista

Herói da vitória sobre o Vasco, com dois gols, atacante faz as honras para os companheiros e recebe a medalha por último

Por Janir Júnior e Thales Soares Rio de Janeiro
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A viagem para o Uruguai depois da vitória sobre o Bangu na semifinal, quando marcou três gols e levou uma das bolas do jogo para o pai, Washington Miguel, foi apenas o início da saga de Loco Abreu até a conquista da Taça Rio, neste domingo. Com mais dois gols, o uruguaio chegou a 11 no Campeonato Carioca, viu seu time vencer o Vasco por 3 a 1 e celebrou o fim do jogo de um jeito diferente, fazendo as honras aos companheiros, funcionários e torcedores.
Numa semana intensa, às vésperas da primeira final do Botafogo no Engenhão, Loco Abreu teve a companhia do pai. Nos treinamentos do time, Washington Miguel foi presença constante, com a garrafa de chimarrão como companheira inseparável. Os dois fizeram visitas a hospitais do Rio de Janeiro, entre eles, o Militar, que rendeu a comemoração do primeiro gol, quando o atacante bateu continência em direção aos torcedores.

- Fomos fazer uma visita aos doentes. Por isso, ele fez aquilo. Uma das visitas foi ao Hospital Militar. Estou muito feliz. Acho que dei sorte - afirmou Washington Miguel, que assistiu ao jogo da Tribuna de Honra com outros parentes de jogadores e, segundo Loco, havia previsto os três gols na semifinal contra o Bangu.

Pai de Loco Abreu, com os netos Valentina, Franco, Facundo e Diego (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Pai de Loco com os netos Valentina, Franco, Facundo e Diego (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
No fim do jogo, Loco Abreu recebeu os funcionários e integrantes da comissão técnica, um a um, no cerco preparado para o pódio. O uruguaio foi o último a ganhar a medalha pela conquista e se recusou a responder perguntas, exigindo que as pessoas a seu redor valorizassem os outros jogadores e a festa da torcida na arquibancada. Lembrou até de quem já deixou o clube.

- O time está muito bem, tem uma mentalidade, uma sequência de trabalho, somos campeões invictos. Meu pai dá sorte e acredita no filho. Não quero esquecer do Alessandro (lateral-direito), que está na cidade dele, o título também é para ele. Também para o Hospital Militar. Fui lá visitar. Lá tem muito botafoguense - comentou Loco, em entrevista ao PFC.

Loco Abreu e a família com a Taça Rio 2012 (Foto: Reprodução/Facebook)Loco Abreu e a família com a Taça Rio 2012
(Foto: Reprodução/Facebook)
 
Capitão do time, ele levantou a sua quarta taça como jogador do Botafogo. Toda a família estava satisfeita. Os quatro filhos, Valentina, Diego e os gêmeos Franco e Facundo, foram ao estádio para acompanhar mais um sucesso do seu pai.

Depois da festa no gramado, Loco ficou como guardião do troféu. Chegou com o objeto de desejo à festa dos jogadores numa churrascaria no Recreio dos Bandeirantes, bairro da Zona Oeste do Rio, e depois postou em seu Facebook uma foto onde aparece ao lado de sua mulher e filhos atrás da Taça Rio, com a seguinte legenda: "Abreu em casa, com a Taça e a família!".

Agora, faltam os dois jogos com o Fluminense para talvez celebrar o título estadual e, quem sabe, a artilharia da competição. Loco está apenas um gol atrás de Somália e Alecsandro, que não atuam mais na competição.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/do-uruguai-ao-hospital-militar-saga-de-loco-em-mais-uma-conquista.html

Em sua primeira vez no Engenhão, Flavia Alessandra comemora título

Atriz nunca havia assistido a um jogo no estádio e, agora, promete voltar para acompanhar as finais do Carioca contra o Fluminense

Por Thales Soares Rio de Janeiro
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A superstição botafoguense pegou até mesmo a atriz Flavia Alessandra. Neste domingo, ela foi pela primeira vez ao estádio acompanhar seu clube de coração. Junto com a família, assistiu ao jogo e vibrou com a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, na final da Taça Rio.

- Fiquei até arrepiada. Como todo bom botafoguense, agora vou ter que vir a todos os jogos - brincou a atriz. - Só tinha vindo ao Engenhão em shows. Nunca em jogos. Sempre fui muito ao Maracanã, mas aqui é a primeira vez.

flavia alessandra engenhão botafogo e vasco (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)Flavia Alessandra apoia o Botafogo na decisão no Engenhão (Foto: Thales Soares / Globoesporte.com)
 
Com uma camisa sem número, mas personalizada com seu nome, Flavia disse não ter um jogo marcante em sua vida, nem um ídolo específico. Para ela, tudo que envolve o clube é especial.

- Sou fã do Botafogo e não de um jogador. Já vivi muitas alegrias e muitas tristezas com o clube. O futebol é assim. Dá muitas viradas. Não esperava que fosse ser desse jeito. No segundo tempo, a bola só ficou com o Vasco, mas conseguimos segurar - disse.

A atriz já faz planos para as finais do Campeonato Carioca, contra o Fluminense, dias 6 e 13 de maio. Os dois jogos serão no Engenhão, palco que deve receber mais uma vez Flavia Alessandra como espectadora.

- Vou precisar dar um jeito de estar aqui - afirmou Flavia.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/em-sua-primeira-vez-no-engenhao-flavia-alessandra-comemora-titulo.html

Site oficial do Botafogo comemora o título invicto do segundo turno

Página é atualizada com imagem em homenagem à conquista da Taça Rio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

A festa do Botafogo para comemorar o título da Taça Rio chegou ao site oficial do clube. Quem acessa a página encontra uma imagem que homenageia a conquista de forma invicta. No segundo turno do Campeonato Carioca, o time disputou dez jogos, com sete vitórias e três empates.

reprodução site botafogo futebol cliube (Foto: Reprodução Site Oficial do Botafogo) Jogadores se abraçam na imagem que festeja o título da Taça Rio (Foto: Reprodução Site Oficial do Botafogo
 
FONTE:
 

domingo, 29 de abril de 2012

Coelho faz 2 a 1 no Cruzeiro e, no ano do centenário, joga finais com Galo

Coelho faz 2 a 1 no Cruzeiro e, no ano do centenário, joga finais com Galo

 A CRÔNICA
por Marco Antônio Astoni
 
Não poderia ser mais especial: no ano do cetenário, o América-MG está de volta a uma decisão de Campeonato Mineiro, após 11 anos de ausência. O Coelho, que jogava pelo empate após vencer por 3 a 2 no jogo de ida, derrotou o Cruzeiro por 2 a 1 neste domingo, na Arena do Jacaré, e se credenciou para enfrentar o Atlético-MG na grande final.

Diante de um público de 17.780 pessoas (com renda de R$ 301.056,00), o América-MG saiu na frente com um gol contra de Victorino. Após perder pênalti e, em seguida, um rebote digno de Inacreditável FC, Wellington Paulista enfim empatou para a Raposa. Mas a festa era mesmo do Coelho, que chegou à vitória com um gol de Fábio Júnior aos 47 minutos do segundo tempo, pondo um ponto final à pressão cruzeirense.

A decisão do Mineiro começa no próximo domingo, às 16h (de Brasília). O primeiro jogo será no estádio Independência, reinaugurado na última quarta-feira. O Galo joga por dois empates ou derrota e vitória pela mesma diferença de gols. Já o Cruzeiro, eliminado, tem compromisso pela Copa do Brasil, na quarta-feira, às 21h50m, quando enfrenta o Atlético-PR em Curitiba.
De tudo um pouco

Assim como na semana passada, a decisão entre Cruzeiro e América-MG começou a todo vapor. Antes que os times fizessem o costumeiro estudo de terreno, o Coelho abriu o placar, com apenas dois minutos de bola rolando. Rodriguinho passou com facilidade por Diego Renan e cruzou na área. Victorino se afobou com a presença de Alessandro e marcou contra. Esta foi a sexta partida consecutiva na qual a Raposa saiu atrás no placar.

Alessandro américa-MG gol cruzeiro (Foto: Renato Cobucci / Agência Estado)Alessandro comemora após o primeiro gol do América-MG (Foto: Renato Cobucci / Agência Estado)
 
O Cruzeiro não se abalou com o gol-relâmpago sofrido e continuou atacando o América-MG, correndo atrás da virada, já que só a vitória lhe interessava para avançar à final. Tanto que teve um pênalti a seu favor, aos nove minutos. Wellington Paulista, porém, bateu mal e Neneca defendeu. No rebote, o atacante cruzeirense, sozinho, com o goleiro caído, mandou a bola nas arquibancadas da Arena do Jacaré.

Depois do pênalti perdido, o Cruzeiro teve uma ligeira queda na partida, e o América-MG equilibrou as ações. Como tinha o contragolpe a seu favor, o Coelho entregou totalmente a criação de suas jogadas ao habilidoso Rodriguinho, e assim, levava muito perigo ao gol de Fábio.

A persistência era a melhor qualidade do Cruzeiro na partida. E, por ser tão insistente, foi premiado com o gol de empate. O autor foi Wellington Paulista, que até então não vivia uma tarde feliz, porque, além do pênalti, já havia perdido outras chances. Dessa vez, no entanto, WP9 não perdoou. O atacante aproveitou falha do zagueiro americano Gabriel e mandou para o fundo das redes de Neneca, aos 27 minutos.

Com o placar empatado, os dois times diminuíram um pouco ritmo. Como o calor também era forte, Cruzeiro e América-MG se deram por satisfeitos com o empate nos primeiros 45 minutos e deixaram a decisão para a etapa final.

Vaga na raça

Os dois times voltaram para o segundo tempo com o mesmo ímpeto do primeiro. A velocidade continuou alta, assim como a disposição dos jogadores, o que fez com que a qualidade da partida continuasse muito boa.

Como era de se esperar, o Cruzeiro partiu pra cima do América-MG, tentando várias jogadas, comandado pela dupla de meias, Roger e Montillo. O Coelho, por sua vez, usava e abusava dos contra-ataques, no embalo de Rodriguinho, um dos destaques da partida. O armador americano aproveitava a boa movimentação de Fábio Júnior e Alessandro, e assim, seu time chegava com perigo várias vezes.

Na metade do segundo tempo, Vágner Mancini foi para o tudo ou nada. Mandou o atacante Wallyson a campo no lugar do volante Marcelo Oliveira. Com isso, o Cruzeiro foi com tudo para cima do América-MG.

O problema cruzeirense foi o buraco criado no meio-campo, setor que passou a ser dominado pelo Coelho, que ficou melhor em campo e passou a criar mais jogadas incisivas.
Já nos acréscimos, aos 47 minutos, Bruno Meneghel deu excelente passe para Fábio Júnior, que, na cara do goleiro Fábio, só empurrou para o fundo das redes.

Por mais que tentasse, o gol de Fábio Júnior sepultou as chances do Cruzeiro,  e a vaga nas finais do Campeonato Mineiro ficou mesmo com o América-MG, que comemora seu centenário nestasegunda-feira com muita festa. O Coelho chega à decisão do Estadual após 11 anos. A última vez havia sido em 2001, quando foi campeão.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/mineiro-2012/29-04-2012/cruzeiro-america-mg.html

Maicosuel vibra após gol e título da Taça Rio: 'Para mim tem um gostinho'

Mago relembra histórico de lesões ao comemorar a conquista do segundo turno. Andrezinho destaca que grupo do Botafogo tem 'vaidade zero'

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Maicosuel teve uma bela atuação na final da Taça Rio, neste domingo, contra o Vasco, e de quebra anotou o terceiro gol do Botafogo no triunfo por 3 a 1. Após o jogo, o Mago mostrou-se muito feliz e destacou que a conquista tem um sabor especial, principalmente por conta dos problemas de lesão que enfrentou desde que retornou ao Botafogo.

- Todo título é bom, mas para mim tem um gostinho pelo que passei. Ainda não acabou nada, domingo tem outra final (contra o Fluminense), temos que trabalhar mais. É sempre bom estar vencendo, o Botafogo investiu dinheiro em mim, tenho que dar retorno. Graças a Deus estamos conseguindo - disse Maicosuel ao PFC.
O meia Andrezinho fez questão de ressaltar a força do grupo do Botafogo, que chega invicto para as finais do estadual.

- Esse grupo começou o ano desacreditado, mas antes da partida falei no vestiário: "Não quero ser baladado, quero ganhar título". Botafogo é vaidade zero, grupo todo unido. O Oswaldo vem trabalhando muito bem o lado psicológico - destacou Andrezinho.
A primeira partida da final do Campeonato Carioca será disputada entre Botafogo e Fluminense no próximo domingo, também no Engenhão, às 16h.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/maicosuel-vibra-apos-gol-e-titulo-da-taca-rio-para-mim-tem-um-gostinho.html

Gandula musa ajuda no primeiro gol e participa da volta olímpica alvinegra

Fernanda Maia, de 23 anos, é fã de Maicosuel, que recebeu reposição rápida das mãos dela e deu início à jogada que originou o gol de Loco

Por Gustavo Rotstein e Janir Júnior Rio de Janeiro

 A jogada do primeiro gol do Botafogo na decisão da Taça Rio começou fora das quatro linhas. E com amor. Fernanda Maia, 23 anos, sendo três como gandula, devolveu rapidamente uma bola que havia saído pela lateral. A bola parou nas mãos do seu ídolo, Maicosuel, que bateu o lateral para Márcio Azevedo, que fez o cruzamento para o gol de Loco Abreu (assista no vídeo acima). Botafoguense de carteirinha, Fernanda participou da volta olímpica, chegou a ser aconselhada a não dar entrevistas, desconversou e, ao pé do ouvido do camisa 7, disse "eu te amo" e pediu uma lembrança. Ganhou uma munhequeira, mas evitou abrir seu coração alvinegro.

- Sou gandula há três anos e pode ser Botafogo, Vasco , Flamengo ou Fluminense...Eu sou sempre ligeirinha. O mérito é daquele cara ali. Foi o Maicosuel que cobrou rápido. Podem pegar os VTs dos jogos, eu sempre faço isso – justificou Fernanda Maia, que trabalhou neste domingo com as unhas pintadas de preto e branco.

fernanda maia gândula engenhão botafogo e vasco maicosuel (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)Fernanda ganhou a munhequeira de presente do
ídolo (Foto: Gustavo Rotstein / Globoesporte.com)
 
Assim que acabou o jogo, ela foi cercada pela imprensa, mas, protegida por alguns funcionários, ouviu a recomendação para evitar entrevistas. Quando o time recebia a taça, Fernanda registrou os momentos com sua máquina fotográfica. Depois, correu ao lado de Loco Abreu, sempre driblando os jornalistas.
Com um sorriso no rosto, ela buscava no bolo seu maior ídolo. Quando Maicosuel saiu da confusão, ela confidenciou ao pé do ouvido do jogador:

- Eu te amo. Me dá uma coisa, qualquer coisa, para eu guardar de recordação.

O camisa 7 deu a munhequeira e elogiou o trabalho da gandula alvinegra,

- Ela fez o trabalho dela muito bem feito. Foi inteligente e contribuiu muito para a nossa vitória. Isso não chega a ser novidade aqui, o Botafogo é uma família - afirmou o meia.

Fernanda preferiu desconversar ao ser perguntada se é torcedora do Botafogo.
- Eu gosto é do Engenhão cheio – disse ela, que concorreu por duas vezes ao posto de representante do Botafogo no concurso Musa do Brasileirão, promovido pelo GLOBOESPORTE.COM.


Fernanda Maia gandula Botafogo (Foto: Divulgação)Fernanda concorreu ao posto de representante do clube no concurso Musa do Brasileirão (Foto: Divulgação)
 
Para Fernanda, a paixão pelo clube neste momento não está em primeiro lugar. Instrutora numa academia de ginástica, ela tem objetivos que pretende cumprir até 2014.

- Costumo dizer que serei a primeira gandula grávida. Além disso, tenho o sonho de trabalhar no Maracanã na final da Copa do Mundo. Enquanto isso, fico aqui no Engenhão até quando me deixarem – brincou ela, que até lá planeja alcançar uma meta profissional.

- Sempre quis trabalhar com futebol. Se alguém estiver precisando de uma preparadora física, é só me falar!

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/gandula-musa-ajuda-no-primeiro-gol-e-participa-da-volta-olimpica-alvinegra.html

Fellype Gabriel elogia o elenco: 'É a primeira conquista de muitas aqui'

Substituto de Renato na final da Taça Rio, jogador se destaca na vitória do Botafogo sobre o Vasco e divide os méritos com os companheiros de equipe

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro

Fellype Gabriel teve uma missão complicada na final da Taça Rio: substituir Renato, um dos jogadores mais importantes do Botafogo, numa função que não é a sua, mais recuado do que de costume. O meia fez jus à confiança depositada por Oswaldo de Oliveira e foi um dos destaques da vitória alvinegra sobre o Vasco por 3 a 1 (assista no vídeo ao lado aos melhores momentos do jogo). Mesmo exausto após o esforço dentro de campo, Fellype comemorou o título da Taça Rio e dividiu os méritos com os companheiros.

- Queria muito esse título, essa vitória. Dedico à minha família, a Deus, ao Renato que não pôde jogar... Esse título também é para ele. Ninguém ganha sozinho. Se não fossem meus companheiros, a comissão técnica e a diretoria, eu não teria conseguido - disse o jogador.
Ninguém ganha sozinho. Se não fossem meus companheiros, a comissão técnica e a diretoria, eu não teria conseguido"
Fellype Gabriel
 
Fellype chegou ao Botafogo no início deste ano por indicação de Oswaldo, com quem trabalhou no Kashima Antlers-JAP. O jogador rapidamente conquistou espaço no grupo e caiu nas graças da torcida alvinegra. A rápida adaptação empolga o meia.
- É a minha primeira conquista de muitas aqui e de um bom ano para o Botafogo. A torcida tem comparecido, e isso mostra que o Botafogo é forte - vibrou.
Renato avisa que quer jogar a decisão

Vetado da final da Taça Rio por causa de uma contusão no tornozelo esquerdo, Renato entrou no gramado para levantar a taça com os companheiros. Ele elogiou muito o desempenho de Fellype Gabriel contra o Vasco, mas avisou que quer jogar a primeira partida da final do Campeonato Carioca, diante do Fluminense, no próximo domingo, no Engenhão. O volante será reavaliado pelos médicos alvinegros ao longo da semana.
- Quero retornar o mais rápido possível para ajudar o Botafogo em campo. O Fellype jogou muito bem, nós temos um grupo, não apenas onze jogadores. O time mostrou muita hombridade diante de uma equipe difícil como a do Vasco. Ficar fora é ruim, você quer entrar lá para ajudar e não pode. Mas a confiança nos companheiros é enorme - destacou.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/fellype-gabriel-elogia-o-elenco-e-primeira-conquista-de-muitas-aqui.html

Loco exalta primeira conquista no Engenhão e a atuação do Bota

Autor de dois gols na vitória por 3 a 1, atacante uruguaio afirma que o time atingiu quase a perfeição na final da Taça Rio

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
 
 Loco Abreu mais uma vez foi decisivo. Com dois gols, o atacante abriu caminho para a vitória por 3 a 1 sobre o Vasco, neste domingo, no Engenhão, que deu o título da Taça Rio ao Botafogo. Após a partida, o uruguaio dividiu os méritos da conquista, a primeira do clube no estádio, e elogiou o desempenho do time na decisão.

Loco lembrou que o Bota precisa concentrar na decisão do título Carioca, contra o Fluminense, e na sequência da Copa do Brasil, quando o time enfrenta o Vitória.

- Com o trabalho do time, da diretoria e dessa torcida maravilhosa, conseguimos conquistar este título, o primeiro nosso no Engenhão. O importante é que o time me encontrou na hora certa. Foi quase perfeição. Só levamos esse gol no fim. Agora temos que pensar na Copa do Brasil e no Fluminense na decisão do Carioca.

O Bota volta a campo nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Barradão, para enfrentar o Vitória. A partida é válida pelas oitavas de final da Copa do Brasil. A decisão do Carioca começa no próximo domingo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2012/04/loco-exalta-primeira-conquista-no-engenhao-e-atuacao-do-bota.html

Coisa de Loco: Botafogo atropela o Vasco e conquista a Taça Rio

Vitória por 3 a 1 sobre o Vasco no Engenhão, com dois gols de Loco Abreu, coloca o Botafogo na decisão do Campeonato Carioca, contra o Fluminense


A CRÔNICA
por GLOBOESPORTE.COM
 
É coisa de louco chegar a maio invicto, ganhar a Taça Rio com um atropelo sobre o Vasco, ir à decisão do Campeonato Carioca com sobras. É coisa de Loco. De Loco Abreu. Com dois gols do uruguaio, o Botafogo venceu o Vasco por 3 a 1 neste domingo, no Engenhão, e conquistou o segundo turno do Estadual - primeira taça erguida pelo clube no estádio. Maicosuel fez o outro. Carlos Alberto descontou.

O Alvinegro agora encara o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, na finalíssima do Rio de Janeiro. Ao Vasco, resta remoer o jejum. Os cruz-maltinos não vencem o Estadual desde 2003. Desde então, só ganharam um turno, na temporada seguinte.

Botafogo e Fluminense reeditam a semifinal do primeiro turno, único momento de derrota do Alvinegro em 2012. Após empate por 1 a 1 no tempo normal, os tricolores ganharam nos pênaltis, por 4 a 3. Os dois jogos da final são nos próximos domingos, no Engenhão. As equipes não decidem o Estadual desde 1975 – quando a final teve um triangular, também com a presença do Vasco, e o Flu ficou com o título.

loco abreu botafogo gol vasco (Foto: Fernando Soutello / Agif)Coisa de Loco: Botafogo ganha com dois gols do goleador (Foto: Fernando Soutello / Agif)
 
Enlouquecido
Loco Abreu acorda antes dos zagueiros do Vasco. E também vai dormir depois deles. Quando o primeiro tempo mal despertava, lá estava o uruguaio deixando sua primeira marca; quando o primeiro tempo se espreguiçava rumo ao final, lá estava o uruguaio fazendo mais um. A vitória parcial do Botafogo foi responsabilidade, em grande parte, do centroavante cabeludo. E culpa, em outra fatia gorda, dos bocejos da zaga do Vasco.

A ausência de Dedé voltou a ser um golpe duro para o Vasco. É uma zaga com ele e outra radicalmente diferente, para pior, sem ele. A exemplo do que aconteceu no domingo passado, na vitória por 3 a 2 sobre o Flamengo, a equipe cruz-maltina foi vazada muito cedo. Com três minutos, a bola saiu pela lateral e foi rapidamente reposta por uma gandula. Maicosuel logo cobrou para Márcio Azevedo, que prontamente acionou Loco Abreu. Era moleza. Ele deu um toque leve na bola para colocar o Botafogo na frente, completando uma corrida de 90 metros, de uma área até a outra, e dando sucesso a uma jogada muito treinada por Oswaldo.

A diferença em relação ao clássico com o Flamengo é que, desta vez, o Vasco não soube reagir ao gol levado precocemente. E isso por causa da competência do Botafogo. O quinteto de meio, teoricamente ofensivo, com apenas um volante daqueles de carteirinha, soube congestionar as saídas do adversário para o ataque. Felipe foi a única válvula de escape, buscando Eder Luis para tabelas, enquanto Alecsandro aguardava bolas que não chegavam nunca.
Até a metade do primeiro tempo, o Botafogo esteve mais inclinado a ampliar do que o Vasco esteve de empatar. A zaga cruz-maltina falhou muito. Aos 20 minutos, houve um lance emblemático. Após cruzamento para a área, Fábio Ferreira desviou de cabeça e Loco Abreu completou, acossado apenas pelo goleiro Fernando Prass, que conseguiu defender. A situação seria repetida mais tarde. Com um final bem diferente.
O Vasco deu sinais de vida depois da parada técnica. Tentou com Alecsandro – muito mal, de canela. Arriscou com Eder Luis, duas vezes, ambas para fora. Ameaçou em cobranças de falta, com Fellipe Bastos e Diego Souza. E nada...
Do outro lado, Loco Abreu estava de olhos bem abertos. Era o último giro dos ponteiros no primeiro tempo. Elkeson alçou a bola na área, Fábio Ferreira desviou de cabeça e o uruguaio completou, em um repeteco daquele lance ocorrido 25 minutos antes. O Botafogo, enlouquecido com seu camisa 13, fechava o primeiro tempo com 2 a 0.
Confirmação
A largada do segundo tempo deu o aviso de que o Vasco buscaria a reação. Aviso falso. Com Juninho Pernambucano no lugar de Alecsandro e Allan na vaga de Felipe, o time comandado por Cristóvão Borges ameaçou. Fellipe Bastos acertou pancada no travessão. Eder Luis chutou com perigo. A pressão era prenúncio de gol. Do Botafogo...
Aos nove minutos, o zagueiro Antônio Carlos, do campo de defesa, se posicionou para cobrar uma falta ofensiva do Vasco. Parecia mais um daqueles chutões despretensiosos. Não era. A bola sobrevoou o campo e foi na direção de Maicosuel. Fagner, na marcação, ficou a ver navios. Foi encoberto pela bola, que caiu nos pés do meia alvinegro, disposta a encontrar a rede. O Mago avançou na direção da área e desviou de Prass. Era o terceiro gol do Glorioso. Era o fim até para o Vasco, tão acostumado a viradas.
A entrada de Carlos Alberto foi a última cartada do Vasco. E uma das poucas ações de sucesso da equipe da Colina no clássico. O jogador entrou bem, tabelou com Rodolfo e fez, aos 35 minutos, o único gol vascaíno.
Naquele momento, o Botafogo já cozinhava o relógio em água morna. O Glorioso foi com tranquilidade para a final. E invicto. E com um centroavante enlouquecido.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/jogo/carioca-2012/29-04-2012/botafogo-vasco.html

Andrezinho x Alecsandro: amigos no Inter e rivais no RJ fazem ‘provocação’

Adversários na final da Taça Rio, meia botafoguense diz ser o maior garçom
do atacante no Colorado. Vascaíno responde: ‘Sofri mais faltas para ele bater’

Por André Casado e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro

Em pouco mais de dois anos no Internacional, Andrezinho e Alecsandro conquistaram juntos o Campeonato Gaúcho e a Copa Suruga, em 2009, e a Libertadores de 2010. Mas além dos títulos, a amizade reservou os melhores momentos da dupla no Colorado. De jantar em restaurante japonês à criação de grupo de pagode, os dois sempre se deram bem em campo e nas ruas de Porto Alegre. Porém, o destino os levou de companheiros no Sul a rivais no Rio de Janeiro. E pela primeira vez desde que ambos deixaram o Beira-Rio, o meia, atualmente no Botafogo, e o atacante, agora no Vasco, se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), no Engenhão, pela final da Taça Rio – segundo turno do Campeonato Carioca.

Andrezinho e Alecsandro (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)Andrezinho e Alecsandro se encontram pela primeira vez como rivais longe do Inter (Foto: Editoria de Arte)
 
Andrezinho recorda com carinho dos tempos no Inter, conta que ince
tivou o atacante a vir para o Rio, em março de 2011, mas garantiu que a amizade fica de lado na decisão.
- Sempre nos demos bem em campo, isso contribuía. Virou uma coisa de família mesmo. Em Porto Alegre, sempre andávamos juntos, com o Kleber também e alguns outros. É difícil ter esse tipo de ligação verdadeira no futebol. Quando ele recebeu a proposta do Vasco, conversamos e eu fui um dos que o incentivou a aceitar. Falei muito do Rio: "Vai que você vai gostar". Torço muito por ele, que tenha sucesso, faça caretas e até ganhe a Libertadores de novo. Mas estamos em lados opostos no domingo, e cada um vai defender o seu clube com unhas e dentes - afirmou o meia, que deu uma “provocada” no amigo em tom de descontração.

- A maioria dos gols dele, pode perguntar lá, foram em passes meus ou rebotes das faltas (risos). É um artilheiro nato, mas ajudei muito (veja no vídeo ao lado uma assistência de Andrezinho para Alecsandro, no primeiro gol do Inter sobre o Banfield-ARG, pelas oitavas de final da Libertadores 2010).
Alecsandro admitiu a contribuição do meia como garçom, mas não deixou de responder à “provocação” ao lembrar de uma das armas do Colorado na época: a bola parada.
- Acho que eu sofri mais faltas para ele bater. Mas ele de fato me deixou muitas vezes na cara do gol. Não existia uma estratégia especifica do Inter para forçar faltas próximas da área, até porque o ponto forte da nossa equipe era as laterais. Mas sabíamos que o Andrezinho tinha uma bola parada mortal. Foi assim, por exemplo, que eliminamos o Flamengo na Copa do Brasil de 2009 - explicou o camisa 9 vascaíno, que também vai deixar a amizade de lado na hora de passar as informações do rival para o técnico Cristóvão Borges.
Ano passado, quando ainda defendia o Inter, Andrezinho chegou a jogar contra Alecsandro, que já estava no Vasco. Na ocasião, o meia levou a melhor com a vitória colorada por 3 a 0, no Beira-Rio, pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas ele lembra as qualidades do atacante, artilheiro do Carioca com 12 gols – ao lado de Somália, do Boavista –, como preocupação para a final.
- A frieza e a qualidade das conclusões dele impressionam. É curioso porque sempre foi visto com desconfiança por onde passou, até aqui no Vasco, mas nunca deixou de ser artilheiro, como neste ano. Contra fatos não há argumentos. Se não tomarmos muito cuidado, ele pode dar o título para o Vasco - destacou.

comemoração do Inter após 100 dias do título da Libertadores. Andrezinho e Alecsandro no palco. (Foto: Divulgação)"Os Pretinhos": Andrezinho e Alecsandro na comemoração do título da Libertadores (Foto: Divulgação)
Jogadores quase se arriscam na carreira musical
Amigos, amigos, negócios conjuntos. No Inter, Andrezinho e Alecsandro estiveram perto de dar um pontapé na carreira musical e montar um grupo de pagode, junto com outros companheiros de clube da época. Ao lado do atacante Taison (atualmente no Metalist, da Ucrânia), do lateral esquerdo Kleber e do meia Tinga (ambos ainda no Colorado), a ideia quase foi para a frente, não fosse um pequeno detalhe.

- Gostamos de pagode e estávamos para formar um grupo, chamado ‘Os Pretinhos’. Cada um tinha sua função, só faltava o vocalista mesmo. Só isso, né, o mais importante (risos) - brincou Andrezinho, que tocava tan tan, enquanto Alecsandro fazia o som no pandeiro.


Memória EC: clássico Vasco x Botafogo tem números extremos. Leia e comente

FONTE:
 http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/andrezinho-x-alecsandro-amigos-no-inter-e-rivais-no-rj-fazem-provocacao.html

Elkeson x Fellipe Bastos: pés de grosso calibre na decisão da Taça Rio


28/04/2012 18h50 - Atualizado em 28/04/2012 19h07

Elkeson x Fellipe Bastos: pés de grosso calibre na decisão da Taça Rio

Acostumado a marcar de fora da área, meia do Bota ficou perigoso dentro dela. Jogador do Vasco revela alto grau de confiança em sua bomba

Por Gustavo Rotstein e Thales Soares Rio de Janeiro
 
 Jovens que se entregam em campo, Elkeson e Fellipe Bastos foram criados de maneiras bem diferentes, mas cresceram como apostas de talento para o futebol. Neste domingo, às 16h (de Brasília), eles defenderão Botafogo e Vasco, respectivamente, na final da Taça Rio, conscientes de como podem ser importantes para o sucesso de seus times no Engenhão.

Nascido no interior do Maranhão e revelado pelo Vitória, Elkeson tem 22 anos de idade, apenas seis meses mais velho do que Fellipe Bastos. Na Bahia, apareceu como grande revelação e chegou ao Botafogo, credenciado por seus chutes potentes, mesma arma de seu adversário.

Ele está buscando se reencontrar com grandes momentos, como foi a sua convocação para a Seleção Brasileira"
Oswaldo de Oliveira
 
Um ano depois, Elkeson evoluiu. Sozinho no Rio de Janeiro, sofreu com um longo jejum de gols no segundo semeste do ano passado. Mais presente na área e maduro para absorver as críticas, cresceu e hoje se transformou numa arma dentro da área. Seus cinco gols foram marcados assim, uma característica adotada pelo Botafogo, que fez apenas dois de seus 44 gols no ano de fora da área, com Maicosuel e Herrera.

- Quando vi o Elkeson atuar pelo Botafogo, recebi uma proposta para ser técnico na China e pensei em levá-lo. Eu o vejo hoje participando mais do conjunto. Entendendo bem isso. Ele está buscando se reencontrar com grandes momentos, como foi a sua convocação para a Seleção Brasileira. É um jogador inteligente, com potencial, força, técnica e juventude. Vai ter um crescimento grande na temporada - comentou o técnico do Botafogo, Oswaldo de Oliveira.

 Ao contrário de Elkeson, Fellipe Bastos tem brilhado na temporada. Este ano, ele marcou cinco gols, todos de fora da área, sendo um deles numa bela cobrança de falta na derrota do Vasco por 3 a 1 para o Botafogo. Criado no Rio, revelado pelo rival e com passagem pelo Benfica, o meia de 22 anos parece ter se firmado no time comandado por Cristóvão.
Este ano, em 20 jogos disputados, Fellipe Bastos marcou o mesmo número gols das suas duas primeiras temporadas com o Vasco. A confiança tem sido decisiva para ele conseguir fazer os gols, como aconteceu na vitória por 2 a 1 sobre o Alianza, em Lima - fundamental na classificação do time para as oitavas de final da Taça Libertadores.
Aqui no Vasco sou sempre instruído a arriscar. O Cristóvão, o Felipe e o Juninho me incentivam muito"
Fellipe Bastos
 
- Sempre tive essa característica e há pouco tempo a bola não estava entrando. Aqui no Vasco, sou sempre instruído a arriscar. O Cristóvão, o Felipe e o Juninho me incentivam muito - disse Fellipe Bastos, que espera ver Elkeson manter o jejum de gols em chutes de fora da área.

- Sei que uma hora a bola começa a entrar. Espero que isso não comece justamente contra o Vasco.


Quem vencer a final da Taça Rio vai enfrentar o Fluminense, campeão da Taça Guanabara, nos dias 6 e 13 de maio, pelo título do Campeonato Carioca.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/rj/futebol/campeonato-carioca/noticia/2012/04/elkeson-x-fellipe-bastos-pes-de-alto-calibre-para-decisao-da-taca-rio.html

Por final, dérbi do século revive era de protagonistas de Guarani e Ponte

Após eliminarem Palmeiras e Corinthians, dupla de Campinas faz semifinal neste domingo, às 18h30. Quem passar enfrenta São Paulo ou Santos

Por GLOBOESPORTE.COM Campinas, SP

Jogadores de Guarani e Ponte comemoram vaga (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Jogador
es de Guarani e Ponte comemoram vagana semi (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
 
A maior rivalidade do interior do futebol brasileiro volta à ativa neste fim de semana. Se muitos colocavam como certas as classificações de Palmeiras e Corinthians e a reedição do dérbi paulistano na semifinal do Campeonato Paulista, Guarani e Ponte Preta mostraram a todos que o domingo pode até ter clássico, mas será campineiro. Mais vivos do que nunca – após anos de decepções, más campanhas e rebaixamentos –, bugrinos e pontepretanos irão neste domingo ao Brinco de Ouro com o peito estufado de orgulho como há muito tempo não se via. Numa reedição moderna dos duelos de 1979 e 1981, os times confrontam suas diferenças, apostam em seus trunfos e disputam o “dérbi do século”, que vale uma vaga na decisão do Paulistão. A 
partida será no Estádio Brinco de Ouro, às 18h30.

É o segundo encontro das equipes na temporada. Na 15ª rodada do Estadual, a Macaca saiu na frente com o zagueiro Diego Sacoman, mas o Bugre buscou o 1 a 1 nos acréscimos, graças ao pênalti convertido por Fumagalli. Se naquela altura o placar igual acabou como positivo para os dois times, que se aproximaram da classificação à fase decisiva, neste fim de semana o empate é o resultado a ser evitado. Apesar da melhor campanha do Guarani, não há vantagem para nenhum dos times. Caso o tempo normal termine empatado, a decisão será nos pênaltis. O vencedor pega São Paulo e Santos.
Anfitrião neste domingo, o Guarani tenta aproveitar a única vantagem que a melhor campanha nas duas fases lhe deu: atuar no Brinco de Ouro. Em dez partidas como mandante no Paulistão, o time venceu nove jogos e perdeu somente para o Santos. Além disso, o Bugre conta com os números positivos de seus principais nomes. O técnico Oswaldo Alvarez, por exemplo, nunca perdeu um dérbi (quatro vitórias e quatro empates), assim como os meias Fumagalli (duas vitórias e dois empates) e Danilo Sacramento (quatro empates). Empolgado por eliminar o Palmeiras nas quartas, a equipe tenta também quebrar um jejum de quase dois anos sem bater o arquirrival.

Fumagalli e Renato Cajá são as armas de Guarani e Ponte nas bolas paradas (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)Fumagalli e Cajá são as armas de Guarani e Ponte nas bolas paradas (Foto: Arte / Globoesporte.com)
 
O passado e o presente também são armas da Macaca para acreditar na classificação à final. As vitórias nos jogos decisivos dos anos 70 e 80 e o tabu favorável animam os comandados de Gilson Kleina, técnico que também não conhece o gosto de derrota em dérbi (duas vitórias e um empate). Orquestrado por Renato Cajá, outro cuja invencibilidade está mantida pelo menos até a bola rolar no Brinco, a Ponte conquistou nas quartas de final o resultado mais expressivo, ao eliminar o líder Corinthians em pleno Pacaembu.
Este será o 189º dérbi entre Guarani e Ponte, com ligeira vantagem do time alviverde: 65 vitórias bugrinas, 60 triunfos da Macaca e 62 empates – o resultado do primeiro clássico ainda é desconhecido. Flávio Rodrigues Guerra é o responsável pelo apito neste domingo, auxiliado por Marcelo Carvalho Van Gasse e Marcio Luiz Augusto. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real, com vídeos. O SporTV transmite a partida ao vivo.

Jogadores perfilados para o hino nacional (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)Jogadores perfilados antes do clássico da primeira fase (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)
header as escalações 2 (Foto: arte esporte)
Guarani: com uma semana inteira de preparação para o dérbi, Oswaldo Alvarez escondeu ao máximo a sua única dúvida na equipe titular. Sem contar com o volante Willian Favoni, suspenso com três cartões amarelos, o técnico tem três opções para assumir a camisa 5. O favorito a ficar com a vaga é Éwerton Páscoa, zagueiro improvisado no meio nos minutos finais contra o Palmeiras. Rafael Araújo e Bruno Neves correm por fora. No ataque, Fabinho treinou normalmente e vai para o jogo. Assim, o Bugre atuará com: Emerson; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Willian Favoni, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Fumagalli; Fabinho e Bruno Mendes.
Ponte Preta: mistério também tomou conta da preparação da Macaca, que teve o duelo com o São Paulo, pela Copa do Brasil, cancelado por conta da forte chuva. Sem jogar no meio de semana, a Ponte fez de tudo para esconder o time que disputará o dérbi. As novidades devem ser as voltas do zagueiro Diego Sacoman e do volante Xaves, nos lugares de Willian Magrão e Cicinho, suspensos. Assim, Gilson Kleina deve mandar a campo o seguinte time: Bruno Fuso; Guilherme, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Xaves, João Paulo Silva, Gerson, Renato Cajá e Caio; Roger.
header quem está fora (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Guarani: os volantes Wellington Monteiro (que operou o ligamento cruzado do joelho direito) e Willian Favoni (suspenso com três cartões amarelos) e o meia Fabrício (machucado).
Ponte Preta: o zagueiro Willian Magrão e o lateral direito Cicinho (suspensos por três cartões amarelos), além do zagueiro Wescley (que também machucou o joelho e ficará até seis meses fora dos gramados).
header fique de olho 2 (Foto: arte esporte)
Guarani: contratado para liderar a equipe no Paulistão, Fumagalli virou o homem das bolas paradas bugrinas. Dos nove gols marcados no torneio, seis foram de pênalti, um de falta e outro olímpico, contra o Palmeiras - o único gol de bola rolando foi no empate por 1 a 1 com o São Paulo, na 4ª rodada. Capitão desde a lesão de Wellington Monteiro, o meia foi decisivo nos principais jogos do Guarani neste Paulista e sonha em manter o retrospecto. Contra a Ponte, na primeira fase, saiu dos seus pés o empate. Ele é a grande arma do time para este domingo.
Ponte Preta: se Fumagalli é responsável pelas cobranças no Guarani, Renato Cajá é o dono da bola na Macaca. Artilheiro do time no Paulistão, com cinco gols, o camisa 10 é quem deixa os atacantes na cara do gol, o responsável por cadenciar o jogo e também esperança de chutes de longa distância. Com contrato perto do encerramento, ele pode fazer neste domingo uma de suas últimas partidas com a camisa alvinegra. Nada melhor do que deixar o Moisés Lucarelli após uma vitória sobre o arquirrival.
header o que eles disseram (Foto: arte esporte)
Vadão, técnico do Guarani: "O Gilson Kleina chegou no ano passado, subiu com a equipe no Brasileiro, reformulou o elenco para este ano, trouxe novos jogadores. Então, é a continuidade de um trabalho. A Ponte é uma equipe que vem de uma boa sequência, com o mesmo técnico e a filosofia de trabalho. A Ponte Preta é um conjunto. Tem desfalques importantes. Não sei o que Gilson Kleina vai fazer (para escalar o time), mas a Ponte é um todo. Enfrentaremos uma equipe padronizada e muito bem treinada pelo Gilson".
Gilson Kleina, técnico da Ponte Preta: "O dérbi vale muito. Aquele que passar vai para final. O nosso torcedor já é merecedor de ter alguma conquista expressiva. É o jogo da vida".
header números e curiosidades (Foto: arte esporte)
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* O aproveitamento em cobranças de pênalti dos dois times é quase o oposto. Se o Guarani converteu todas as cobranças no ano (as seis com Fumagalli), a Ponte perdeu quatro das seis que teve a seu favor - sem contar a disputa de pênaltis contra o Atlético-GO, pela segunda fase da Copa do Brasil.
* A Ponte Preta tem vantagem sobre o Guarani nos últimos dez anos de dérbis disputados no Brinco de Ouro. A Macaca venceu três vezes, contra apenas do Guarani e mais quatro empates. O último triunfo do Bugre em casa foi no dia 26 de setembro de 2009: 2 a 1, com gols de Ricardo Xavier e Bruno Aguiar.
header último confronto v2 (Foto: arte esporte)
 Os dois times duelaram na primeira fase do Campeonato Paulista deste ano, pela 15ª rodada. Fabinho e Wescley foram expulsos ainda no primeiro tempo e os gols só saíram na etapa final. Diego Sacoman, após cobrança de falta de Renato Cajá, abriu o marcador com chute de canhota. Fumagalli, nos acréscimos e em cobrança de pênalti, deixou o dérbi empatado por 1 a 1. Com o resultados, os dois times praticamente sacramentaram a classificação às quartas de final da competição. O Bugre avançou em quarto e a Macaca, em oitavo.

FONTE:
http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/campeonato-paulista/noticia/2012/04/por-final-derbi-do-seculo-revive-era-de-protagonistas-de-guarani-e-ponte.html