FONTE:
http://jornalggn.com.br/luisnassif
DOM, 05/06/2016 - 11:20
ATUALIZADO EM 05/06/2016 - 11:21
Jornal GGN - No artigo à seguir, Janio de Freitas faz uma análise dos últimos movimentos políticos, isso é, os primeiros dias do governo Temer, a participação de outros agentes políticos na redução de direitos sociais por interesses próprios, a articulação do governo interino para reduzir o processo de impeachment no Senado e a decisão de Antônio Anastasia, relator do impeachment no Senado, de rejeitar o pedido da defesa de Dilma de incluir as gravações de delações de Sérgio Machado no processo.
Janio de Freitas chama atenção também para a Lava Jato e questiona porque Romero Jucá não foi preso, assim como Delcídio do Amaral foi, por tentar impedir o andamento da megaoperação, critica a proposta de delação premiada feita a Marcelo Odebrecht, preso há um ano - a justiça de Curitiba diz que só irá aceitar um acordo com Marcelo se o seu pai também falar -, e ainda pergunta por que o acordo de delação premiada da OAS foi suspenso após Léo Pinheiro negar qualquer papel de Lula na reforma do apartamento.
Por janio de Freitas
Michel Temer só anda em marcha a ré, nos recuos diários, mas outros avançam por ele. Avançam nos direitos alheios, avançam contra princípios e leis, avançam nos truques, malandragens e golpinhos em benefício próprio ou do seu grupo.
As notícias de que a dúvida assedia senadores pró-impeachment alarmaram parte da imprensa, que voltou ao ataque a Dilma, e levaram à criação de novos golpinhos pelos governistas. Encurtar o prazo do processo no Senado, como pretendido por Michel Temer, é um casuísmo indecente. E indicativo de que o governo prevê estar incapaz, em setembro, de se aguentar.
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