Ministro do esporte russo revela que concentração de meldonium no corpo da atleta excede o nível aceito pela Wada: "O caso dela é mais complicado"
Maria Sharapova está suspensa desde o dia 12 de março por conta de doping (Foto: EFE)
A entidade admitiu que pesquisas mais aprofundadas precisam ser realizadas para estabelecer por quanto tempo a substância pode permanecer na corrente sanguínea. Portanto, a presença de menos de um micrograma de meldonium em amostras de exames antidoping realizados em esportistas antes de 1º de março deste ano se tornou aceitável segundo a Wada.
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A ideia seria não causar uma injustiça com quem havia tomado a substância antes da proibição, mas ainda ser possível encontrar uma quantidade em seu sangue. Sharapova alegava se encaixar nesta definição. No entanto, com a revelação de que a concentração seria maior, seria um indício de que a tenista fez uso do medicamento no início do ano.
- O caso dela (Sharapova) é mais complicado. A concentração em seu sangue estava acima do que foi estabelecido. Ela tomou durante vários anos com uma prescrição médica. Não sou capaz de afirmar se ela será punida ou não. Apenas queremos que ela mantenha sua posição no esporte - explicou Mutko.
Suspensa desde o dia 12 de março, a russa será julgada pela ITF (Federação Internacional de Tênis), que avisou que não fará qualquer pronunciamento até o fim do processo. O meldonium foi acrescentado à lista de substâncias proibidas da Agência Mundial Antidoping no dia 1 de janeiro de 2016, e atletas de todo o mundo foram informados da decisão no outono do hemisfério norte de 2015. De acordo com a Wada, 172 exames deram positivo para a substância desde sua proibição.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/tenis/noticia/2016/04/doping-de-sharapova-foi-maior-que-o-permitido-para-anistia-de-suspensao.html
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