sábado, 1 de agosto de 2015

Cabo "age forte" no intervalo e vibra com 1 a 1 em Recife: "Faltava atitude"

Técnico culpa chuva, campo e ímpeto do Náutico por primeiro tempo apagado do Macaé, mas elogia entrada de Dos Santos e mudança de postura na segunda etapa



Por
Cabo Frio, RJ


Marcelo Cabo macaé (Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)
Marcelo Cabo diz que teve que mexer com 
o moral do Macaé no intervalo 
(Foto: Aldo Carneiro / Pernambuco Press)


Como de costume no futebol, o intervalo da partida deste sábado foi determinante para o empate em 1 a 1 entre Náutico e Macaé na Arena Pernambuco, em duelo válido pela 16ª rodada da Série B do Brasileirão. Essa, ao menos, é a teoria de Marcelo Cabo. O treinador dividiu a análise do jogo em duas partes: criticou deveras a atuação de sua equipe no primeiro tempo ao mesmo tempo que elogiou a postura no segundo. Para ele, o que faltava para o Macaé era atitude.

No intervalo da partida, Cabo promoveu a entrada de Dos Santos no lugar de Wagner Carioca. De fato, o Macaé melhorou no segundo tempo e conseguiu o empate com um gol do zagueiro Brinner. No entanto, o comandante acredita que a reviravolta se deve ao fato de ter "agido forte" no vestiário.

- O jogo pode ser resumido em dois tempos distintos. Eles foram bem melhores no primeiro tempo, podendo até sair com um placar elástico. Acabaram marcando em um lance de sorte, mas mereciam um placar elástico. Nossa equipe não jogou no primeiro tempo, não entramos em campo. Tivemos que agir forte no intervalo no sentido de ter que mexer no time, nos jogadores. Tive que mexer taticamente, mas, principalmente, no brilho dos jogadores. O que faltava era atitude. Eles ganhavam tudo. Primeira, segunda bola, driblavam, faziam tudo. Tivemos um intervalo muito contundente e voltamos diferentes. Aí sim, no segundo tempo, foi a minha equipe, a equipe que eu conheço. Entendo que fomos melhores que o Náutico no segundo tempo, empatamos e ainda tivemos chance de virar - acredita o treinador.

Para Marcelo Cabo, diversos são os fatores que fizeram com que sua equipe entrasse desligada no gramado da Arena Pernambuco: chuva, o campo diferente... e, claro, um ímpeto sufocante do Náutico na primeira etapa.


VEJA TAMBÉM- Com três amarelos, Gedeil e Diego desfalcam o Macaé
- Classificação da Série B do Campeonato Brasileiro


- Choveu muito, tivemos dificuldade para nos adaptar ao campo. E eles estiveram, claro, mais concentrados, mais focados, tiveram mais atitude onde a bola ficou muito viva, mais domínio, passe que a gente. Eles tiveram méritos por propor o jogo no primeiro tempo. Como nós tivemos o mérito de propor o jogo no segundo. Surtiu muito efeito a entrada do Dos Santos. Ganhamos o meio de campo, passamos a ter a primeira, a segunda bola. A equipe cresceu - afirmou ele.


Confira os outros pontos da entrevista de Marcelo Cabo:

Náutico piorou ou o Macaé melhorou no segundo tempo?
Acho que a segunda colocação é perfeita. O Náutico não foi mal no segundo tempo. O Macaé mudou a postura, mudou os jogadores, mudou a tática. Nós fomos melhores que eles no segundo tempo.


Dois jogos fora de casa, dois pontos
- (Esses dois pontos) são muito importantes. No final, vai nos ajudar muito. Acho que os resultados foram bons, porque pegamos equipes muito fortes em casa e estamos voltando para a casa com a mesma colocação. Méritos para a gente. Claro, a gente sempre busca a vitória. Mas não podemos desprezar um ponto contra o Náutico na cada deles, onde estão invictos.


FONTE:
http://glo.bo/1N0Tlg1?utm_source=link&utm_medium=share-bar-desktop&utm_campaign=share-bar

Nenhum comentário: