Fabiana é a
primeira a conduzir o símbolo em Brasília no revezamento com Joaquim
Cruz, Thiago Pereira e Vanderlei Cordeiro de Lima e outros atletas e
anônimos
Por GloboEsporte.com*
Brasília
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Dilma e Fabiana no revezamento da tocha olímpica (Foto: Wilton Junior/Agência Estado)
O dia
ainda estava escuro, e o aeroporto de Brasília presenciava uma
movimentação fora do habitual. Às 5h da manhã, fotógrafos, jornalistas,
dirigentes e políticos começavam a se instalar na pista para a chegada
da chama olímpica, que desembarcou com quase 1h de atraso, por volta de
7h30, pelas mãos de Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico
do Brasil e do Comitê Rio 2016. Nas 17 horas seguintes, emoção, tumulto,
protesto, cenas de cinema e muitas histórias escreveram o primeiro dia
do Tour da Tocha no Brasil.
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Depois
de uma cerimônia no Palácio do Planalto, Fabiana Claudino, bicampeã
olímpica do vôlei, recebeu das mãos da presidente Dilma Rousseff a tocha
para dar início ao revezamento. Daí em diante, o povo abraçou nomes
como Gabriel Medina, Paula Pequeno, Vanderlei Cordeiro de Lima, Lucio,
Joaquim Cruz, Thiago Pereira e Leila durante o percurso de 105km. O
trajeto teve ao fundo pontos importantes da cidade, como a Catedral, o
estádio Mané Garrincha, a Esplanada dos Ministérios e a Ponte JK.
A CHEGADA AO BRASIL
Mal
o sol raiou em Brasília, e o Boeing 767-300ER já sobrevoava o céu da
capital federal. Com o lema "sonho olímpico a bordo", o avião
transportava a chama olímpica em quatro lamparinas de segurança. Dois
caças da Esquadrilha da Fumaça acompanharam a aeronave até o pouso por
volta das 7h30. Nas mãos de Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB e do
Comitê Rio 2016, a
flama chegou ao solo brasileiro e foi levada ao Palácio do Planalto para a cerimônia de recepção da presidente Dilma Rousseff.
A LARGADA
Depois
de discursos de autoridades - incluindo a presidente Dilma Rousseff -,
Nuzman acendeu uma pira em frente ao Palácio do Planalto. A presidente
Dilma então acendeu a primeira tocha em território brasileiro e logo
passou a chama para as mãos da bicampeã olímpica Fabiana, do vôlei. A
jogadora deu a largada para o revezamento de 95 dias, percorrendo alguns
metros na Esplanada dos Ministérios e sendo engolida pela multidão. O
primeiro grupo de condutores ainda contou com grandes nomes do esporte
brasileiro como Gabriel Medina (primeiro brasileiro campeão mundial de
surfe), Paula Pequeno (bicampeã olímpica de vôlei) e Vanderlei Cordeiro
de Lima (bronze na maratona dos Jogos de Atenas, em 2004), com
direito ao seu eterno aviãozinho na linha de chegada.
OS PROTESTOS
Não demorou muito para que
protestos de tons políticos
virassem pano de fundo na celebração. Manifestantes pró e contra o
impeachment cercaram Fabiana, primeira condutora da tocha no Brasil.
Alguns se posicionaram no caminho do revezamento, causando um tumulto,
que foi dispersado pela Polícia Militar com gás de pimenta. Cartazes
acompanharam a tocha durante todo o percurso na Esplanada dos
Ministérios.
TOCHA RADICAL
Após
passar pelo centro político do país, a chama olímpica visitou alguns
pontos turísticos de Brasília, e por vezes de forma radical. Nas mãos do
sargento Manuel Gonçalves,
a tocha desceu de rapel a ponta Juscelino Kubtischek até o Lago Paranoá. Ela cruzou as águas em uma canoa havaiana.
A
tocha ainda pegou uma carona no helicóptero de resgate do Corpo de
Bombeiros e mais uma vez desceu de rapel no centro do estádio Mané
Garrincha, onde o zagueiro Lúcio, campeão mundial de 2002, deu uma volta
olímpica.
TRIATLO E APAGÃO
A
caminho de Taguatinga, a chama olímpica completou um triatlo, pegou uma
piscina no Parque Nacional de Brasília, foi conduzida de bicicleta e,
claro, também na corrida. Alguns condutores nessa etapa foram o jogador
de basquete Guilherme Giovannoni e o campeão paralímpico Alan Fonteles,
velocista biamputado.
Joaquim Cruz carrega a tocha em Taguatinga
(Foto: Lucas Magalhães)
Já em Taguatinga,
Joaquim Cruz, campeão dos 800m em Los Angeles-1984, abriu o revezamento e foi ovacionado. Depois de passar pelas mãos do campeão olímpico,
a tocha apagou na vez de Lucimara Batista,
funcionária dos Correios, e precisou ser trocada durante o trajeto.
Apenas um percalço no trajeto. Na sequência, o nadador Thiago Pereira
foi mais uma a ter a honraria.
ÚLTIMA PARTE
No
fechamento do primeiro dia, a tocha percorreu ainda Riacho Fundo, nas
mãos de cavaleiros, que percorreu uma pequena pista de obstáculos
montados em seus cavalos. Depois de mais uma rápida aventura, ela seguiu
para a Asa Sul, onde passou em frente à Igrejinha, um dos pontos
turísticos da capital federal, e, de lá, percorreu mais alguns
quilômetros até chegar nas mãos da ex-jogadora de vôlei Leila, dona de
duas medalhas de bronze, que encerrou o revezamento na Esplanada dos
Ministérios. Agora, o fogo olímpico passará nesta quarta-feira pelas
cidades de Corumbá de Goiás, Pirenópolis e Anápolis.
* João Gabriel Rodrigues, Lucas Magalhães, Pedro Veríssimo, Raphael Andriolo e Thierry Gozzer participam da cobertura
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/olimpiadas/tocha/noticia/2016/05/dia-1-fogo-olimpico-chega-com-direito-rapel-emocao-protesto-e-apagao.html
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