segunda-feira, 12 de junho de 2017

Assistência, caneta e chapéu: Sheik desequilibra para Ponte e ganha a torcida



PONTE PRETA


Em sua estreia como titular pela Macaca, atacante chama a responsabilidade contra a Chapecoense, brilha na vitória por 3 a 2 e avisa: "Ainda falta"



Por GloboEsporte.com,
 Campinas, SP

Na bola e no grito, Sheik comandou a Ponte em campo neste domingo (Foto: Agência Estado)

Na bola e no grito, Sheik comandou a Ponte em campo neste domingo (Foto: Agência Estado)


Se contra o São Paulo, o cartão de visita de Emerson Sheik com a camisa da Ponte Preta foi mais na base da provocação, desta vez o atacante desequilibrou com a bola nos pés. Pela primeira vez como titular, ele chamou a responsabilidade e foi um dos destaques da vitória por 3 a 2 sobre a Chapecoense, na tarde deste domingo, conduzindo a Macaca à reabilitação após a derrota por 3 a 0 para o então lanterna Atlético-GO.

Seu repertório teve assistência, drible entre as pernas, chapéu e muita experiência para segurar o jogo no fim. Mesmo longe do ritmo ideal, já que estava sete meses parado antes de chegar ao Majestoso, ficou o tempo todo em campo. Enfim, Sheik definitivamente "estreou" pela Ponte e ganhou de vez a torcida alvinegra.

Em uma partida na qual Lucca fez seu quinto gol no Brasileirão e Renato Cajá desencantou, alguém que não marcou foi o mais aplaudido. Com o número 11 às costas, Sheik não precisou ir às redes para ser decisivo. Ele começou a desequilibrar ao colocar a bola entre as pernas de Moisés Gaúcho e, ainda do campo de defesa, acertar um lançamento na medida para Lucca fazer 2 a 0 no primeiro tempo - antes, Cajá havia colocado a Ponte na frente. 

  Também antes do intervalo, levantou a galera ao dar um carrinho na linha lateral, mas levou o cartão amarelo. O show particular continuou na etapa final. Apesar do desgaste físico, apertou a saída da bola da Chape. A categoria voltou a aparecer em um chapéu em Osman na intermediária.
Já na reta final, quando os visitantes pressionavam em busca do empate - o placar estava 3 a 2, foi extremamente importante para segurar a bola no ataque. Somente nos acréscimos, sofreu duas faltas consecutivas - ao todo, foram seis no jogo. Só faltou mesmo o gol. Por essas e outras que teve o seu nome gritado pela torcida na saída do gramado e não perdeu a chance de agradecer. 

Parece que a galera do interior me curte. É recíproco isso. Até na época do Corinthians, eu tinha imenso carinho pela Ponte. Acho que é um clube que todo mundo gosta, embora a torcida seja exigente e cobre muito, com toda a razão. Esse carinho é legal. 

  Sobre seu desempenho individual, Sheik ficou satisfeito, mas acredita que, conforme a evolução, ainda tem condição de render muito mais. O mesmo vale para a atuação coletiva da Ponte contra a Chapecoense. Emerson aprovou o resultado final, porém, alertou para a desatenção que quase custou os três pontos. Depois de estar vencendo por 3 a 0, a Macaca levou dois gols em dois minutos e tomou pressão da Chape.

- Ainda falta, afinal, são sete meses sem atuar. Hoje eu completei 180 minutos, contando os jogos que entrei no decorrer também. Mas valeu. Só tenho a agradecer a todo mundo aqui. Estou contente. Quando eu cheguei, falei que tinha seis meses de Ponte e daria o meu melhor. O meu melhor é esse, correr o tempo todo - disse, antes de comentar a partida no geral:

- Mesmo com todas as dificuldades, ficou claro que precisa ter atenção para algumas situações, principalmente quando está ganhando. A parte positiva, fora a vitória, foi a dedicação, o empenho do time. Numa competição como essa, se você não sair exausto, fica difícil vencer. O time está de parabéns, mas ainda tem muita coisa para melhorar. Não pode levar dois gols, não pode sofrer como foi no fim. Mas valeu - pontuou, sem esquecer dos elogios ao técnico Gilson Kleina. 

  - Parabéns também para o Gilson. Não podemos deixar de exaltá-lo. Após uma derrota horrorosa, ele levantou a moral da equipe e fez o time ser mais competitivo.

Gilson Kleina também fez questão de destacar a contribuição do veterano de 38 anos para a Ponte.
- Essa continuidade para o Emerson é importante. É um cara experiente, com muita qualidade. No momento que o time estava passando sufoco, ele prendeu a fola, sofreu faltas, sem contar que cria situações de perigo.

Emerson tem até quarta-feira para se recuperar fisicamente e ficar à disposição de Kleina para o duelo contra o Flamengo, com quem tem grande identificação, mas teve uma saída conturbada no fim da semana passada. O reencontro será na Ilha do Governador, às 21h. A Ponte chegará para o confronto com dez pontos, entre os primeiros colocados. 



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FONTE:

http://globoesporte.globo.com/sp/campinas-e-regiao/futebol/times/ponte-preta/noticia/assistencia-caneta-e-chapeu-sheik-desequilibra-para-ponte-e-ganha-a-torcida.ght




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