quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Superior nos números, Atlético-PR sofre três gols em casa após 15 meses



ATLÉTICO-PR


Com alto volume de passes, mais chutes a gol e maior tempo de posse de bola, Furacão não consegue superar falhas defensivas e fica no 3 a 3 com Capiatá em casa

 


Por
Curitiba




atlético-pr x capiatá libertadores autuori (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
Mesmo com ofensividade, Time de Paulo 
Autuori exagerou nas falhas contra o 
Capiatá (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)


O Atlético-PR fez uma partida às avessas no empate por 3 a 3 com o Deportivo Capiatá, na quarta-feira, pela Libertadores. Enquanto o ataque compareceu e os números de posse de bola, troca de passes e finalizações foram favoráveis ao Furacão, a defesa, tradicional ponto forte, abusou das falhas.

Além disso, o time não sofria três gols em casa desde os 3 a 3 com o Palmeiras, em novembro de 2015, pelo Campeonato Brasileiro. A zaga era o ponto forte do Rubro-Negro, tanto que levou apenas 32 gols em 38 jogos do Brasileirão de 2016, mas decepcionou. Apesar do retorno do zagueiro Thiago Heleno, a equipe de Paulo Autuori viu o time paraguaio balançar as redes com Noguera e Néstor Gonzalez (duas vezes), com dois gols originados de bolas paradas.

- Não tem que lamentar nada, a não ser os nossos erros. Erramos onde normalmente não costumamos errar. Defensivamente, tivemos dificuldades e não estivemos no nosso nível. Falhar em situações como essas não são situações fáceis porque o gol vale muito nesta fase. Tomar três gols, não sei o que é isso há muito tempo, mas vamos em frente. Vamos lá confiantes porque podemos reverter e conquistar a vitória (...). Erramos bastante. Você não pode fazer três gols e sofrer três. Mas espero que a equipe reaja e dê a volta. Se der a volta, vai ficar fortalecido - afirmou o comandante rubro-negro em entrevista coletiva após a partida.

Já o ataque, maior problema do Furacão na última temporada, foi o protagonista da noite. Com 16 finalizações - o dobro do time do Capiatá -, o Atlético-PR teve em Felipe Gedoz o principal referencial. O meia-atacante foi autor de seis chutes, com dois gols convertidos, seguido por Nikão com quatro tentativas, Grafite e Thiago Heleno com duas finalizações e Pablo, autor do terceiro gol, com uma.

No toque de bola, o Furacão também demonstrou superioridade: com 367 passes, também teve quase o dobro que o Capiatá. O Atlético-PR fez valer a posse de mandante: reteve a bola 60% do tempo de jogo. Mas nem o alto volume de passes, a quantidade de chutes e o tempo que segurou a bola foram suficientes para que o time saísse de campo com um resultado positivo.

Atlético-PR campinho (Foto: Arte/GloboEsporte.com)

O jogo de volta será na quarta-feira da semana que vem, às 21h45 (horário de Brasília), no Estádio Erico Galeano, em Capiatá, no Paraguai. Com o resultado, o Atlético-PR precisa vencer para avançar na competição. Empate por 4 a 4 ou 5 a 5, por exemplo, também beneficia a equipe brasileira. O Capiatá tem a vantagem do empate por até dois gols (0 a 0, 1 a 1 ou 2 a 2). Novo 3 a 3 leva a decisão para os pênaltis. Quem passar deste confronto entra no Grupo 4 da Libertadores, que já conta com Flamengo, San Lorenzo, da Argentina, e Universidad do Chile.


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FONTE:
http://globoesporte.globo.com/pr/futebol/times/atletico-pr/noticia/2017/02/superior-nos-numeros-atletico-pr-sofre-tres-gols-em-casa-apos-15-meses.html

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