domingo, 7 de maio de 2017

Atlético com a vantagem, Cruzeiro com o retrospecto: rivais decidem taça do Mineiro




CLÁSSICO


Times da capital se encontram no Independência lotado neste domingo, às 16h





Bruno Cantini/Atlético e Alexandre Guzanshe/EM/D.A. Press

Robinho x Thiago Neves: Atlético e 
Cruzeiro disputam neste domingo, às 
16h, troféu do Estadual


A tarde deste domingo reserva fortes emoções para o torcedor mineiro. A partir das 16h, no Independência, Atlético e Cruzeiro definem quem levantará o troféu do Campeonato Mineiro de 2017. O Alvinegro entra em campo precisando apenas do empate para conquistar a taça, enquanto a equipe celeste se apega à invencibilidade de oito clássicos para tentar reverter a situação e voltar a ser campeão estadual. Só a vitória interessa ao time de Mano Menezes.

No primeiro jogo, tudo igual no Mineirão. O Cruzeiro teve mais ações ofensivas, teve mais posse de bola, mas foi pouco efetivo no ataque. O Atlético se segurou bem, não deu chances para o adversário e foi perigoso em suas ações, tendo as oportunidades mais claras de balançar as redes. No fim, 0 a 0, que manteve o time atleticano com a vantagem.

O Atlético joga pelo empate por causa da melhor campanha na primeira fase do Campeonato Mineiro. O Galo somou 27 pontos, mesmo número do Cruzeiro, mas teve nove vitórias contra oito do rival. O time alvinegro jamais perdeu jogos de mata-mata como mandante no Horto. Neste ano, venceu os nove que disputou no estádio. Já o Cruzeiro, que não perde para o Atlético há oito jogos, se apega aos últimos duelos contra o rival no Independência para levantar a taça. Nas últimas três vezes em que se enfrentaram no Horto, foram três triunfos celestes.

A casa estará lotada neste domingo. Todos os ingressos colocados à venda foram comercializados. Depois de muito brigar nos bastidores, o Cruzeiro conquistou o direito de ter 1.871 torcedores no Independência - 8% do total da carga. O restante da arquibancada será ocupada por atleticanos, que compraram 18.268 bilhetes. O clube ainda tem 2.390 sócios com entrada garantida ao estádio. A expectativa é de que o Horto receba 22.529 pessoas, o que representará recorde de público.


Atlético

Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
O Atlético entra em campo com a vatangem. Se não levar gols, conquistará o seu 44º título do Campeonato Mineiro. Na primeira partida, o time atleticano se defendeu bastante e deu poucos espaços para o Cruzeiro. Mas, quando atua como mandante, o Alvinegro costuma atacar os adversários constantemente. Qual seria a melhor estratégia para que o Galo conquiste o Campeonato Mineiro neste domingo? Com a palavra, o técnico Roger Machado.

“A gente joga para vencer. A estratégia durante o jogo, ou mais atrás ou à frente, é sempre procurando a vitória. Temos de esperar o jogo começar para saber como se comportará o adversário. Vamos entrar para vencer, mas a estratégia é escolhida somente na hora”, disse o treinador alvinegro.

O último treino do Atlético foi fechado. A imprensa não teve acesso à Cidade do Galo. Roger Machado tem a equipe na cabeça, mas não revela a escalação. A goleada sobre o Sport Boys, na última quarta-feira, trouxe várias opções para o treinador. No entanto, a escalação da primeira partida deve se repetir. A principal briga é entre Otero, um dos destaques contra os bolivianos, e Marlone, titular nos últimos jogos do Estadual.

O retrospecto no Independência é favorável ao Atlético. O clube jamais perdeu um jogo de mata-mata como mandante no estádio desde a reinauguração, em 2012. São 21 jogos, com 12 vitórias e 9 empates, resultados que dariam ao Alvinegro a taça. Além disso, o time venceu todos os jogos realizados (9) no Horto em 2017.


Cruzeiro

Juarez Rodrigues/EM/D.A. Press
Há oito jogos sem perder para o Atlético, o Cruzeiro entra em campo neste domingo precisando da vitória para voltar a levantar o troféu do Campeonato Mineiro depois de dois anos sem conquistá-lo. Mano Menezes já adiantou que deverá mudar a estratégia que utilizou no jogo de ida, quando seus comandados não conseguiram sair do 0 a 0, no Mineirão. Contudo, o mistério sobre quais serão as novidades e em quais momentos elas serão reveladas segue rondando a Toca da Raposa II.

“Dos piores caminhos do treinador deve buscar é achar que tem que surpreender. Não me vejo com essa obrigação, nem acho que tem que surpreender o adversário. Acredito que os dois lados sabem o que o outro vai fazer, com pequenas alterações e pequenos ajustes”, disse Mano Menezes. “Precisamos ter alternativas, planos diferentes se as coisas pedirem. Será o segundo 90 minutos da decisão. O jogo está igual. E igual não serve para a gente. Temos que traçar novas estratégias para os últimos 90 minutos. Se serão diferentes no início ou na segunda parte da partida são coisas que guardamos para definir na última hora”, complementou.


Mano Menezes optou por fechar os dois trabalhos de preparação para o clássico. A imprensa pôde acompanhar apenas o aquecimento dos jogadores nos treinamentos de quinta e sexta-feira, na Toca da Raposa II. Neste período da atividade, nada das presenças do lateral-direito Ezequiel e do meio-campista Robinho, que foram confirmados na lista de relacionados para o duelo.

Embora tenha declarado que “o igual não serve”, a tendência é que Mano Menezes inicie o duelo no Independência com o mesmo time que empatou o duelo de ida, no Mineirão. As alternativas prometidas pelo treinador estarão no banco de reservas. Principalmente o argentino Ramón Ábila, poupado do jogo contra a Chapecoense, no meio de semana, mas já à disposição para domingo.

ATLÉTICO X CRUZEIRO

Atlético

Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias, Maicosuel e Marlone (Otero); Robinho e Fred. Técnico: Roger Machado

Cruzeiro
Rafael; Mayke, Leo, Kunty Caicedo e Diogo Barbosa; Henrique e Hudson; Thiago Neves, Arrascaeta e Rafinha; Rafael Sobis. Técnico: Mano Menezes

Motivo: jogo de volta de final do Campeonato Mineiro
Local: Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data e horário: 7 de maio de 2017 (domingo), às 16h
Árbitro: Igor Júnio Benevenuto (Asp. Fifa/MG)
Assistentes: Pedro Araújo Dias Cotta (MG) e Ricardo Júnior de Souza (MG)


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