Possível demissão ainda divide opiniões na diretoria. Com 34,8% de aproveitamento, técnico conta com o apoio do elenco e do vice-presidente de futebol Mário Bittencourt
Depois da goleada sobre o frágil Bonsucesso, o técnico Eduardo Baptista respirou um pouco
nas Laranjeiras. Mas a ''calmaria'' durou pouco. Após a fraca atuação
do Fluminense e o empate por 3 a 3 com o Madureira, mesmo com um jogador
a mais durante todo o segundo tempo, a pressão pela demissão
do treinador voltou a aumentar. Ela vem de todos os lados: da torcida,
de grupos políticos de situação, de oposição e até mesmo de membros da
atual diretoria, como alguns vices-presidentes. Por enquanto, Baptista
segue no cargo com o apoio do vice de futebol Mário Bittencourt e do
elenco. Mas terá pela frente uma sequência de três jogos difíceis longe
do Rio, em apenas oito dias, que podem definir seu futuro no clube.
No fim de semana, o rival será o também frágil Tigres, que perdeu os três jogos que disputou até aqui no Campeonato Carioca. Mais do que vencer, é preciso jogar bem. Em seguida, vem a série complicada entre os dias 17 e 24 de fevereiro: Cruzeiro, no Mineirão, pela Primeira Liga e os clássicos contra Flamengo, em Brasília, e Botafogo, no Espírito Santo. Enquanto Mário Bittencourt segue convicto em sua posição de manter o treinador, o presidente Peter Siemsen já não tem a mesma certeza se essa é, de fato, a opção correta.
Os que defendem a demissão acham que Eduardo Baptista não conseguirá grandes avanços em pouco tempo, avaliam o trabalho como um todo - desde os maus resultados de 2015 - e lembram que existem bons nomes livres no mercado. Aqueles que defendem a permanência dizem que ainda é cedo para demitir o treinador após apenas três jogos do estadual e lembram que o elenco está fechado com o comandante. Contra o Bonsucesso, Fred foi abraçar Baptista após o quarto gol. Diante do Madureira, o goleiro Diego Cavalieri correu em direção ao banco após o gol da virada - o terceiro do capitão no jogo. Nesta sexta, foi a vez de o zagueiro Henrique defender o técnico em entrevista coletiva.
- Eduardo é um excelente profissional, dentro e fora de campo. Trabalha forte e tem o grupo na mão. As coisas que acontecem no campo são culpa nossa, por deixarmos de fazer algo que ele pede. Sobra para ele porque é mais fácil. Temos que tirar a responsabilidade dele para que a gente possa reverter essa história. Todos tem que se unir nesse momento. Torcida, jogadores, comissão, diretoria, temos que nos unir para dar esse início que todo mundo quer - frisou.
Os números de Baptista nas Laranjeiras são muito ruins. Contratado no dia 17 de setembro, o treinador acumula apenas seis vitórias após quase cinco meses de trabalho. Em 22 partidas, tem ainda 11 derrotas - quase o dobro do número de triunfos - e cinco empates. O aproveitamento é de 34,8%, muito inferior ao de seus antecessores e próximo ao de Vanderlei Luxemburgo em 2013. Na época, o treinador comandou o Fluminense em 26 jogos e foi demitido com apenas 38,4% de aproveitamento.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/02/pressao-aumenta-no-flu-e-baptista-tera-sequencia-decisiva-em-oito-dias.html
Eduardo Baptista nas Laranjeiras: pressão
grande no Flu e sequência decisiva (Foto:
Nelson Perez/Fluminense FC)
No fim de semana, o rival será o também frágil Tigres, que perdeu os três jogos que disputou até aqui no Campeonato Carioca. Mais do que vencer, é preciso jogar bem. Em seguida, vem a série complicada entre os dias 17 e 24 de fevereiro: Cruzeiro, no Mineirão, pela Primeira Liga e os clássicos contra Flamengo, em Brasília, e Botafogo, no Espírito Santo. Enquanto Mário Bittencourt segue convicto em sua posição de manter o treinador, o presidente Peter Siemsen já não tem a mesma certeza se essa é, de fato, a opção correta.
Os que defendem a demissão acham que Eduardo Baptista não conseguirá grandes avanços em pouco tempo, avaliam o trabalho como um todo - desde os maus resultados de 2015 - e lembram que existem bons nomes livres no mercado. Aqueles que defendem a permanência dizem que ainda é cedo para demitir o treinador após apenas três jogos do estadual e lembram que o elenco está fechado com o comandante. Contra o Bonsucesso, Fred foi abraçar Baptista após o quarto gol. Diante do Madureira, o goleiro Diego Cavalieri correu em direção ao banco após o gol da virada - o terceiro do capitão no jogo. Nesta sexta, foi a vez de o zagueiro Henrique defender o técnico em entrevista coletiva.
- Eduardo é um excelente profissional, dentro e fora de campo. Trabalha forte e tem o grupo na mão. As coisas que acontecem no campo são culpa nossa, por deixarmos de fazer algo que ele pede. Sobra para ele porque é mais fácil. Temos que tirar a responsabilidade dele para que a gente possa reverter essa história. Todos tem que se unir nesse momento. Torcida, jogadores, comissão, diretoria, temos que nos unir para dar esse início que todo mundo quer - frisou.
Os números de Baptista nas Laranjeiras são muito ruins. Contratado no dia 17 de setembro, o treinador acumula apenas seis vitórias após quase cinco meses de trabalho. Em 22 partidas, tem ainda 11 derrotas - quase o dobro do número de triunfos - e cinco empates. O aproveitamento é de 34,8%, muito inferior ao de seus antecessores e próximo ao de Vanderlei Luxemburgo em 2013. Na época, o treinador comandou o Fluminense em 26 jogos e foi demitido com apenas 38,4% de aproveitamento.
FONTE:
http://globoesporte.globo.com/futebol/times/fluminense/noticia/2016/02/pressao-aumenta-no-flu-e-baptista-tera-sequencia-decisiva-em-oito-dias.html
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