Segundo jornal ‘O Dia’, jogadores também podem responder por lavagem de dinheiro em processo que investiga compra de veículo importado
Compras foram feitas quando eles jogaram juntos
no Flu (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
no Flu (Foto: Cahê Mota / Globoesporte.com)
A BMW de Emerson e Diguinho teria sido trazida ao Brasil de forma ilegal, pela máfia dos caça-níqueis, em associação com uma quadrilha israelense. A investigação começou no ano passado, com a Operação Black Ops.
O caso pode complicar a vida dos jogadores também dentro de campo. Caso sejam confirmados réus no processo, eles só poderão deixar o país com a autorização da Justiça, o que dificultaria a participação dos dois na disputa da Taça Libertadores da América.
- Vamos analisar com calma essa situação da Libertadores. Não dá para falar nada agora sem tomar conhecimento do processo. O Fluminense ainda não foi informado de nada em relação a essa questão, até porque é um problema do jogador como pessoa física e não do clube diretamente. Mas é claro que estamos de olho e vamos conversar com o Diguinho para saber se o advogado dele já está cuidando da questão e dar todo o suporte necessário. Sabiamos que a situação estava rolando desde o ano passado, mas não sabiamos em que estágio estava. Agora a notícia surge logo no dia da final... - lamentou
Rodrigo Caetano, diretor-executivo do Fluminense, em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM.
A reportagem tentou entrar em contato com Emerson, mas o jogador não atendeu as ligações. Diguinho está concentrado para a decisão deste domingo.
Pena de quatro a 12 anos de prisão
No Brasil, a BMW zero é avaliada em cerca de R$ 300 mil, mas em outubro de 2010 Emerson comprou o carro por R$ 200 mil. Quase dois meses depois, ele devolveu para a mesma agência (Rio Bello) e recebeu R$ 160 mil. Nesse mesmo dia, Diguinho comprou o veículo por R$ 200 mil. Porém, em janeiro de 2011, o volante do Fluminense retornou ao local com o carro. Horas depois, ele compraria o importado mais uma vez. As notas fiscais da movimentação foram entregues à Justiça pelo Ministério Público Federal.
Se condenados, Diguinho e Emersom podem pegar de quatro a 12 anos de prisão. Em depoimento para a polícia, os dois acabaram caindo em contradição, segundo a reportagem do Dia. Enquanto Emerson disse ter conversado apenas por mensagem de celular com o amigo sobre a compra. Diguinho confirmou que eles se encontraram para falar do assunto depois que as investigações foram divulgadas.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2012/02/diguinho-e-sheik-sao-denunciados-pelo-mpf-por-contrabando.html
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