LIGA DOS CAMPEÕES
SEMIFINAL
Clube espanhol foi superior durante toda a partida desta quarta-feira
Agência Estado
A Liga dos Campeões desta temporada terá uma final madrilenha. Um dia depois de o Atlético de Madrid despachar o Bayern de Munique, foi a
O gol, que a Uefa registrou para o brasileiro Fernando (contra), assegurou a presença do
Contando com o reforço de Cristiano Ronaldo, desfalque no
O JOGO
Com retorno de Yaya Touré e ainda sem o maestro David Silva, o Manchester City até sonhou com uma partida equilibrada nos primeiros minutos, ao surpreender tomando a iniciativa. Os comandados de Manuel Pellegrini partiram para o ataque nos primeiros minutos, sem lances de maior perigo.
A situação começou a ficar desfavorável para o Manchester aos 9 minutos, quando o capitão Kompany sofreu lesão e precisou deixar a partida. Passado o primeiro impulso no ataque, o time inglês se retraiu. E, como o Real Madrid, fazia um início apático, o duelo flertou com o jogo truncado e sem graça da ida.
Até que o panorama mudou totalmente a partir dos 19 minutos, em um ataque fatal do time madrilenho. O lance teve início com grande passe de Carvajal para Bale, que bateu cruzado, quase sem ângulo, e mandou para as redes. A bola desviou no brasileiro Fernando e ainda acertou a trave antes de entrar. O gol confirmou a boa fase do atacante galês, que vem salvando o Real nos últimos jogos.
Aos poucos, o time da
E não era só o lateral-direito Carvajal que atuava com liberdade no ataque. Na esquerda, Marcelo também subia. Aos 38, ele acertou forte chute cruzado e quase surpreendeu o City. Até a zaga do Real criava problemas para o defesa inglesa. Sergio Ramos mandou para o gol, após escorada de Pepe, mas o árbitro assinalou impedimento e anulou o gol.
O Manchester City praticamente só ameaçou em um lance, em boa finalização de Fernandinho de fora da área. A bola acertou o pé da trave, aos 43 minutos.
O que já estava difícil para os ingleses no fim do primeiro tempo ficou ainda mais complicado no segundo tempo. O Real voltou mais objetivo e emplacou quatro boas chances de gol antes dos 10 minutos da etapa final.
Cristiano Ronaldo, um pouco perdido no primeiro tempo, foi responsável por dois destes lances perigosos. O bombardeio quase culminou no segundo gol de Bale. Aos 18, ele cabeceou com perigo e acertou o travessão.
Encolhido, o Manchester aceitava o jogo do Real. Para tentar reagir, Pellegrini colocou Sterling e Iheanacho em campo, nas vagas de Touré e Navas. O marfinense, que jogava no sacrifício, estava claramente fora de ritmo e pouco contribuiu para os visitantes.
As trocas trouxeram maior equilíbrio ao jogo. Embora o Real seguisse melhor em campo, o Manchester chegava mais ao ataque. O time inglês até esboçou pressão nos minutos finais, exigindo duas boas defesas do goleiro Navas, sem conseguir evitar o triunfo dos anfitriões.
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