Seleção comandada por Rubinho, em grande dia, não tem dificuldades para derrotar porto-riquenhos na semi do Pan por 3 a 0, e agora terá hermanos na briga pelo ouro
O
Brasil entrou em quadra na noite desta sexta-feira para a disputa da
semifinal do vôlei masculino. A equipe estava em um bom dia, com
destaque para Renan Buiatti, Douglas Souza e Mauricio Silva, e passou
com muita tranquilidade por Porto Rico pelo placar de 3 a 0, parciais de
25/16, 25/17 e 25/23. Agora, contudo, sabe que não terá moleza na
grande final diante da Argentina, um rival que já deu trabalho na
primeira fase da competição e é conhecido pela "catimba".
- Jogar contra a Argentina sempre tem aquela "catimba" sim. Já tínhamos enfrentado isso contra Cuba e fizemos um bom jogo (na primeira fase, na vitória por 3 a 0 do Brasil). Esse time da Argentina é praticamente todo da minha geração, então já nos enfrentamos há bastante tempo. Mas esperamos um jogo bem difícil de novo. Acho que eles vão mudar o que fizeram que não certo. Conseguimos marcar muito bem, o nosso bloqueio foi bem efetivo, nossa defesa também. É pensar no nosso jogo, fazer nosso melhor, começar bem e forte como hoje (sexta) - relatou Renan, o maior pontuador do confronto, com 16 pontos marcados, sendo dois de bloqueio.
Mauricio Souza, que fez sete pontos no duelo, também alertou para a rivalidade com a Argentina.
- Eu acho que (hoje) foi muita competência do nosso grupo. O time do outro lado era forte, experiente e soubemos lidar. O Brasil foi bem (contra a Argentina), mas espero um jogo muito duro e mais difícil do que foi na classificatória. Agora é estudar os caras. Eles vão vir mordidos e precisamos estar preparados técnica, física e psicologicamente.
Os hermanos fizeram 3 a 1 no Canadá mais cedo. O confronto final acontece neste domingo, às 15h (de Brasília), e a disputa de terceiro lugar terá os canadenses contra os porto-riquenhos, mais cedo, às 11h. Em três partidas antes da semi, o Brasil conseguiu duas vitórias e uma derrota. Na estreia, bateu a Colômbia por 3 a 0. No segundo confronto, acabou levando 3 a 2 de Cuba. E, no terceiro duelo, voltou a venceu seu rival por 3 a 0. Foi contra a Argentina. Na disputa feminina, a seleção brasileira de Jaque, Mari Paraíba e cia. vai encarar os Estados Unidos na grande decisão neste sábado, às 20h30 (de Brasília).
O Brasil tem 14 medalhas na história do vôlei masculino nos Jogos Pan-Americanos. Ao todo, são quatro ouros. Em São Paulo 1963, venceu os Estados Unidos. Em Caracas 1983, deixou Cuba com a prata. No Rio 2007, mais uma vez, desbancou os americanos e, em Gualadajara 2011, a vítima foi o time cubano. O maior vencedor é justamente Cuba que, apesar de ter 12 medalhas, possui cinco ouros. A seleção pode passar os rivais como melhor da história do Pan.
O jogo
O Brasil começou bem a partida, indo com tudo, principalmente Mauricio Souza, que colocou a primeira bola no chão. A seleção ampliou quando ele usou o bloqueio adversário e chegou a abrir três pontos de vantagem em uma cravada do número 13 pelo meio: 4 a 1. Após o tempo pedido pelo técnico Javier Gaspar, Porto Rico deu uma melhorada, mas o time de Rubinho seguia ditando o ritmo.
O bloqueio do grandalhão Renan Buiatti, de 2,17m, ajudou. Quando Porto Rico ameaçou chegar perto, foi a vez de Mauricio Silva pontuar. O saque era o ponto fraco dos porto-riquenhos que, àquela altura, tinham tentado 11 vezes, mas nenhum ace havia saído. Jackson Rivera, com dois pontos em três chances, era o melhor do rival do Brasil, que estava sobrando.
A subida de Renan pela direita abriu sete pontos: 21 a 14. Depois, o bloqueio triplo brasileiro funcionou. A invasão de Mauricio Silva só adiou o que era inevitável. O Brsasil foi para o set point com Otavio sacando e, numa falha de ataque de Porto Rico, que cortou na rede, o time de Rubinho abriu 1 a 0, com 25 a 16 no placar.
Após grande levantamento de Murilo, o Brasil pontuou e abriu o segundo set na frente. Porto Rico descontou. As equipes então foram disputando ponto a ponto. A seleção só abriu maior vantagem quando Douglas foi sacar. Ele estava muito bem no fundamento, forçando as bolas, o que atrapalhava a recepção porto-riquenha. No ataque de Renan, a equipe chegou a 8 a 5. Foi ele quem ampliou em jogada semelhante. O gigante estava voando. Fez mais um e chegou a sete no confronto. Era o maior pontuador naquele momento.
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Porto Rico deu uma desacelerada na seleção com dois pontos seguidos. O Brasil voltou às rédeas com um erro de Jean Ortiz. A vantagem de pelo menos três pontos se mantinha. Após um pontaço de Douglas e um toquinho de Mauricio Silva no mais longo rali do set, o Brasil chegou a abrir cinco: 17 a 12. No finzinho, já não era mais possível para os porto-riquenhos segurarem o ritmo brasileiro. O set point veio com uma verdadeira de Murilo Radke em um belo ace: 25 a 17.
O terceiro set iniciou de forma diferente, com Porto Rico na frente. Era o tudo ou nada para a equipe de Javier Gaspar, mas o Brasil logo fez com Renan e Douglas, e o empate veio em 6 a 6. O ritmo das duas equipes seguia intenso, e elas disputavam ponto a ponto. Quando Porto Rico passou e conseguiu abrir dois de vantagem no 13 a 11, Rubinho pediu tempo.
A conversa ajudou o Brasil a equalizar o confronto, voltando a disputar ponto a ponto com os porto-riquenhos por um breve momento, mas passando a frente na hora certa. O time brasileiro continuava forçando o saque e, assim, abriu 22 a 20. Em seguida, Porto Rico fez em um ataque, os brasileiros pediram bola fora, mas o juiz deu ponto.
Um bom rali terminou com o ataque de Douglas em cima de Enrique Escalante. O 12 do time verde e amarelo pediu desculpas por atingir o rosto do rival. Porto Rico respondeu na bola seguinte. Mas Mauricio Silva cravou e o Brasil chegou ao match point. Com um ataque de Cruz, o rival aindarespirou e eencostou: 24 a 23. Mas Hector Soto errou o saque e deu a vitória de presente ao Brasil.
FONTE:
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- Jogar contra a Argentina sempre tem aquela "catimba" sim. Já tínhamos enfrentado isso contra Cuba e fizemos um bom jogo (na primeira fase, na vitória por 3 a 0 do Brasil). Esse time da Argentina é praticamente todo da minha geração, então já nos enfrentamos há bastante tempo. Mas esperamos um jogo bem difícil de novo. Acho que eles vão mudar o que fizeram que não certo. Conseguimos marcar muito bem, o nosso bloqueio foi bem efetivo, nossa defesa também. É pensar no nosso jogo, fazer nosso melhor, começar bem e forte como hoje (sexta) - relatou Renan, o maior pontuador do confronto, com 16 pontos marcados, sendo dois de bloqueio.
Brasil passa fácil por Porto Rico e está na
final (Foto: Inovafoto/CBV)
- Eu acho que (hoje) foi muita competência do nosso grupo. O time do outro lado era forte, experiente e soubemos lidar. O Brasil foi bem (contra a Argentina), mas espero um jogo muito duro e mais difícil do que foi na classificatória. Agora é estudar os caras. Eles vão vir mordidos e precisamos estar preparados técnica, física e psicologicamente.
Os hermanos fizeram 3 a 1 no Canadá mais cedo. O confronto final acontece neste domingo, às 15h (de Brasília), e a disputa de terceiro lugar terá os canadenses contra os porto-riquenhos, mais cedo, às 11h. Em três partidas antes da semi, o Brasil conseguiu duas vitórias e uma derrota. Na estreia, bateu a Colômbia por 3 a 0. No segundo confronto, acabou levando 3 a 2 de Cuba. E, no terceiro duelo, voltou a venceu seu rival por 3 a 0. Foi contra a Argentina. Na disputa feminina, a seleção brasileira de Jaque, Mari Paraíba e cia. vai encarar os Estados Unidos na grande decisão neste sábado, às 20h30 (de Brasília).
O Brasil tem 14 medalhas na história do vôlei masculino nos Jogos Pan-Americanos. Ao todo, são quatro ouros. Em São Paulo 1963, venceu os Estados Unidos. Em Caracas 1983, deixou Cuba com a prata. No Rio 2007, mais uma vez, desbancou os americanos e, em Gualadajara 2011, a vítima foi o time cubano. O maior vencedor é justamente Cuba que, apesar de ter 12 medalhas, possui cinco ouros. A seleção pode passar os rivais como melhor da história do Pan.
O jogo
O Brasil começou bem a partida, indo com tudo, principalmente Mauricio Souza, que colocou a primeira bola no chão. A seleção ampliou quando ele usou o bloqueio adversário e chegou a abrir três pontos de vantagem em uma cravada do número 13 pelo meio: 4 a 1. Após o tempo pedido pelo técnico Javier Gaspar, Porto Rico deu uma melhorada, mas o time de Rubinho seguia ditando o ritmo.
O bloqueio do grandalhão Renan Buiatti, de 2,17m, ajudou. Quando Porto Rico ameaçou chegar perto, foi a vez de Mauricio Silva pontuar. O saque era o ponto fraco dos porto-riquenhos que, àquela altura, tinham tentado 11 vezes, mas nenhum ace havia saído. Jackson Rivera, com dois pontos em três chances, era o melhor do rival do Brasil, que estava sobrando.
Renan foi o maior pontuador de Brasil 3 x 0
Porto Rico (Foto: Inovafoto/CBV)
A subida de Renan pela direita abriu sete pontos: 21 a 14. Depois, o bloqueio triplo brasileiro funcionou. A invasão de Mauricio Silva só adiou o que era inevitável. O Brsasil foi para o set point com Otavio sacando e, numa falha de ataque de Porto Rico, que cortou na rede, o time de Rubinho abriu 1 a 0, com 25 a 16 no placar.
Após grande levantamento de Murilo, o Brasil pontuou e abriu o segundo set na frente. Porto Rico descontou. As equipes então foram disputando ponto a ponto. A seleção só abriu maior vantagem quando Douglas foi sacar. Ele estava muito bem no fundamento, forçando as bolas, o que atrapalhava a recepção porto-riquenha. No ataque de Renan, a equipe chegou a 8 a 5. Foi ele quem ampliou em jogada semelhante. O gigante estava voando. Fez mais um e chegou a sete no confronto. Era o maior pontuador naquele momento.
LEIA MAIS SOBRE VÔLEI NO PAN:
Sintonia fina: Jaque vira a conselheira amorosa da solteira Mari Paraíba
Inimiga nos anos 90, Mireya Luis tenta reerguer Cuba no comando do vôlei
Líbero da seleção faz sucesso com visual chamativo: "Moicano e samurai"
Porto Rico deu uma desacelerada na seleção com dois pontos seguidos. O Brasil voltou às rédeas com um erro de Jean Ortiz. A vantagem de pelo menos três pontos se mantinha. Após um pontaço de Douglas e um toquinho de Mauricio Silva no mais longo rali do set, o Brasil chegou a abrir cinco: 17 a 12. No finzinho, já não era mais possível para os porto-riquenhos segurarem o ritmo brasileiro. O set point veio com uma verdadeira de Murilo Radke em um belo ace: 25 a 17.
Douglas Souza foi um dos destaques da partida
contra Porto Rico (Foto: Inovafoto/CBV)
O terceiro set iniciou de forma diferente, com Porto Rico na frente. Era o tudo ou nada para a equipe de Javier Gaspar, mas o Brasil logo fez com Renan e Douglas, e o empate veio em 6 a 6. O ritmo das duas equipes seguia intenso, e elas disputavam ponto a ponto. Quando Porto Rico passou e conseguiu abrir dois de vantagem no 13 a 11, Rubinho pediu tempo.
A conversa ajudou o Brasil a equalizar o confronto, voltando a disputar ponto a ponto com os porto-riquenhos por um breve momento, mas passando a frente na hora certa. O time brasileiro continuava forçando o saque e, assim, abriu 22 a 20. Em seguida, Porto Rico fez em um ataque, os brasileiros pediram bola fora, mas o juiz deu ponto.
Um bom rali terminou com o ataque de Douglas em cima de Enrique Escalante. O 12 do time verde e amarelo pediu desculpas por atingir o rosto do rival. Porto Rico respondeu na bola seguinte. Mas Mauricio Silva cravou e o Brasil chegou ao match point. Com um ataque de Cruz, o rival aindarespirou e eencostou: 24 a 23. Mas Hector Soto errou o saque e deu a vitória de presente ao Brasil.
FONTE:
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