Goleiro foi campeão do mundo com a seleção italiana em 2006 no mesmo estádio da final da atual Liga dos Campeões. Allegri aposta em semi “interminável” no Bernabéu
Aos 37 anos, Gigi Buffon
não quer encerrar a carreira sem levantar uma única vez a taça da Liga
dos Campeões com o Juventus. Na véspera do jogo de volta da semifinal,
diante do Real Madrid, no Santiago Bernabéu, o capitão bianconero falou
sobre o sonho de triunfar na decisão de Berlim, a mesma cidade onde há
nove anos viveu grandes emoções com a seleção italiana, que saiu da
capital alemã com o título da Copa do Mundo.
- De Berlim (2006) a Berlim (2015) poderia passar uma vida no futebol. São nove anos, eu tinha 28, agora tenho 37, sou mais maduro e a maturidade também ajuda em situações como esta. Na minha cabeça nunca tive dúvidas sobre onde queria chegar. É prematuro para falar em Berlim, até porque, mesmo que a gente supere o Real Madrid, faltaria ganhar a final, o que será muito difícil. Mas certamente não está nos meus planos ir a Berlim nove anos depois para fazer turismo ou aplaudir os outros. Por isso, vamos aproveitar este momento e, o que vem por aí, a gente logo analisa depois - afirmou o goleiro.
Mas as coincidências da temporada do Juventus com o percurso da Itália na Copa do Mundo de 2006 não terminam por aí. Em 2006, antes de chegar a Berlim, a Itália passou por Dortmund, onde derrotou a favorita e seleção da casa, a Alemanha, com gols de Fabio Grosso e Alessandro Del Piero, outros dois ex-bianconeri. A Velha Senhora repetiu a rota neste ano, passando por Dortmund, onde eliminou o Borussia, mas antes de comprar a passagem para Berlim, falta a etapa de Madri, a mais difícil nesta edição. Buffon não tem boas memórias do Bernabéu, estádio onde nunca venceu.
- Eu já perdi no Bernabéu algumas vezes, mas estou em boa companhia, porque tantos times saíram daqui derrotados e tantos goleiros importantes tomaram gols neste estádio. É inevitável que, além do estádio e do clima da torcida, vamos encontrar um time com um valor ofensivo muito importante. O Real Madrid é um time que faz gols em sua casa, vem marcando há 51 partidas consecutivas, claramente precisamos de saber gerir a nossa vantagem no placar com alguma inteligência - analisou.
O
treinador Massimiliano Allegri também está ciente do talento ofensivo
merengue, principalmente em sua casa, e por isso já tem em seu plano
tomar, pelo menos, um gol de Cristiano Ronaldo e companhia.
- Motivar? Não é necessário, este tipo de partidas se preparam sozinhas. De um ponto de vista tático, podemos preparar algumas coisas, temos de ser inteligentes, porque diferentemente do que aconteceu em Mônaco, aqui será impossível fazer um 0 a 0, mas não é por isso que a gente deve deixar de acreditar nesta final - disse Allegri.
Um conceito que o treinador e o goleiro partilharam é que o Juventus precisará saber sofrer para ultrapassar esta batalha do Bernabéu e seguir a estrada em direção de Berlim. O aviso foi lançado primeiro pelo capitão e depois reforçado por Allegri.
- Por mais anos de experiência que um jogador tenha, se você deixa de sentir emoção ao entrar em um estádio como este numa ocasião como a semifinal da Champions, poderia deixar já de jogar futebol profissional. Nunca se criam anticorpos para não se emocionar nestes ambientes, mas a experiência ajuda, claro. Amanhã (quarta) serão 90 minutos muito longos - disse Buffon. Allegri acrescentou:
- Serão 90 minutos longos e intermináveis.
FONTE:
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- De Berlim (2006) a Berlim (2015) poderia passar uma vida no futebol. São nove anos, eu tinha 28, agora tenho 37, sou mais maduro e a maturidade também ajuda em situações como esta. Na minha cabeça nunca tive dúvidas sobre onde queria chegar. É prematuro para falar em Berlim, até porque, mesmo que a gente supere o Real Madrid, faltaria ganhar a final, o que será muito difícil. Mas certamente não está nos meus planos ir a Berlim nove anos depois para fazer turismo ou aplaudir os outros. Por isso, vamos aproveitar este momento e, o que vem por aí, a gente logo analisa depois - afirmou o goleiro.
Buffon se prepara para levantar o troféu da
Copa do Mundo com a Itália em Berlim
(Foto: Getty Images)
Mas as coincidências da temporada do Juventus com o percurso da Itália na Copa do Mundo de 2006 não terminam por aí. Em 2006, antes de chegar a Berlim, a Itália passou por Dortmund, onde derrotou a favorita e seleção da casa, a Alemanha, com gols de Fabio Grosso e Alessandro Del Piero, outros dois ex-bianconeri. A Velha Senhora repetiu a rota neste ano, passando por Dortmund, onde eliminou o Borussia, mas antes de comprar a passagem para Berlim, falta a etapa de Madri, a mais difícil nesta edição. Buffon não tem boas memórias do Bernabéu, estádio onde nunca venceu.
- Eu já perdi no Bernabéu algumas vezes, mas estou em boa companhia, porque tantos times saíram daqui derrotados e tantos goleiros importantes tomaram gols neste estádio. É inevitável que, além do estádio e do clima da torcida, vamos encontrar um time com um valor ofensivo muito importante. O Real Madrid é um time que faz gols em sua casa, vem marcando há 51 partidas consecutivas, claramente precisamos de saber gerir a nossa vantagem no placar com alguma inteligência - analisou.
Goleiro durante reconhecimento
do Santiago Bernabéu (Foto: AP)
- Motivar? Não é necessário, este tipo de partidas se preparam sozinhas. De um ponto de vista tático, podemos preparar algumas coisas, temos de ser inteligentes, porque diferentemente do que aconteceu em Mônaco, aqui será impossível fazer um 0 a 0, mas não é por isso que a gente deve deixar de acreditar nesta final - disse Allegri.
Um conceito que o treinador e o goleiro partilharam é que o Juventus precisará saber sofrer para ultrapassar esta batalha do Bernabéu e seguir a estrada em direção de Berlim. O aviso foi lançado primeiro pelo capitão e depois reforçado por Allegri.
- Por mais anos de experiência que um jogador tenha, se você deixa de sentir emoção ao entrar em um estádio como este numa ocasião como a semifinal da Champions, poderia deixar já de jogar futebol profissional. Nunca se criam anticorpos para não se emocionar nestes ambientes, mas a experiência ajuda, claro. Amanhã (quarta) serão 90 minutos muito longos - disse Buffon. Allegri acrescentou:
- Serão 90 minutos longos e intermináveis.
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