VÔLEI
Documento foi assinado por nove das principais jogadoras de vôlei do Brasil
Agência Estado
Thaisa e Dani Lins estão entre as jogadoras que
assinaram o documento de manifesto
Nove das principais jogadoras de vôlei do País tornaram público nesta
segunda-feira um documento enviado à Confederação Brasileira de Vôlei
(CBV) em que cobram a entidade pela manutenção do ranking de atletas
para a temporada 2017/18 da Superliga. No texto, porém, elas sequer
citam os clubes, que, reunidos na terça-feira da semana passada,
aprovaram a medida.
A carta é assinada por Dani Lins, Fabiana, Fernanda Garay, Gabi, Jaqueline, Natália, Sheilla, Tandara e Thaisa, as nove jogadores que valem sete pontos no ranking. Pelo que foi acordado entre os clubes, não haverá mais, na próxima temporada, uma cota máxima de pontos por equipe, apenas essa restrição de que cada time não tenha mais que duas estrangeiras, nem duas atletas desse grupo.
Elas se dizem prejudicadas pelo ranking, que, no entender delas, é uma "anomalia que só existe no Brasil, sob o pretexto de se criar equilíbrio na competição". "O problema do voleibol brasileiro é estrutural e não adianta tentar corrigi-lo com um ranking que cria um equilíbrio artificial e teórico", alegam.
A carta é assinada por Dani Lins, Fabiana, Fernanda Garay, Gabi, Jaqueline, Natália, Sheilla, Tandara e Thaisa, as nove jogadores que valem sete pontos no ranking. Pelo que foi acordado entre os clubes, não haverá mais, na próxima temporada, uma cota máxima de pontos por equipe, apenas essa restrição de que cada time não tenha mais que duas estrangeiras, nem duas atletas desse grupo.
Elas se dizem prejudicadas pelo ranking, que, no entender delas, é uma "anomalia que só existe no Brasil, sob o pretexto de se criar equilíbrio na competição". "O problema do voleibol brasileiro é estrutural e não adianta tentar corrigi-lo com um ranking que cria um equilíbrio artificial e teórico", alegam.
As jogadoras da seleção argumentam que o ranking cria problemas às melhores atletas do país. "Apenas nós estaremos sujeitas às restrições. Nós não poderemos ser contratadas livremente pelas equipes, pois cada time poderá ter apenas duas das nove, ao contrário das demais atletas que serão livremente escolhidas, o que configura clara discriminação e desrespeito".
No entender dessas nove atletas, elas são punidas por se destacarem. "Queremos ser tratadas de forma igual, sob pena de nos socorrermos ao Poder Judiciário, tendo em vista a clara e manifesta afronta a princípios constitucionais".
Elas ainda reclamam que a opinião delas "nunca foi ouvida, sequer levada em consideração nas decisões que envolvem o ranking". Elas mesmo ressaltam, entretanto, que a comissão de atletas (presidida por Murilo, marido de Jaqueline) tem direito a voto. "Se há cerca de 10 clubes votantes, as atletas nunca terão chance contra os demais", pontuam.
Por fim, elas argumentam que a seleção da primeira fase da Superliga, divulgada pela CBV, tem três estrangeiras, livres para jogarem por qualquer clube, e apenas uma das atletas de nove pontos. "Isto mostra que o sistema do ranking não tem critérios claros e não cumpre sua suposta função".
No documento que oficializa o novo modelo do ranking, a CBV diz que a pontuação foi dada pelos 10 clubes mais bem colocados na fase de classificação da Superliga "por gabarito técnicos, sua carreira e desempenho nas últimas temporadas". As atletas, entretanto, cobram apenas a CBV, não os clubes. No fim da carta, elas cobram um posicionamento da confederação em cinco dias corridos, prazo que vence nesta terça-feira. A CBV ainda não se pronunciou oficialmente.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário