Craque português recebe 37,66% dos votos e fatura prêmio pela terceira vez na carreira. Alemã supera Marta entre as mulheres, e James Rodríguez leva Puskas
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- Queria agradecer a todos que votaram em mim. A meu treinador, meus companheiros, meu presidente. Foi um ano expressivo para mim a nível pessoal e coletivo. Ganhar um troféu com esta dimensão é único. Estou muito feliz. Isto me dá motivação para continuar a trabalhar da mesma forma que tenho feito até agora. Nunca pensei em ganhar três vezes esta bolinha. Espero não parar por aqui. Quero alcançar o Messi – disse o luso, antes de terminar com o grito.
Depois, em entrevista na zona mista, levou a afirmação em tom de brincadeira.
- Não estou preocupado com isso. As coisas acontecem naturalmente, é uma motivação. Não compito só com ele (Messi), mas com todos, Barcelona, Chelsea, Bayern. Futebol é isso, é competir, ver quem ganha e leva os títulos. A vida é assim, no próximo ano trabalharei para estar aqui de novo. Eu me preparo para jogar e ganhar, falar não é o meu forte.
Assim, o português entra num patamar muito restrito da história do futebol, onde só chegaram nomes como Johan Cruyff, Michel Platini e Marco van Basten, pela antiga Bola de Ouro (quando era apenas para europeus e promovida somente pela revista “France Football”), e Ronaldo e Zinedine Zidane (troféu de melhor do ano da Fifa) com três conquistas, e diminuiria a distância para o seu grande rival, Lionel Messi, detentor de quatro (2009, 2010 – quando “France Football” e Fifa unificaram o prêmio -, 2011 e 2012).
Em um ano recheado de títulos coletivos (foram quatro: Copa do Rei, Liga dos Campeões, Supercopa da Europa e Mundial de Clubes), Cristiano Ronaldo brilhou na Copa do Rei com três gols, foi artilheiro da Liga dos Campeões com 17 e fez dois na final da Supercopa da Europa. Só ficou na sombra no Mundial de Clubes no Marrocos, mas mesmo assim foi eleito o segundo melhor jogador da competição.
Além dos títulos coletivos, foi mais um ano de recordes individuais para o camisa 7 do Real Madrid, que se tornou no maior artilheiro histórico de uma edição da Liga dos Campeões com os 17 gols, o primeiro a marcar em duas finais com dois clubes diferentes (Manchester United e Real, superou Raúl na artilharia histórica da Champions marcando o seu 72º gol – está atrás de Messi, que tem 75 -, tornou-se o maior artilheiro da história da seleção portuguesa com 52 gols e foi também o artilheiro dos campeonatos europeus com 31 ao lado de Luis Suárez. Ele encerrou o ano com 61 gols e 22 assistências em 60 jogos.
Cristiano Ronaldo venceu também o troféu de melhor jogador da Uefa e do Campeonato Espanhol. O craque foi reconhecido como melhor do ano por algumas publicações esportivas prestigiosas como a “World Soccer”, a “Four Four Two”, o jornal “Marca”, o “Guardian” e a “Gazzetta dello Sport”. Mas para o jornalista português Luis Miguel Pereira, autor do livro “Segredos da Máquina”, não foram só os gols e os recordes da temporada que ofuscaram a prestação negativa de CR7 no Brasil, onde marcou apenas um gol com Portugal, eliminado na fase de grupos.
Alemã supera Marta e é eleita a melhor do mundo pela primeira vez
Deu Alemanha também na eleição de melhor do mundo no futebol feminino. A meia-atacante Nadine Kessler, de 26 anos, superou a brasileira Marta (pentacampeã entre 2006 e 2010) e a americana Abby Wambach para ficar com o prêmio pela primeira vez.
Kessler foi a grande jogadora do Wolfsburg na conquista da Liga dos Campeões sobre o Tyresö FF, time de Marta, que posteriormente se transferiu para o FC Rosengard. No discurso, homenageou o belga Junior Malanda, do mesmo time, que morreu em acidente de carro no último sábado.
FONTE:
http://glo.bo/1BdaPlB
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