A CRÔNICA
por
GLOBOESPORTE.COM
O Flamengo teve tudo para chegar aos 40 pontos na tabela do Brasileiro,
mas quem respirou foi o Atlético-PR. Jogando em casa, na Arena da
Baixada, o time paranaense ficou atrás no placar logo no início da
partida, com gol de Eduardo da Silva. Mas pouco depois Cléo empatou e,
no fim da primeira etapa, de pênalti, fez o gol da virada: 2 a 1. Com o
resultado, a equipe de Curitiba se igualou aos cariocas com 37 pontos e
na próxima rodada tenta se distanciar ainda mais da zona de rebaixamento
contra o Criciúma, em Santa Catarina. O Flamengo, por sua vez, pega o
Internacional no Maracanã, com o mesmo objetivo.
O jogo começou morno, com o Atlético-PR, tentando tomar a iniciativa das ações, mas quem saiu na frente foi o Flamengo, logo aos sete minutos, em lance bastante complicado para a arbitragem. Canteros se livrou bem da marcação pela direita e invadiu a área. Rolou para Éverton, que finalizou. A bola bateu no braço de Eduardo da Silva, que estava colado ao corpo, e foi para o gol. O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima foi conversar com o assistente, por conta da possibilidade de impedimento e da infração de mão na bola, e decidiu validar o gol instantes depois. Foi o oitavo gol de Eduardo da Silva, segundo na lista de artilheiros do Flamengo em 2014.
A partir daí, o ritmo ficou intenso - e se manteria assim até o fim. Menos de 10 minutos depois, em outro lance complicado para os assistentes, Cléo marcou seu quinto gol no Brasileiro. Dellatorre apareceu na área, driblou Anderson Pico, deslocou Paulo Victor, mas Chicão salvou em cima da linha. Na sobra, Cléo mandou para a rede, em posição legal. O Flamengo não se intimidou e respondeu com grande jogada de Éverton. O meia partiu em velocidade para o ataque, limpou a marcação, mas acabou facilitando a defesa ao bater sem força. Dellatorre, pouco depois, ainda arriscou de novo do outro lado do campo, mas sem tanto perigo.
Um dado que merece destaque: até os 25 minutos do primeiro tempo, nenhuma falta do Flamengo, e duas do Atlético-PR. Fair play em alta com as duas equipes até então. O time da casa passou a ter a posse de bola no campo de ataque e começou a ameaçar os cariocas com mais consistência. Dellatorre perdeu boa chance, de cabeça, e Sueliton, aos 37, fez a bola cruzar a pequena área, mas ninguém apareceu para completar. A pressão compensou já nos acréscimos, em duelo de Marcelos.
O atacante do Furacão invadiu a área em velocidade e foi derrubado pelo zagueiro rubro-negro. Pênalti que decretou a virada antes do intervalo: outro gol de Cléo.
Segundo tempo intenso, mas sem gols
Atrás no placar, o Flamengo voltou do vestiário disposto a retomar o
controle da partida. Chegou a conseguir em parte nos primeiros dez
minutos, mas não demorou para o Atlético-PR perceber que voltando a
atacar dificultaria a vida do rival. Aos 12, quase Marcelo ampliou a
vantagem. Foi a deixa para Vanderlei Luxemburgo, que resolveu então
promover três mudanças de uma só vez: Eduardo da Silva saiu para a
entrada de Nixon, Anderson Pico deu lugar a João Paulo, e Muralha
substituiu Cáceres. Não surtiu muito efeito. O Atlético-PR continuou a
ir para cima com Dellatorre e a cobrança de falta venenosa de Natanael.
Ele ainda teve outra grande chance, cara a cara com Paulo Victor, que
conseguiu abafar aos 21 minutos.
A pressão acordou o Flamengo, que devolveu em contra-ataque com Nixon. Ele avançou pela direita e cruzou à meia altura, mas ninguém conseguiu completar. O jogo passou a ficar lá em cá, em ritmo forte, muita correria de ambos os lados. O técnico Claudinei Oliveira só fez sua primeira substituição aos 25 da etapa final, renovando o fôlego no ataque: saiu Dellatorre para a entrada de Douglas Coutinho, artilheiro do time no Brasileiro com sete gols e atleta da seleção brasileira que vem sendo preparada para a Olimpíada de 2016.
Mesmo depois dos 30 minutos, o ritmo não pareceu diminuir. Atlético-PR e Flamengo buscavam o ataque, lá e cá, com a colaboração da chuva, que proporcionava alguns escorregões e tentativas perigosas para aproveitar a bola molhada, como a batida de Marcelo aos 32. Apesar da desvantagem no placar, os cariocas não conseguiam manter a bola no campo de ataque e tentavam retomar a posse enquanto o Atlético-PR tocavam na intermediária. A grande chance do Flamengo foi em cruzamento de Éverton. O corte desastrado de Natanael, que mandou a bola no lado de fora da rede, assustou a torcida. A partir daí, além de grande oportunidade de gol para Douglas Coutinho, que parou em Paulo Victor, o anfitrião não teve trabalho para administrar o resultado.
saiba mais
O jogo começou morno, com o Atlético-PR, tentando tomar a iniciativa das ações, mas quem saiu na frente foi o Flamengo, logo aos sete minutos, em lance bastante complicado para a arbitragem. Canteros se livrou bem da marcação pela direita e invadiu a área. Rolou para Éverton, que finalizou. A bola bateu no braço de Eduardo da Silva, que estava colado ao corpo, e foi para o gol. O árbitro Jean Pierre Gonçalves Lima foi conversar com o assistente, por conta da possibilidade de impedimento e da infração de mão na bola, e decidiu validar o gol instantes depois. Foi o oitavo gol de Eduardo da Silva, segundo na lista de artilheiros do Flamengo em 2014.
Comemoração do Atlético-PR em gol
contra o Flamengo (Foto: Joka M
adruga / Agência estado)
A partir daí, o ritmo ficou intenso - e se manteria assim até o fim. Menos de 10 minutos depois, em outro lance complicado para os assistentes, Cléo marcou seu quinto gol no Brasileiro. Dellatorre apareceu na área, driblou Anderson Pico, deslocou Paulo Victor, mas Chicão salvou em cima da linha. Na sobra, Cléo mandou para a rede, em posição legal. O Flamengo não se intimidou e respondeu com grande jogada de Éverton. O meia partiu em velocidade para o ataque, limpou a marcação, mas acabou facilitando a defesa ao bater sem força. Dellatorre, pouco depois, ainda arriscou de novo do outro lado do campo, mas sem tanto perigo.
Um dado que merece destaque: até os 25 minutos do primeiro tempo, nenhuma falta do Flamengo, e duas do Atlético-PR. Fair play em alta com as duas equipes até então. O time da casa passou a ter a posse de bola no campo de ataque e começou a ameaçar os cariocas com mais consistência. Dellatorre perdeu boa chance, de cabeça, e Sueliton, aos 37, fez a bola cruzar a pequena área, mas ninguém apareceu para completar. A pressão compensou já nos acréscimos, em duelo de Marcelos.
O atacante do Furacão invadiu a área em velocidade e foi derrubado pelo zagueiro rubro-negro. Pênalti que decretou a virada antes do intervalo: outro gol de Cléo.
Segundo tempo intenso, mas sem gols
Everton armou jogadas em velocidade
pelo Fla(Foto: Joka Madruga
/ Agência estado)
A pressão acordou o Flamengo, que devolveu em contra-ataque com Nixon. Ele avançou pela direita e cruzou à meia altura, mas ninguém conseguiu completar. O jogo passou a ficar lá em cá, em ritmo forte, muita correria de ambos os lados. O técnico Claudinei Oliveira só fez sua primeira substituição aos 25 da etapa final, renovando o fôlego no ataque: saiu Dellatorre para a entrada de Douglas Coutinho, artilheiro do time no Brasileiro com sete gols e atleta da seleção brasileira que vem sendo preparada para a Olimpíada de 2016.
Mesmo depois dos 30 minutos, o ritmo não pareceu diminuir. Atlético-PR e Flamengo buscavam o ataque, lá e cá, com a colaboração da chuva, que proporcionava alguns escorregões e tentativas perigosas para aproveitar a bola molhada, como a batida de Marcelo aos 32. Apesar da desvantagem no placar, os cariocas não conseguiam manter a bola no campo de ataque e tentavam retomar a posse enquanto o Atlético-PR tocavam na intermediária. A grande chance do Flamengo foi em cruzamento de Éverton. O corte desastrado de Natanael, que mandou a bola no lado de fora da rede, assustou a torcida. A partir daí, além de grande oportunidade de gol para Douglas Coutinho, que parou em Paulo Victor, o anfitrião não teve trabalho para administrar o resultado.
FONTE:
Nenhum comentário:
Postar um comentário