Em meio a elogios da arquibancada, Fernanda Maia alimenta
o sonho de trabalhar como preparadora física no Botafogo
Roupas largas, meias compridas e, em algumas ocasiões, cabelo preso. A gandula que está à beira do campo nos jogos do Botafogo no Engenhão nem parece aquela que por duas vezes foi uma das finalistas na disputa pelo posto de representante do Alvinegro no concurso Musa do Brasileirão. Desde 2009, Fernanda Maia contribui, mesmo que indiretamente, com seu clube de coração, dando um toque especial às partidas da equipe em casa.
O GLOBOESPORTE.COM acompanhou a rotina de Fernanda nos dias de jogos no Engenhão, desde sua chegada ao estádio, incluindo sua atuação durante as partidas do Botafogo. Combinando profissionalismo e paixão, ela tem lugar cativo na linha lateral no setor Leste do estádio, sempre acompanhando o ataque do Botafogo.
Fernanda chega ao Engenhão 1h30m antes do início de cada partida. Num vestiário, troca a calça jeans e os saltos pelo calção, camisa larga, meias compridas e tênis. Assim como os outros nove gandulas, ela integra tarefas como encher bolas e até limpar o carrinho-maca. O trabalho começou em 2009, depois que foi ao estádio posar para algumas fotos, ainda quando concorria ao posto de musa do Botafogo. Dali nasceu o convite para estar mais perto da sua paixão.
Clique aqui e confira a galeria de fotos de Fernanda, gandula-musa do Botafogo!
- Um funcionário anotou meus contatos e me ligou depois oferecendo o trabalho. Comecei como ascensorista, mas sempre quis ser gandula. O Botafogo disse que não havia mulher gandula e que nem teria roupa feminina. Mas eu garanti que não me importava, pois sempre amei futebol e sonhei ver os jogos de perto - disse.
Sonho é integrar comissão técnica do clube de coração
A feminilidade fica por conta de Fernanda, de 22 anos, que adapta seu uniforme dobrando as mangas da camisa e o calção. Além disso, não dispensa a maquiagem e as unhas feitas antes de entrar em campo. Formada em Educação Física e atualmente trabalhando como instrutora numa academia, ela vislumbrou a carreira como a melhor maneira de viver mais de perto o mundo do futebol. E revela o desejo de estreitar ainda mais os laços com o Botafogo.
- Quando fui escolher uma profissão, também pensei no jornalismo para estar mais perto do futebol. Minha opção pela educação física foi pelo sonho de trabalhar como preparadora no Botafogo. Sei que é preciso experiência, mas gostaria muito de um dia fazer parte da comissão técnica do futebol, nem que fosse começando nas categorias de base.
Ao entrar em campo, Fernanda é muitas vezes reconhecida pelos torcedores na arquibancada do Engenhão. Mas mesmo sob os gritos de “musa” e algumas piadinhas, Fernanda garante não perder o foco de cada lance das partidas. Ela lembra que é fundamental acompanhar cada jogada e estar atenta à marcação do árbitro para saber quem deve receber a bola na reposição. Mesmo assim, diz que não costuma passar por situações constrangedoras por causa do assédio.
- Todos me respeitam muito. Amigos meus que vão ao Engenhão dizem que alguns me reconhecem e gritam “gostosa”, mas eu nem ouço. Às vezes se manifestam quando eu pego na bola, mas nunca fui desrespeitada. De qualquer maneira, não dou muita ideia. Tenho pouco contato com os torcedores, mas também acabo ficando um pouco escondida por causa das roupas largas - ressaltou ela, que namora há seis anos com um botafoguense.
Estão abertas as inscrições para o Musa do Brasileirão 20011. Clique aqui para saber mais!
Moradora das imediações do Maracanã, Fernanda Maia diz ter começado a frequentar os jogos do Botafogo aos 14 anos, sempre acompanhada dos amigos. Mas é no Engenhão que vive suas principais emoções, criando uma tabela entre trabalho e paixão. A admiração é direcionada a Maicosuel, por quem se mostra preocupada cada vez que sofre uma falta.
- Até pergunto aos médicos se ele está bem, fico sempre nervosa quando isso acontece. O Maicosuel tem postura de ídolo, mostra amor pelo Botafogo. Por isso adoro ele - se declara.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/06/musa-alvinegra-gandula-combina-paixao-e-trabalho-no-engenhao.html
O GLOBOESPORTE.COM acompanhou a rotina de Fernanda nos dias de jogos no Engenhão, desde sua chegada ao estádio, incluindo sua atuação durante as partidas do Botafogo. Combinando profissionalismo e paixão, ela tem lugar cativo na linha lateral no setor Leste do estádio, sempre acompanhando o ataque do Botafogo.
Fernanda, gandula do Engenhão: musa a serviço do Botafogo (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Clique aqui e confira a galeria de fotos de Fernanda, gandula-musa do Botafogo!
- Um funcionário anotou meus contatos e me ligou depois oferecendo o trabalho. Comecei como ascensorista, mas sempre quis ser gandula. O Botafogo disse que não havia mulher gandula e que nem teria roupa feminina. Mas eu garanti que não me importava, pois sempre amei futebol e sonhei ver os jogos de perto - disse.
Sonho é integrar comissão técnica do clube de coração
A feminilidade fica por conta de Fernanda, de 22 anos, que adapta seu uniforme dobrando as mangas da camisa e o calção. Além disso, não dispensa a maquiagem e as unhas feitas antes de entrar em campo. Formada em Educação Física e atualmente trabalhando como instrutora numa academia, ela vislumbrou a carreira como a melhor maneira de viver mais de perto o mundo do futebol. E revela o desejo de estreitar ainda mais os laços com o Botafogo.
Sem o uniforme de gandula, Fernanda posa para
o Musa do Brasileirão (Foto: Divulgação)
o Musa do Brasileirão (Foto: Divulgação)
Ao entrar em campo, Fernanda é muitas vezes reconhecida pelos torcedores na arquibancada do Engenhão. Mas mesmo sob os gritos de “musa” e algumas piadinhas, Fernanda garante não perder o foco de cada lance das partidas. Ela lembra que é fundamental acompanhar cada jogada e estar atenta à marcação do árbitro para saber quem deve receber a bola na reposição. Mesmo assim, diz que não costuma passar por situações constrangedoras por causa do assédio.
- Todos me respeitam muito. Amigos meus que vão ao Engenhão dizem que alguns me reconhecem e gritam “gostosa”, mas eu nem ouço. Às vezes se manifestam quando eu pego na bola, mas nunca fui desrespeitada. De qualquer maneira, não dou muita ideia. Tenho pouco contato com os torcedores, mas também acabo ficando um pouco escondida por causa das roupas largas - ressaltou ela, que namora há seis anos com um botafoguense.
Estão abertas as inscrições para o Musa do Brasileirão 20011. Clique aqui para saber mais!
Moradora das imediações do Maracanã, Fernanda Maia diz ter começado a frequentar os jogos do Botafogo aos 14 anos, sempre acompanhada dos amigos. Mas é no Engenhão que vive suas principais emoções, criando uma tabela entre trabalho e paixão. A admiração é direcionada a Maicosuel, por quem se mostra preocupada cada vez que sofre uma falta.
- Até pergunto aos médicos se ele está bem, fico sempre nervosa quando isso acontece. O Maicosuel tem postura de ídolo, mostra amor pelo Botafogo. Por isso adoro ele - se declara.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/botafogo/noticia/2011/06/musa-alvinegra-gandula-combina-paixao-e-trabalho-no-engenhao.html
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