Mão Santa relembra apresentação em que foi vaiado em Caruaru, critica organização e diz que perdeu a paciência com falhas: "Foi horrível ver todo mundo saindo"
Os
últimos dias foram de reflexão e muita conversa. Mesmo depois de ter
realizado outras três palestras sobre obstinação após a daquele dia 16
de novembro, Oscar Schmidt se via de novo no palco montado em um
shopping de Caruaru (PE). Do alto dele, viu parte dos estudantes de uma
faculdade particular deixar o recinto antes mesmo do início de sua
apresentação, ouviu vaias, perdeu a paciência. Há pouco mais de uma
semana do episódio, o Mão Santa se arrepende de ter decidido cumprir o
compromisso, quando a sequência de falhas e a estrutura diferente da
exigida por ele, apontavam para um dia ruim.
De acordo com o ex-jogador, o atraso dos organizadores para pegá-lo no hotel, problemas de compatibilidade dos laptops e para exibir as imagens num telão pequeno, seguidos de problemas com o microfone fizeram a palestra começar cerca de duas horas e meia depois do previsto.
- Todo mundo é culpado e vítima. O povo é culpado por ter abandonado, vaiado e ter escrito coisas de xingamento. Perdi a paciência, mas não xinguei ninguém. O público também é vítima por ter passado o dia inteiro naquele calor, já que não tinha ar direito, esperando pela palestra na sala. Eu sou vítima porque aceitei fazê-la nas condições que eram as piores possíveis e também porque perdi a paciência. Fiquei com raiva no começo, depois fui entendendo e assumo a culpa de ter perdido paciência. Mas me provocaram muito e não tenho pavio longo. Não posso inocentar os dois organizadores, Ivanildo e Pollyana. Não botaram o que precisava e, na primeira dificuldade, sumiram. Dava um problema e sempre esperavam alguém do público vir ajudar. É um dia para riscar da minha vida - disse.
Oscar ressalta que nunca teve problemas com seu equipamento durante as 720 palestras que já fez. Investe no que há de melhor, já que este é hoje seu ofício. Alega que deste total, só passou por alguma situação adversa em três oportunidades. Em 2014, vinha fazendo de 10 a 20 eventos por mês.
- O meu recall é muito melhor do que o dos carros bons (risos). No ano passado, eu ganhei o prêmio de melhor palestrante. Então, ver o pessoal indo embora foi a pior parte. Foi horrível ver todo mundo saindo. Eu me arrependo muito. Não deveria ter entrando na sala quando começou a dar errado. Queriam colocar a apresentação na máquina deles, depois trouxeram um pen drive de 2GB para tentar copiar, depois não tinha adaptador para o microfone, aí ele começou a falhar e me deram um de mão só que ninguém ouvia nada. E foi saindo gente... Eu não devia ter feito a palestra normal, longa, mas fui até o fim. Faltou um pouco para eu ir embora. Talvez devesse ter feito isso porque me crucificaram.
Nas
redes sociais, alguns estudantes se disseram decepcionados com o
ex-jogador. Outros, relataram ofensas e xingamentos. A coordenadora da
faculdade e responsável pela organização, Pollyana Lima, se disse
pressionada pelos alunos a se posicionar. Uma nota de esclarecimento foi
emitida para enfatizar que a instituição não compactuava "com a atitude
grosseira do palestrante" e que estavam dispensados de fazer um
relatório sobre a palestra.
- Ninguém escreveu que ficaram 1.500 pessoas (cerca de 600 deixaram o local) até o fim e me aplaudiram. Escreveram que xinguei e eu só falo palavrão durante alguns momentos da apresentação e, quando isso vai acontecer, aviso antes. Fui linchado quietinho.
Oscar só retomará sua agenda de compromissos em fevereiro. Passará os próximos dois meses nos Estados Unidos com a família. Em janeiro, iniciará um tratamento em Orlando para ajudar a aumentar a imunidade. Desde 2011, ele luta contra um câncer no cérebro.
- Meu médico do Brasil liberou. Está tudo sob controle, mas o que não atrapalha a gente faz.
Desde que descobri o que tinha deixei de poupar dinheiro. Quero aproveitar a vida e fazer tudo o que desejo - diverte-se.
FONTE:
http://glo.bo/12cSE15
De acordo com o ex-jogador, o atraso dos organizadores para pegá-lo no hotel, problemas de compatibilidade dos laptops e para exibir as imagens num telão pequeno, seguidos de problemas com o microfone fizeram a palestra começar cerca de duas horas e meia depois do previsto.
Oscar lamenta incidente em Caruaru e afirma
que é um dia para riscar de sua vida
(Foto: Reprodução / Facebook )
- Todo mundo é culpado e vítima. O povo é culpado por ter abandonado, vaiado e ter escrito coisas de xingamento. Perdi a paciência, mas não xinguei ninguém. O público também é vítima por ter passado o dia inteiro naquele calor, já que não tinha ar direito, esperando pela palestra na sala. Eu sou vítima porque aceitei fazê-la nas condições que eram as piores possíveis e também porque perdi a paciência. Fiquei com raiva no começo, depois fui entendendo e assumo a culpa de ter perdido paciência. Mas me provocaram muito e não tenho pavio longo. Não posso inocentar os dois organizadores, Ivanildo e Pollyana. Não botaram o que precisava e, na primeira dificuldade, sumiram. Dava um problema e sempre esperavam alguém do público vir ajudar. É um dia para riscar da minha vida - disse.
Oscar ressalta que nunca teve problemas com seu equipamento durante as 720 palestras que já fez. Investe no que há de melhor, já que este é hoje seu ofício. Alega que deste total, só passou por alguma situação adversa em três oportunidades. Em 2014, vinha fazendo de 10 a 20 eventos por mês.
- O meu recall é muito melhor do que o dos carros bons (risos). No ano passado, eu ganhei o prêmio de melhor palestrante. Então, ver o pessoal indo embora foi a pior parte. Foi horrível ver todo mundo saindo. Eu me arrependo muito. Não deveria ter entrando na sala quando começou a dar errado. Queriam colocar a apresentação na máquina deles, depois trouxeram um pen drive de 2GB para tentar copiar, depois não tinha adaptador para o microfone, aí ele começou a falhar e me deram um de mão só que ninguém ouvia nada. E foi saindo gente... Eu não devia ter feito a palestra normal, longa, mas fui até o fim. Faltou um pouco para eu ir embora. Talvez devesse ter feito isso porque me crucificaram.
Falhas nos equipamentos e na estrutura geraram o problema (Foto: Reprodução / Facebook)
- Ninguém escreveu que ficaram 1.500 pessoas (cerca de 600 deixaram o local) até o fim e me aplaudiram. Escreveram que xinguei e eu só falo palavrão durante alguns momentos da apresentação e, quando isso vai acontecer, aviso antes. Fui linchado quietinho.
Oscar só retomará sua agenda de compromissos em fevereiro. Passará os próximos dois meses nos Estados Unidos com a família. Em janeiro, iniciará um tratamento em Orlando para ajudar a aumentar a imunidade. Desde 2011, ele luta contra um câncer no cérebro.
- Meu médico do Brasil liberou. Está tudo sob controle, mas o que não atrapalha a gente faz.
Desde que descobri o que tinha deixei de poupar dinheiro. Quero aproveitar a vida e fazer tudo o que desejo - diverte-se.
FONTE:
http://glo.bo/12cSE15
Nenhum comentário:
Postar um comentário