segunda-feira, 12 de junho de 2017

No ritmo de Sheik e Cajá, Ponte leva pressão da Chape, mas se reabilita



BRASILEIRÃO SÉRI A


Macaca chega a abrir 3 a 0, mas catarinenses fazem dois gols seguidos e vendem caro a segunda derrota consecutiva; dupla de medalhões da Ponte tem papel decisivo


Por GloboEsporte.com, 
Campinas, SP



  A aposta de Gilson Kleina em Renato Cajá e Emerson Sheik deu resultado. No ritmo da dupla, a Ponte Preta superou a Chapecoense por 3 a 2 na tarde deste domingo e manteve o aproveitamento de 100% em casa no Campeonato Brasileiro, com três vitórias em três jogos.

Cajá abriu o caminho com um gol de categoria, enquanto Sheik contribuiu com uma assistência para Lucca, drible entre as pernas, chapéu e muita experiência para esfriar a reação da Chape no segundo tempo. Após Naldo, outra novidade entre os titulares, fazer 3 a 0, Osman e Rossi, um seguido do outro, diminuíram para os visitantes, mas os três pontos ficaram mesmo com a Ponte.

O resultado deixou os times com os mesmos dez pontos. Pelo número de gols a favor (11 a 10), a Chape fica com a quarta colocação, com a Ponte aparecendo logo atrás. Ou seja: a reação, se por um lado não evitou a segunda derrota seguida, garantiu um lugar no G-4 para a Chape. Já para a Macaca, que se reabilitou após perder para o então lanterna Atlético-GO, sofrer dois gols seguidos custou uma posição.

Ponte e Chape voltam a campo na quarta-feira. A Macaca tem pela frente o Flamengo, fora de casa, a partir das 21h. Um pouco mais tarde, às 21h45, a Chape encara o Vasco na Arena Condá. 

Renato Cajá e Emerson Sheik fizeram a diferença para a Ponte neste domingo (Foto: Fabio Leoni/ PontePress)
Renato Cajá e Emerson Sheik fizeram a diferença para a Ponte neste domingo (Foto: Fabio Leoni/ PontePress) 


O JOGO
Em um primeiro tempo equilibrado, a eficiência da Ponte e a qualidade individual dos seus dois principais jogadores fizeram a diferença. Ainda que a Chapecoense jogasse de igual para igual, com mais posse de bola (68% a 32%), a Macaca não foi letal quando chegou ao ataque. Primeiro, Cajá aproveitou um escorregão de Moisés Gaúcho e colocou no canto direito de Jandrei. Depois, Emerson Sheik fez uma linda jogada individual, com direito a drible entre as pernas em Moisés Gaúcho, e deixou Lucca livre para ampliar. Do lado da Chape, Wellington Paulista teve a principal chance, quando o jogo ainda estava 1 a 0, mas mandou para fora depois de driblar Aranha e perder um pouco o ângulo.

Quando Naldo fez 3 a 0 para a Ponte, com 15 minutos, muitos deram a fatura como liquidada. Mas era a Chape do outro lado. Um time que não se pode duvidar nunca. Em dois minutos, entre os 25 e os 27, os visitantes colocaram fogo no jogo no embalo de Osman, aposta de Mancini no intervalo. A reação começou com desvio de cabeça após cobrança de escanteio. Logo na sequência, fez jogada pela esquerda e cruzou para Rossi, também de cabeça, diminuir. Foram 20 minutos de pressão da Chape, mas a Macaca suportou bem. Nos acréscimos, Sheik usou toda a sua experiência para segurar a bola no ataque e esperar o apito final.


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