Atacante começa em alta e, é destaque no Bota até cair de rendimento, reclamar da direção e da arbitragem, se envolver em polêmicas e ter o contrato rescindido
Sheik começou em alta no Bota, mas teve o contrato rescindido (Foto: Vitor Silva/SS Press)
Em outubro, teve seu contrato rescindido por divergências com a diretoria, assim como Julio Cesar, Bolívar e Edilson. Uma semana depois da demissão, concedeu uma entrevista coletiva com os demais na qual esbanjou das ironias e deboches, especialmente ao então presidente Maurício Assumpção.
gols, alta e queda
Porém, a partir daí Sheik começou a ficar fora das partidas, por suspensão ou lesão. A primeira foi pouco depois, contra o Corinthians. Ele já não atuaria por ter vínculo, por isso forçou o terceiro cartão amarelo. Ganhou mais alguns dias de folga. Na parada da Copa do Mundo, sentiu dores no joelho. Treinou duas semanas em separado. Em agosto, foi vetado contra o Figueirense por torcicolo. Em setembro, perdeu o duelo com o São Paulo por uma inflamação nas amígdalas. Antes, foi poupado de treino por estar mancando.
Os cartões amarelos passaram a vir. E, assim, as suspensões. Contra o Bahia, quando recebeu seu primeiro vermelho e disparou que a CBF era uma "vergonha", o atacante já havia recebido oito amarelos. Em 23 partidas até então, Sheik havia ficado fora de cinco por suspensão (sendo três como pena imposta pelo STJD) e de três por questões médicas. Depois, veio a jogar mais duas partidas. Ou seja, ficou ausente 32% do tempo, entre Brasileirão e Copa do Brasil. Menos de um mês depois, Sheik teria seu contrato rescindido.
sem papas na língua
Em agosto, o atacante afirmou que a diretoria do clube era "incompetente", que "ninguém é idiota" e que "quem vende sonho é padaria". Gerou repercussão. E Sheik voltou a falar: "Falo o que acho mesmo, ninguém mandou me contratar". No fim do mês, após vitória sobre o Santos, disse que as coisas começam a acontecer "quando o atleta sai da preguiça". Em setembro, ao ser expulso contra o Bahia, disparou que a "CBF é uma vergonha".
'cbf, você é uma vergonha'
Até então, Sheik era o destaque da equipe. Havia marcado os dois gols, de pênalti e de cabeça, mas que de nada adiantaram. Com superioridade numérica em campo, o Bahia virou a partida e venceu por 3 a 2. No dia seguinte, o atacante se explicou em entrevista coletiva no Engenhão e voltou a criticar a arbitragem brasileira. Cobrou a profissionalização dos árbitros, rechaçou os rótulos de polêmico, violento e jogador problema, e ainda indagou: "Não posso desabafar?".
extracampo
Emerson Sheik também ganhou destaque fora do futebol no quesito relacionamentos. No meio do ano, participou de uma entrevista com uma ex-namorada, a atriz e produtora Antonia Fontenelle. No vídeo, o jogador chega a dar-lhe um beijo ao fim. Dois meses depois, o atleta teve um breve romance com a apresentadora Nicole Bahls, durando apenas alguns dias publicamente.
Uma semana após ter sido demitido do Botafogo e um dia após a derrota do time por 1 a 0 para o Palmeiras, ficando na lanterna do Brasileirão, o atacante gravou um vídeo em que aparece dançando de sunga em sua cobertura próximo à praia. A postagem foi feita em seu Instagram.
rescisão e ironias
FONTE:
http://glo.bo/1x3vPK7
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