FONTE:
http://jornalggn.com.br/luisnassif
por Weden
O que restou de coerência e seriedade num senador que chegou a ser um dos mais promissores políticos do país? Nada sobre a perda de direitos dos trabalhadores; nada sobre a redução absurda de investimentos em educação e saúde prevista por Temer; nada sobre a quantidade de denunciados no governo interino; nada sobre os laudos e as perícias demonstrando que não há sustentação jurídica para o impeachment. Para Cristovam Buarque, crime mesmo é denunciar o golpe ao mundo. Em entrevista recente, disse com todas as letras:
“As ‘pedaladas’ eu não sei se são crime, mas a presidente cometeu o crime de espalhar pelo mundo a ideia de que o impeachment é golpe. Isso foi crime e é um crime do qual estou sendo vítima. Estou ouvindo muito, me escrevem, protestam – por enquanto com respeito – porque eu ainda não votei”, afirmou.
Para o senador, a certeza de que foi golpe não deveria ser levada ao mundo, ou denunciada à imprensa internacional, às organizações internacionais, não deveria sair aqui da província. Cristóvam acha que os golpes devem ficar bem escondidinhos, bem safadinhos, bem nas alcovas da democracia do país. Ou da falta dela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário