quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tecnologia pioneira

Com apoio de empresa europeia, Stadium Rio terá equipamento de luz artificial para o gramado
Artur Melo, Sérgio Landau, Rafael Puccinelli e Nico Van Vuuren: parceria pelo gramado do Stadium Rio (AGIF / BFR)Artur Melo, Sérgio Landau, Rafael Puccinelli e Nico Van Vuuren: parceria pelo gramado do Stadium Rio (AGIF / BFR)

O gramado do Estádio Olímpico João Havelange em 2012 tem gerado elogios e proporcionado boas condições aos jogos. E o Botafogo ainda busca mais. Pensando em toda a temporada, o clube, em parceria com a Ambev, anunciou na manhã desta quinta-feira a chegada de equipamentos importados de iluminação artificial, de responsabilidade da empresa holandesa SGL. Esta tecnologia combaterá a questão do sombreamento do gramado.

Estiveram presentes na coletiva de imprensa o diretor-executivo do Botafogo Sérgio Landau, o gerente de marketing da Ambev Rafael Puccinelli, o diretor de projetos da SGL Nico Van Vuuren, o consultor do Botafogo Artur Melo e o agrônomo Paulo Azeredo, da Greenleaf. 

"O Botafogo e a Ambev estão em um momento importante de uma parceria vencedora.  A Ambev tem um projeto institucional de apoio aos clubes cariocas, voltado no Botafogo para o estádio. Ele é espetacular e moderno, mas o gramado precisa estar em boas condições, como atualmente, um tapete. Temos uma empresa especializada, a Greenleaf, e um consultor, Artur Melo. Sofríamos problemas pela quantidade de jogos e pela falta de luz natural, que agora poderemos combater", explicou Sérgio Landau.

"Estamos trazendo uma tecnologia utilizada em estádios do mundo inteiro, mas pioneira no Brasil, para combater o excesso de jogos e o sombreamento. A Brahma entende a forte economia do futebol brasileiro e crê que não faz sentido haver essa diferença de estrutura em relação aos europeus. Investimos em estrutura e o Botafogo está largando na frente. Estamos muito felizes com essa parceria", adicionou Rafael Puccinelli, da Ambev.

Consultor do Botafogo responsável pelo gramado do Stadium Rio, Artur Melo se mostrou empolgado com o projeto, mas lembrou a necessidade de menor quantidade de jogos. Para ele, o ideal é haver, no máximo, de dois a três eventos por semana e 80 anuais.

"Vivemos a nível mundial uma revolução nos gramados esportivos. E o nosso trabalho em equipe é fundamental, passando também pelo entendimento, com CBF e Ferj, da necessidade da redução do número de jogos. Em um ano, temos a quantidade de eventos de uma década de Wembley. O desafio é manter a qualidade atual durante toda a temporada. Teremos o primeiro estádio com sistema de compensação de sombras, o que mostra o comprometimento com a qualidade do gramado, hoje já descompactado e nivelado, sem causar lesões aos atletas. Pedimos um calendário racional para atender ao nível de qualidade que o estádio e o Botafogo demandam", destacou. 

Diretor de projetos da SGL, que atua em clubes europeus e tem experiência no mundo todo, Nico Van Vuuren elogiou as instalações do Stadium Rio e também aderiu ao pedido por menos jogos no estádio.

"É um grande desafio trabalhar em um lugar tão bonito. Temos experiência em 95 estádios do mundo inteiro e ajudaremos a resolver essa questão da sombra. Mas o excesso de jogos também é um problema. Se reduzir isso e adicionarmos tecnologia, o gramado vai melhorar", argumentou Van Buuren.

Danilo Santos
 
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